Pare
não diga nada
respire devagar
na madrugada
onde os medos
ressoam sutilmente
e sobem pela escada
da tua vasta mente
pavor, que sentes
reescreve fábulas
sobre tua escrivaninha
leva consigo, mágoas
o ar nefasto pesa o ambiente
teu sonho pesa o teu corpo
que nada em busca do oriente
prometido a ti, reverberar
nos eixos de tua consciência
descobres a morte e cura a lepra
pois nada é tão vagaroso
quanto caminhar no limbo assombroso
que te inspiras a confabular.
~Apoloet
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Pareidølia
Poetry"viagens bruscas pro inestimado ou buscas por um acaso indeterminado." -∆ Pareidolia reune vários poemas de cunho psicológico, filosófico, subjetivo, metafórico, melancólico, romântico, crítico-social. Minha nova obra pretende fazer com que o leitor...
