Capítulo 4: Iohannes

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 "> Regra 3 para o uso de encantamentos: Nomes.

  > Diferente de feiticeiros e criaturas como trolls e dragões, que já nascem com a magia dentro de si, nós magos precisamos cria-la através de mana, seja essa mana retirada de outros seres vivos ou de nosso próprio corpo. E por tal poder não ser suficientemente potente por conta de estar sendo conjurado por simples seres de carne e osso como nós, temos o costume de dar nomes aos encantamentos.

  > Segundo os maiores estudiosos, o nome é uma força poderosa, e não somente algo para identificar um ser ou um objeto. Um ser humano com nome por exemplo, é capaz de usar melhor os neurônios cerebrais ativadores de mana, e consequentemente, fazendo com que magias mais poderosas sejam feitas.

  > O mesmo funciona com relação a objetos sem vida e principalmente para energias feitas de mana, ou seja, dando nome ao encantamento específico assim que descobri-lo faz a "força do nome" agir sobre ele, o tornando mais poderoso.

  > Por este motivo, assim que um mago usa a mana de seu corpo ou de outro ser vivo para lançar um poder mágico, deve-se ao mesmo tempo recitar o nome dessa magia em específico.

  > Dando um exemplo: Uma magia de cura, normalmente usada por druidas ou curandeiros, sendo ela do nível intermediário por exemplo, pode-se curar com facilidade uma perna ou braço quebrado, porém, dando um nome a esta magia de cura como: "Cura abençoada dos elfos da luz", a tal magia que curava um membro quebrado passa a ficar mais potente, podendo então curar até mesmo um órgão interno perfurado com facilidade.

  > Portanto, para os magos de nível iniciante que estão aprendendo os conceitos básicos da magia, é sempre bom dedicar um tempo a memorizar os nomes dos encantamentos que querem usar.

  > Mas claro, toda a regra tem sua exceção: Se o encantamento for manipulado através de um cajado, varinha ou qualquer artefato ou arma que possua a capacidade de criar mana por si só ou então o encantamento seja suficientemente poderoso (encantamentos de nível avançado e acima), dar ou recitar um nome ao encantamento antes de usar não fará tanta diferença, até por que, os nomes servem apenas como uma pequena melhora para auxiliar na eficiência de magias mais fracas e/ou intermediárias, ou seja, não é obrigatório usar nomes quando a magia usada é capaz de destruir um povoado ou cidade inteira em questão de minutos.

  > Regra 4 para o uso de encantamentos..."

                             – "Manual de um grande mago", por Tyler Ifrot. Livro didático principal usado na Academia de magia da Estada dos Magos.


   Quantum, Philip e Victyr partiram então para o próximo ponto onde iriam encontrar mais um companheiro para sua jornada.

– Bem, não foi uma caminhada tão longa como a de Pomar Brando até Lordrian – exclamou Quantum

– Mas era óbvio, visto que Pomar Brando aparenta estar no fim do mundo. – disse Philip ironizando.

– Mas então, chegamos? Que lugar é este?

– Um aparente templo de adoração Alfir, e sinceramente um dos maiores que já vi – Disse Philip olhando para a imensa estrutura que mais parecia um castelo.

– Como este lugar enorme não foi reduzido a ruinas pelos cavaleiros escuros?

– Já esqueceu‐se, Quantum? – respondeu Philip retoricamente – eu lhe falei que o contratante dos cavaleiros negros os proibiu de atacar a estada dos magos e templos de adoração élficos.

– Verdade, tinha me esquecido, isso é realmente estranho, mas isso não parece nem de longe com um templo.

E então os três a galope foram em direção ao enorme templo de adoração Álf, chegando próximos ao grande portão do templo, em cima enorme muralha que protegia o interior avistaram‐se um grupo de pessoas armadas com bestas prontos para atirar nos espadachins, porém ouve-se uma voz vinda de atrás do portão.

A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora