O Tratamento

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Riolu ficou por uma semana no centro pokemon e se recusou a ficar perto de qualquer humano, e ele so deixou a enfermeira joey tocá-lo com muita insistência da parte de Chansey o pokemon ajudante da joey.

Vanessa foi interrogada mas ela disse que não era culpa dela, e dizia que riolu era o culpado de tudo, até que o pai dela apareceu e deu um sermão para essa vida e mais uma três.

A liga de kanto acabou sendo cancelada por conta disso e a vacanessa ficou detida por uns três mêsses na delegacia, até o sr.gabriel ir pegá-la e disse que até que ela mostrasse que mudou ela não tocaria em nenhum pokemon e daria adeus a todos os luxos que se esbanjou todos esses anos.

Pikachu e gengar ficaram ao lado dele o tempo todo, e eh fiqui um pouco mais afastada, pois queria dar espaço para ele se sentir avontade.

Agora estamos no avião e riolu esta sentado na cadeira ao meu lado um pouco afastado, com um tapa olho preto que a enfermeira joey conseguiu oara esconder a cicatriz. Eu não posso julgá-lo por manter distância mesmo de pessoas que querem ajudar. Os abusos que ele sofreu eram muito sérios, e era óbvio que ele teria problemas de confiança em outras pessoas.

Quando pousamos eu me levantei e dei espaço para ele passar.

Eu: vamos?

Ele desceu da cadeira e seguiu em frente sem soltar nenhum som.

Uma semana após a nossa volta riolu não tinha feito nenhum movimento ou som em quanto eu ou o professor Nogueira estávamos por perto, mas de acordo com pikachu e os outros ele já estava começando a se abrir com a equipe e parecia gostar bastante de nebulino.

Foi numa noite, duas semanas depois, que eu acordei ouvindo murmúrios assustados. Eu olhei para o canto perto da minha escrivaninha e era riolu que estava se contorcendo e tinha pequenas lágrimas nos olhos.

Riolu: (não....por favor!!...não me machuque!......eu vou...ser melhor..)-- ele murmurava.

Ele estava tendo um pesadelo.

Me aproximei e balancei seu ombro levemente.

Eu: riolu? Riolu acorda.-- eu o chamei e ele logo abriu os olhos e se afastou de mim as precas.-- pesadelos?-- eu perguntei, mas ele não respondeu. Só depois de alguns segundo que ele acenou com a cabeça.-- sabe...-- eu comecei e ele olhou pra mim.-- quando eu era pequena, as crianças da minha antiga escola ficavam me provocando por causa da cor do meu cabelo e dos meus olhos. Basicamente, elas tornaram um objetivo de tornar minha vida um inferno. Rabiscadas minha mesa com xingamentos, destruíram meu material, e já tentaram me trancar no armário uma vez.-- eu falei me lembrando do meu outro mundo e riolu me olhava atentamente.-- por causa disso que tinha muitos pesadelos com meus avós me abandonando como meus pais fizeram, mesmo eu sabendo que isso nunca iria acontecer.-- eu abracei meus joelhos com um sorriso triste, e riolu parecia mais relaxado.-- meu avô morreu em um acidente de carro, e minha avó de parada cardíaca a quase um ano...eu estava morrendo de medo de ficar sozinha...foi quando de alguma forma eu vim pra cá, pra Alola. Perdi uma família pra ganhar outra que cresce a cada dia.-- eu sorri e enxuguei meu olhos lacrimejando.-- o que eu tô querendo dizer, é que nem todos os humanos são iguais a Vanessa, tem gente que só quer ajudar. Mas eles só podem se você der uma chance.-- eu sorri e me levantei indo até a minha mochila, e tirei dentro minha vaquinha de pelúcia a Mimi, que foi um presente do meu avô quando eu era pequena.-- toma. Pode ficar. Eu sempre abraçava ela quando tinha pesadelos.

Riolu me olhou ainda meio desconfiado, mas ele foi se aproximando aos poucos até tomar a Mimi das minhas mãos e abraçar com força

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Riolu me olhou ainda meio desconfiado, mas ele foi se aproximando aos poucos até tomar a Mimi das minhas mãos e abraçar com força.

Riolu: (...o..obrigada...)-- ele disse baixinho.

Sorri gentilmente.

Eu: de nada. Boa noite.-- eu voltei pro sofá e fui dormir mas podia sentir o olhar dele em mim até pegar no sono.

Depois daquele episódio, riolu se abriu um pouco mais comigo e começou a falar mais. Só que ainda estava desconfiando dos outros e não gostava multidões e nem de gritaria. E além disso, ele sempre era visto abraçado com a Mimi. Que fofo!!

Ele se juntou aos treinos quando a enfermeira joey de Mele-Mele disse que ele já estava saudável o bastante pra voltar a praticar.

As coisas estavam indo bem...aos poucos mas bem.

Eu e os pokémonOnde histórias criam vida. Descubra agora