Ano 843, Escandinávia.
Em uma manhã em que o sol raiava e com uma leve brisa no ar, Iohannes encontrava-se sentado no vasto e belo jardim na área interna do castelo real de Sverige, com suas pálpebras fechadas, uma expressão que fazia suas poucas rugas da testa se mostrarem, cabeça apoiada na palma das mãos e seus cotovelos apoiados em suas coxas. E então um outro homem de cabelos loiros e olhos azuis vai até o meio-elfo e senta ao lado dele e logo em seguida lhe dando um grande tapa em suas costas, o fazendo sair de sua concentração e olha-lo diretamente com um olhar não tão amigável quanto de costume.
– Eae mermão, que cara de debochado? O que tá pegando nessa super cabeça? – Disse Victyr com um olhar sorridente, Iohannes então fechou os olhos novamente e dando um leve suspiro.
– Somente pensando em alguns assuntos pendentes.
– Eita, cê qué uma mão nesses bagulho?
– Bem... já que é assim, me dê sua sugestão. O décimo terceiro aniversário de Markus está para chegar, e passei os últimos dias pensando algo para dar a ele como presente, além de algo em comemoração de sua nomeação a cavaleiro aprendiz, mas nada me vem em mente de algo que possa deixa-lo feliz, preciso urgentemente de uma sugestão.
– A mano, era isso? tranquilo cara, é só pensar nas parada que ele é fissurado, entendeu? Ele num é amarrado em mete bala nos gambe? Dá algo nesse naipe pro muleke.
– É uma boa ideia, mais não seria exatamente meu se pedisse aos artesãos do reino fazerem um arco ou uma besta a ele, e mesmo se eu desse a ele um dos arcos que meu pai tinha...não sei se seria o suficiente – Iohannes com esta linha de pensamento começa a vagar pelo jardim com seus olhos em busca de uma resposta, o portador então para seu olhar em um canto do jardim ao avistar o que parecia um ser um arbusto de relativo tamanho, suas pequenas folhas verde-escuras a faziam ter um pequeno destaque dentre todas as outras coloridas plantas e flores do local, além de que neste aparente arbusto estava pousado um pequeno passarinho de cor avermelhada, Iohannes fixamente começou a olhar para esta planta, até que em seu rosto surge um grande sorriso para logo após dar um leve tapa no peito de Victyr – Finalmente! Acho que achei algo de interesse daquela brilhante criança, lhe devo agradecimentos, Victyr.
– O que tá pegando, mano? Qual foi azidéia? Vai dá o que pro carinha?
– Todos vão ver no dia certo, amigo, mas por hora, devo providenciar o presente.
(Cinco anos antes.)
Uma semana após sua partida, Quantum finalmente chega ao reino de Danmark, indo então diretamente a casa de sua velha amiga, trazendo consigo diversos itens para a alegria daquela pequena e adorável que Luker deixara em suas mãos. Deixa seu cavalo e vai lego para o pequeno quintal em frente a casa, onde vê então uma criança, com cabelos pretos e olhos de cor acinzentada, segurando algo parecido com uma besta, colocando um virote nela e a armando, ele logo então a apoia em um pedaço de tronco para poder mirar com mais precisam no boneco de palha que estava a poucos metros de distância, Quantum vendo aquilo abre um grande sorriso andando até ele.
– Treinando a pontaria novamente, Markus? Desse jeito todos os seus inimigos irão ter de lhe implorar misericórdia para viverem – disse Quantum em um sarcástico tom e ainda ostentando um grande sorriso. Markus para de sua concentração e olha de canto para Quantum, somente para dar um leve virar de olhos para novamente voltar a sua mira ao boneco de palha, ativando a besta e acertando o virote em cheio na marca em vermelho na cabeça do boneco.
– Oi, tio Quantum – disse a criança de forma fria e firme sem olha-lo diretamente. Quantum vai então para mais perto e dá um afago em sua cabeça.
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A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destino
Fantasy"Não somos donos de nosso próprio destino, mas podemos molda-lo ao nosso favor". O que isso quer dizer? Tudo é governado pela ordem e o caos, pela luz e a escuridão, com nenhuma prevalecendo mais do que a outra, assim mantendo o perfeito equilíb...