Defronto cada notícia
como se as fossem me devorar
eu sei, sinto pouco, receio tanto
mas as imagens me alienam a acreditarum munto perfeito aos olhares turvos
uma exposição íntima que definha
a pele e a mente à condição inerente
de contemplar a escuridão que vos permeiaa humanidade escarnece em véu próprio
fazem da arte, um comércio à céu aberto
trazem a loucura do mundo aos cavaletes
trazem a fagulha do silêncio em sutis pinceladasdenigrem a beleza que um dia existiu
pois lá fora, não há caos oportuno melhor
obras caras, mentes obscuras, corações vazios
entonado seja o grito que na multidão se perdeu
e nas telas vivas, encontra seu cruel valor.~Apoloet
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Pareidølia
Poetry"viagens bruscas pro inestimado ou buscas por um acaso indeterminado." -∆ Pareidolia reune vários poemas de cunho psicológico, filosófico, subjetivo, metafórico, melancólico, romântico, crítico-social. Minha nova obra pretende fazer com que o leitor...