Nineteenth Chapter

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"As pessoas eram a chuva, eu, apenas um chuvisco e ela era um furacão".
John green

CRIS
uma semana depois

Luciano tomou a bola e correu para o gol, tocando para Igor que logo em seguida, perdeu a bola e o jogo voltou a correr para trás. Bufei irritada, e cruzei os braços, olhando para o telão do Morumbi, vendo o placar de 2 a 1 pro Atlético.

— Merda Rigoni, toma a porra da bola. — Lirio gritou, e pós as mãos na cintura demonstrando irritação.

— Que jogo merda. — Reclamei, e mordi o lábio olhando para Volpi, que por um pouco não pegava a bola, mas ele defendeu. — Nossa senhora, da certo não torcer pra esse time, tem como mudar?

— Não, porque se não vamos ter que mudar de namorados. — Minha melhor amiga respondeu, e ponderou um pouco. — Podemos mudar de namorados.

— Ótimo, partiu Europa, Neymar me espera. — Brinco, fazendo com que ela soltasse uma gargalhada.

Voltei a prestar atenção no campo, vendo que Igor perdeu mais uma bola, me levando a pensar que ele não treinava junto dos outros. Esse seria o último jogo, antes da libertadores, e depois só teriam mais dois, para o Natal.

Minha mãe havia pedido que eu chamasse Luciano para passar a festividade conosco, mas logo depois desconvidou, já que sempre passa o Natal com a família dela. Sempre passei com Lirio — desde que a conheci e mesmo estando namorando —, já que a Ceia com a família da minha mãe, era sempre terrível e inconveniente. Toda vez tinham comentários tediosos e repetitivos, prefiro ficar em casa

— GOL PORRA. — Lirio gritou, me assustando e logo olhando para o campo, vendo Luciano correr com a bola embaixo do braço.

— MUITO BEM AMOR. — Gritei, e mesmo tendi a certeza de que ele não ouviu, o mesmo me olhou e apontou para mim, me dedicando mais um gol. — Te amo. — Sussurrei, movimentando o lábio.

— Te amo. — Respondeu do mesmo jeito, me fazendo sorrir boba.

Estávamos cada vez mais comentados, era incrível cada segundo que passávamos juntos e fazendo coisas simples, como a dois dias, quando saímos pra tomar um sorvete, no meu horário de almoço. Foi bem rápido e básico, mas foi especial por ele estar lá.

Os bilhetes não pararam, todos os dias era uma visita aos correios em horários aleatórios, fora as mensagens apaixonadas e melosas que trocavas a cada hora do dia. Era tudo muito incrível.

Aliás, desde que minha mãe o conheceu, não para de perguntar ou de chamar Luciano lá pra casa, o tornando mais parte da família do que fez com qualquer ficante meu. Eu e ela conversamos bastante, depois do ocorrido com Mariano, e fiquei bastante chateado por ela querer "conversar" com o mesmo.

— Rigoni vai fazer um gol nunca? — Ouço minha melhor amiga questionar, me fazendo prestar mais atenção no jogo.

— Se depender dos outros jogadores, não. — Respondo, ouvindo o juiz apurar o final do segundo tempo, resultando um empate.

— Agora só semana que vem. — Ela disse, voltando a sentar-se na arquibancada. — Pra cima deles Flamengo.

— Achei que fosse torcer contra eles. — Comentei e ela negou, franzindo o cenho e olhando uma coisa na bolsa. — Cadê o Tiago?

𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬 & 𝐁𝐢𝐥𝐡𝐞𝐭𝐞𝐬 ━━ Luciano NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora