Vistosa névoa cinzenta
que vos chama a maré escarnenta
a ilusão de um coração congelado
que ao alto, cobre o céu estreladonada é perene ao acaso
nossos destinos estão entrelaçados
entre o abismo da mente e o profano da carne
vos resta um silencioso mar tardiotarda a cortina que recobre
nossos olhares tão singulares
assimétricos, clementes por esperança
neste encouraçado, nossos sonhos hão de afundarsubmergido em medo e retenção
acalma esse teu coração assustado
a última sinfonia que ressoa no atlântico
não é a de um colapso ou falha que for
e sim a de contos de amor amasiadomovidos pelo pecado
as pobres vítimas de um naufrágio
naufragadas em suas próprias ficções
vivendo a selvageria interna e veroz
assombradas por um infortúnio ferozlentamente, afogam
submergem para seus amores proibidos
uma dança da morte, um véu de remanso
vossa última orquestra, a fata morgana.~Apoloet
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Pareidølia
Poetry"viagens bruscas pro inestimado ou buscas por um acaso indeterminado." -∆ Pareidolia reune vários poemas de cunho psicológico, filosófico, subjetivo, metafórico, melancólico, romântico, crítico-social. Minha nova obra pretende fazer com que o leitor...