Sou meu próprio prisioneiro
entre o tempo e o espaço
habituado, acostumado
à introspecção, férrea como açodevorando páginas
escrevendo minha própria narrativa
ou uma autobiografia desesperadora
de minha mente apática, gradativaentropia que me digere
ossos, carne, versos, silêncio
não entro em metamorfose
pois estou em eterno suplíciodentro do casulo
eu me fecho ao vasto mundo
eu me nego, eu me reprimo
convivo com meus demôniosque sussurram nos meus ouvidos
lembranças amarguradas
todos meus medos, sempre tingidos
por uma tinta negra, obscura
decoram meu casulo intangido.~Apoloet
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Pareidølia
Poetry"viagens bruscas pro inestimado ou buscas por um acaso indeterminado." -∆ Pareidolia reune vários poemas de cunho psicológico, filosófico, subjetivo, metafórico, melancólico, romântico, crítico-social. Minha nova obra pretende fazer com que o leitor...