S/n Slytherin...
Bisneta de Salazar Slytherin, o poder desse nome no mundo bruxo é enorme, principalmente em Hogwarts, mas por ironia do destino, ou não, a bisneta de Salazar nunca estudou lá.
S/n tem poderes herdados de seu bisavô, a garota é fort...
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Acordei do pouco que dormi quando olhei para a cama de S/n ela não estava mais lá. Olhei o relógio e eram 4:30 da manhã. Levantei rápido com esperança dela estar no banheiro, e não estava. Onde ela tinha ido a essa hora da manhã?
Sai pelo escola a procura da garota, decidi não acordar Tom. Os corredores estavam vazios e o frio me consumia, não pela temperatura mas sim pelo medo dela ter feito alguma besteira.
Quando ja estava cansando de procurar me lembrei de um lugar que eu sempre vou quando preciso ficar sozinho. Eu tinha esperanças dela estar lá, mas o medo das coisas que podem acontecer me assombravam, é impressionante e assustador o que essa garota fez comigo e com meus sentimentos em tão pouco tempo.
Corri até a torre de astronomia nunca subi aquelas escadas tão rápido. E lá estava ela, parada na beirada sendo segurada apenas pela barra de ferro do parapeito.
O vento frio balançava seus cabelos e sua blusa que era comprida e passava da altura de sua cintura, o tempo estava frio estamos em outubro mas o vento frio da próxima estação já esta presente. Ela tinhas as mãos apoiadas na barra de ferro e o corpo meio inclinado sobre a barra.
Parei de andar assim que vi ela ali, não sabia o que fazer, não sabia o que ela ia fazer. Não podia chegar de uma vez porque ela poderia se assustar. Fiquei parado por uns minutos pensando no que fazer quando sou tirado dos meus pensamentos.
Sn: Não vou pular. -ela disse calma e isso me assustou ainda mais, não sei porque. — Se é o que quer saber.
Mattheo: Então o que tá fazendo aí sozinha? A essa hora? -disse me aproximando com cuidado.
Sn: Não consegui dormir, estava cansada de ficar na cama. -disse ainda olhando o horizonte. — Já reparou o quanto aqui é alto?
Já estava ao lado dela o vento aqui era bem mais frio, chegava a doer. Sempre que fico aqui é quando eu tô chapado então nem percebo essas coisas, eu só queira afastar ela dessa beirada pra um lugar seguro. Não estou gostando nada dessa conversa dela.
Mattheo: É eu já percebi, mas o que acha de irmos pra lá? Está frio demais aqui, vai acabar ficando doente. -digo tentando convencer ela a sair daqui.
Sn: Não. Eu gostei de ficar aqui. Aqui em cima parece que meus problemas são pequenininhos. -ela diz me assustando cada vez mais com essas palavras.
Mattheo: Eu sei, mas você tá muito na beirada e isso tá me deixando com medo, vamos nos sentar ali atrás. -passo a mão pela sua cintura e direciono até um lugar onde tinha uma escada que dava para se sentar.
Sn: Porque tá fazendo isso? -ela me pergunta confusa seu olhar estava distante.
Mattheo: Porque eu me preocupo com você. -falo me sentando ao seu lado e colocando minha blusa sobre seus ombros.
