Capítulo 9: Svalvart

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                                                   PARTE II: SVALVART

                                "O que a vingança leva alguém a fazer?"


Passando-se então quase duas semanas desde o ocorrido confronto com o mago Izard e o reerguimento do reino de Sverige, Luker, Victyr e Iohannes nomeados como novos cavaleiros do reino e Audax nomeado o mais novo rei, que por sua vez encontrava-se na sala de reuniões junto a Philip, seu mais novo conselheiro além de também nomeado grão-mestre dos cavaleiros de Sverige, para discutir sobre os assuntos envolvendo a reconstrução da capital e estabilizar as forças do reino e arredores.

– C-certo, então Philip, qual é a situação das casas e estruturas destruídas da capital? – perguntou Audax.

– Bem...estão destruídas – disse Philip em tom de ironia – porém, todos os soldados, engenheiros e até os cidadãos estão fazendo o possível para tudo se estabilizar e, em breve, tudo voltará como se o reino jamais houvesse sofrido um ataque em sua história.

– Ótimo, e em relação a nosso exército? Está tudo correndo em ordem?

– Hum, em relação a este assunto...sofremos grandes baixas. Os cavaleiros negros não tiveram quase nenhuma piedade, eles usaram os calabouços para prender os civis e soldados para tortura-los quando lhes era de agrado, enquanto que os cavaleiros, para não lhes gerar problemas, infelizmente executaram todos.

– O que?! – exclamou Audax amedrontado, Philip com está reação somente acenou com a cabeça confirmando o que ele mesmo disse.

– Com relação a nosso exército, temo que estamos em grande fraqueza, ah poucos de nossos guerreiros e somente sobreviveram dois cavaleiros, dependemos, ao menos por enquanto, de nossas alianças com os outros reinos de Escandinávia.

– E-espera, você disse que sobreviveram dois cavaleiros, quem são?

– Os dois cavaleiros que sobraram fui eu, pois consegui fugir antes da eminente derrota, e outro que conseguiu esconder-se durante a dominação, este é o Sir Ateus de Norway – disse Philip.

– Ó-ótimo, se ele conseguiu sobreviver que dizer que ele é destemido, por favor traga ele até mim Philip – falou Audax.

Philip então mandou que chamassem o tal cavaleiro sobrevivente, eis que então ele entra na sal de reuniões, um homem aparentando ser jovem, de cabelos longos e pretos, de armadura apenas utilizava manoplas e as pernas de uma armadura, sem elmo ou espaldar e de uma vestimenta de pano leve no lugar do peitoral, e em sua cintura encontrava-se uma bainha guardando uma espada que aparentava ser uma espécie de rapieira, o cavaleiro então fez uma se curvou em posição de reverência a Audax e então começou a falar.

– Vossa majestade, chamo-me Ateus de Norway, sinto-me honrado de estar diante de ti, o que posso fazer para lhe servir?

– B-bem, olá Sir Ateus, pelo que Philip me disse, vo-você é o um dos únicos cavaleiros que restaram – disse Audax um pouco receoso de falar aquilo.

– Sim, meu rei, infelizmente. – disse Ateus deixando Audax ainda mais amedrontado.

– I-isso é deveras ruim para Sverige, visto que bossas defesas estão enfraquecidas, devemos resolver este problema antes que venham grotas inimigas e nos m-massacrar, Philip, o-o que faremos caso isso aconteça?

– Caso ocorra de estrangeiros de outras terras virem nos atacar, devemos juntar o máximo de homens possível, de preferência bem treinados, seja os poucos daqui ou de nossos aliados de Escandinávia, porém não se esqueça que mesmo que nossos homens estejam em menor número, os que temos e sobraram são de valia igual a um grande batalhão, então não a de ficar preocupado amigo – explicou Philip – e agora, devemos começar a treinar as novas gerações, levar nossos jovens aprendizes de cavaleiros a glória.

A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora