Candelabro

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Na sombra
de nossos sentidos
caminha silencioso
um candelabro

espreita, no macabro
de cochichos entre paredes
de sons mudos bestializados
versos cegos de poetas
um abismo raciocinado

sem que lhes sinta
o aproximável
nem mesmo ao toque
aconselhável
abraçava os teus demônios

candelabro, ilumine
todo trêmulo pensamento
que nos obriga a retroceder
que nos obriga a ser menos
que uma ilusão da realidade.

~Apoloet

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