Fifteenth Chapter

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"Não sentir nada por medo de sentir dor
é um completo desprezo."
— Andre Aciman

LUCIANO

Acordei com a luz do sol invadindo o quarto, me fazendo resmungar e cobrir o rosto com o edredom novamente. Virei para o outro lado da cama, passando o braço pelo colchão em busca da mulher que havia dormido comigo.

Depois de muita conversa, acabamos pegando no sono sem ver a hora, senti ela abraçada a mim a noite toda, mas depois de um certo tempo já senti ela ausente, como agora. Abri os olhos e olhei ao redor, vendo que ela não estava mais deitada.

— Cacau? — Chamei, na esperança de que, ela só tivesse caído da cama. Quando não obtive resposta, levantei e caminhei até o banheiro para fazer as minhas higienes matinais.

Após escovas os dentes, optei por tomar um banho e só depois ver onde a mulher da minha vida, havia se metido.

— Bom dia, meu infinito. — Ouvi Cris entrar no quarto, e logo em seguida fechar a porta atrás de si. — Ué, porque você não está na cama.

— Estou no banho, espera um pouco. — Respondo, saindo do box e enrolando uma toalha no meu corpo, saindo do banheiro ainda secando meus cabelos com uma toalha menor. — Bom dia meu cacau.

A mulher cacheada, que estava sentada ao lado de uma bandeja de café da manhã com os braços para trás em busca de apoiar o seu próprio corpo, passeou os olhos por todo meu corpo, parando alguns segundos nas minhas entradas no quadril. Cris suspirou e engoliu em seco, me fazendo sorrir em satisfação.

— Excelente dia. — Ela respondeu com um sorriso malicioso nos lábios, finamente olhando para os meus olhos.

— Gostou do que viu? — Questionei, jogando a toalha que enxugava meus cabelos para o lado, a vendo assentir.

Caminhei devagar até ela, parando em sua frente e entre suas pernas, segurando em seu queixo a fazendo olhar para o meu rosto. Inclinei meu corpo para frente, depositando um beijo singelo em seus lábios, e sendo retribuído no mesmo segundo.

Cris apressou suas mãos, que vieram para a minha nuca e me puxaram para mais perto dela, fazendo com que eu me encaixasse perfeitamente entre suas pernas, só que agora, deitado sobre ela.

— Luciano? — A Ouvi chamar e pisquei algumas vezes, vendo que ela permaneci sentada na cama e eu na porta do banheiro.

Como assim foi só um pensamento?

Sim? — Digo um pouco atordoado, a vendo franzir o cenho.

— Vem tomar café, eu trouxe pra você na cama na esperança de que você estivesse dormindo mas, fui frustrada. — Respondeu, levantando e vindo até mim, para me dar um beijinho de bom dia.

Passei a mão por sua cintura, a prendendo em mim e tentando racionar como minha mente havia viajado tanto. Reconectei nossos lábios em um beijo bem mais profundo, passando a mão para dentro da minha camisa que ela vestia. Como não haviam roupas dela na minha casa — ainda —, emprestei uma cueca limpa e uma blusa, bem típico.

— Acho que quero ser acordado assim todas as manhãs. — Falei ao quebrar o beijo, pervencendo que ela arfou um pouco quando movimento as mãos em sua pele sob o tecido da blusa.

𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬 & 𝐁𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐬 ━━ Luciano NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora