A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destino

Capítulo 3: Victyr

   Depois de bastante tempo, Quantum e Philip finalmente chegam a Lordrian, uma das mais cobiçadas cidades de Escandinávia, isso por suas duas principais atividades que fazem a cidade se encher de moedas, a fabricação de cervejas e o comércio, em Lordrian, e somente em Lordrian, se fabrica a cerveja preta lordriana, um caneco vale por cinquenta coroas e é apreciada por todos os nove reinos por seu tamanho gosto que muito acreditam ser divina, não apenas isso como o comércio em Lordrian também é muito popular entre os povos de Escandinávia, lá se encontram comerciantes de diversas terras diferentes trazendo consigo as iguarias e maravilhas de suas moradas, fazendo a cultura de Lordrian ser a mais diversificada.

– Então, finalmente chegamos a Lordrian? – disse Quantum já cansado pela viagem.

– Sim, chegamos a esta tão adorada cidade. – disse Philip enquanto ele e Quantum galopavam com seus cavalos sobre um pequeno morro para ver a cidade por cima. Quantum esticou confortavelmente seus braços para cima.

– Ah sim, finalmente podemos descansar e beber uma boa cerve... – Quantum então para sua frase ao avistar Lordrian de cima da montanha, lá se encontrava ela, com a maioria das grandes casas quase totalmente destruídas, algumas partes dos muros da cidade com a aparência de terem sido quebrados pela fúria de Vidar em partes da cidade também podia-se ver nuvens de fumaça subindo aos céus – droga – disse Quantum ao ver o estado deplorável de Lordrian.

– Pois é, meu amigo, me parece que a cerveja Lordriana ficará para mais tarde. Por agora, devemos encontrar Victyr no meio desta bagunça.

Com isso, Philip e Quantum desceram de seus cavalos para seguia-los pelas rédeas até um local um pouco mais afastado da cidade para assim, conseguirem ir para lá sem mais confusões do que já se podia ver. Logo após isso, os portadores foram para mais próximo da cidade em chamas, olhando atentamente, procurando talvez possíveis ameaças para impedi-los de talvez tentar resolver a situação. Naquele momento então, Quantum e Philip ouviram gritos de desespero seguido de passos rápidos cada vez mais próximos.

– Socorro, Socorro – Viu – se então um homem vestido com uma armadura de aço escuro cobrindo todo seu corpo exceto pela cabeça sem capacete ou elmo, aparentava ter tido uma grande luta pois seu rosto estava com algumas marcas de queimaduras e o nariz estava sangrando – Socorro! Me ajudem! um desgraçado está... – antes do sujeito conseguir terminar de falar, algo que parecia ser uma lâmina em chamas atravessou seu peito, o fazendo vomitar sangue e deixando seu corpo cair no chão.

– Toma essa seu gambe de merda – uma voz misteriosa um tanto peculiar foi ouvida se aproximando, Quantum e Philip então se entreolharam e deram um leve sorriso.

– Essa lâmina de fogo...

– Esta língua...só pode ser ele.

E então aparece um rapaz de cabelos loiros e olhos azuis que vai até o homem morto e retira a lâmina em chamas que havia atirado em seu corpo, eis que as chamas se apagam revelando uma espada do exato mesmo porte que a de Quantum e Philip, porém a lâmina era feita do que parecia ser uma espécie de metal bem preto com alguns detalhes de cor semelhante ao fogo na lâmina, e em um de seus lados o mesmo símbolo das demais espadas de Quantum e Philip.

– Victyr, grande homem, ainda com toda aquela destreza, não é? – disse Quantum animado por rever seu velho amigo.

– Hein? Quantum? Qualé meu parça, tudo susa? Ainda com todo aquele rapidez de delivery?

– O quê? – disse Quantum sem entender a linguagem peculiar do amigo.

– Philipão, comé qui tá essa força meu brother, continua com todo aquele nipe?