A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destino

Capítulo 2: Philip

– Veja só, quem diria, nos encontramos de novo, velho amigo.

– A quanto tempo, meu amigo Quantum – disse a figura encapuzada já em um distancia suficiente para sua voz ser ouvida por Quantum.

– Deixe-me conferir se é você mesmo – disse Quantum com a mão no queixo.

A figura acenou positivamente com a cabeça e retirou a espada de suas costas revelando ser uma quase igual a de Quantum, com a diferença de que sua lâmina também era afiada, porém aparentava ser feita do que parecia uma rocha sedimentar com várias camadas diferentes, fora isso, tinha o mesmo tamanho da espada de Quantum e o exato mesmo símbolo em um dos lados da espada, a figura então retirou o capuz revelando ser um rapaz de cabelos castanhos e olhos de mesma cor.

– É, está confirmado, é bom revê-lo depois de tanto tempo, Philip.

– Digo o mesmo para você Quantum, não sabe o trabalho que foi te encontrar.

– Entre, ponha seu cavalo em nosso estábulo, melhor do que ficar aqui no meio do nada – disse Quantum apontando para a entrada da aldeia, Philip então seguiu o amigo.

– Quantum, quem é este estranho que o acompanha? – disse Milton olhando Philip assim como os outros aldeões.

– Meus amigos, sem preocupações, este é Philip, um grande amigo meu que a muito não revejo, podem ficar despreocupados que ele não faz mal a quem não merece.

– Como tem tanta certeza

– Senhor Milton, se eu não conhecesse meus aliados minha cabeça estaria fora do lugar a muito tempo.

– Muito bonita e agradável é esta aldeia Quantum, e o muro? – perguntou Philip sobre o muro semi construído.

– Ah sim, o muro? é que tiveram alguns...problemas por aqui esta manhã e decidi que seria melhor construir um muro nem que seja de madeira com palha.

– Deixe‐me adivinhar, um problema envolvendo cavaleiros negros? – Quantum fez que sim com a cabeça para a pergunta de Philip.

– Mas enfim, Philip, o que o trás até mim? pois duvido que veio de longe só para me dar oi e ver onde moro.

– Bem, é justamente sobre os cavaleiros negros que eu queria falar com você, se você não passou os últimos meses dormindo deve saber o que está acontecendo em Escandinávia não é.

– Sim, pelo que fui informado cavaleiros negros e mercenários bastardos estão indo a várias aldeias e cidades e destruindo tudo a mando de um tal de Visad... Visado ou sei lá o que.

– Izard – corrigiu Philip – só que infelizmente, a situação é muito, mas complicada do que um bastardo rico contratando um exercício de outros bastardos.

– Pois então o que a de ser mais complicado que isso – disse Quantum em dúvida.

– Estes cavaleiros negros não estão só destruindo aldeias e pequenas cidades, eles estão dizimando reinos inteiros por toda a Escandinávia, como foi o caso do reino de Danmark e inclusive Sverige, o reino de meu rei e o maior e mais poderoso de toda a Escandinávia.

– Espere, você disse SEU rei?! Não me diga que você é um... – disse Quantum em reação à fala de Philip e notando que ele estava com uma armadura com algumas placas de aço nos ombros, peito, antebraços e canelas, além de com uma cota de malha por baixo.

– Sim Quantum, eu me tornei um cavaleiro real do grande reino de Sverige.

– Sério?! – a expressão de surpresa no rosto de Quantum era explícita.