Capítulo 17: Uma sentença justa

1 0 0
                                    

   Aos céus estava sua nave de interceptação, indo ao destino nunca encontrado por outros, ao longe e bem acima de qualquer nuvem, se vê a mais inacreditável visão que o homem talvez algum dia contemplaria, estava em seu mais belo brilho em dourado, uma cidade, flutuando nos céus tal como um enorme pássaro, estruturas, edifícios, casas, todos da mais bela arquitetura tal como falam dela em dia atuais, abaixo do grande chão flutuante que segurava tal cidade, avistava-se o que aparecia ser turbinas tais como as de um grande avião. Vai então Balder pausar em suas bordas no que parece ser um porto, Balder então com ares de derrota e com seu semblante deplorável de derrota, a vista então percebeu, diversos soldados em formação tal como formando duas filas em cada lado da plataforma, soldados estes com belos corpos femininos, brilhantes armaduras douradas e elmos cobrindo grande parte de seus rostos além de o que parecia ser um par de pequenas asas nestes capacetes tal também como em suas costas além de segurarem grandes lanças de dois gumes, eis que então caminhando rumo ao bastardo que encontrava-se saindo de sua nave, vinha uma beldade na forma de uma linda mulher, esvoaçando seus lisos cabelos aloirados, com seu belo formato de corpo ostentando beleza e coberto por uma linda vestimenta de detalhes prateados e com uma bela capa de tom azulado para realçar sua tão bela aparência, seu rosto, porém sua face nada combinava com seu corpo, não por não ser belo tal como o restante mas por uma expressão de ódio que se direcionava ao desprezo em carne e osso, fazendo sua feição ficar enrugada, ela então chegando o mais próximo possível de Balder usar sua bela e macia mão para segurar e puxar a orelha de Balder com toda a força.

– Ai ai ai ai, para! Por favor, para! – dizia o desprezível pela dor do momento.

– Parar?! Parar com o que exatamente?! Parar de lhe punir por um ato tão monstruoso como o que fez?! Tens alguma mínima noção do perigo dessa sua altitude?! – exclamava a bela moça com tons enraivecidos em sua voz.

– Tudo bem! Não faço mais! Por favor, cesse meu castigo!

– É até mesmo difícil de acreditar que tu saíste de meu ventre, é difícil de acreditar que eu mesma lhe eduquei, se não fosse meu filho, eu o desmembrava aqui mesmo! – ela então ainda com a mão na orelha de Balder o coloca ao chão finalmente o soltando, deixando claramente sua orelha vermelha em dor – Valquírias! Levem este terrorista ao seu devido julgamento antes que eu lhe arranque um dos olhos!

Eis então que alguns dos soldados que antes encontravam-se imóveis e mexem-se para prender as mãos do infeliz tal como precisa e leva-lo ao julgamento tal como merece.

Chegado Balder junto as Valquírias no local destinado, se via um grande palácio com paredes e teto banhados em ouro com diversos detalhes de fazer qualquer engenheiro cair em prantos por tanta inveja. Pilares de sustentação por todo o lado, esta bela sala encontrava-se então cheia, nela havia diversas pessoas de pé conversando e em formação vários soldados agora de aparência masculina e com armaduras de prata com alabardas em mãos, cada uma delas com detalhes e características diferentes tanto em aparência quanto em vestimenta. Após Balder entrar na sala junto as soldadas, todos pararam suas conversas paralelas para focarem-se somente nele. Reto após a entrada, se via um longo e polido tapete branco que seguia-se até uma grande estrutura que nela encontrava-se um belo e esculpido trono com dois menores abaixo dele, e no grande trono, se via sentado uma figura intrigante, um homem de longos cabelos e barba volumosa e de coloração que demonstrava sua grande sabedoria e experiencia de vida, tais como as rugas sobre seu rosto, vestia-se com uma bela armadura de ferro reluzente com detalhes em couro, olhava para o ser que vinha de mãos presas com olhar claro de desprezo vindo de seu único olho bom e que brilhava ao enxergar a luz. A esquerda, abaixo do trono maior, encontrava-se uma outra pessoa, uma pessoa aparência bem mais jovem e de porte atlético, com cabelos compridos até as orelhas, ondulados e loiros, sua pele era de tom avermelhado e vestia usa uma túnica dourada. Estes dois indivíduos realmente chamavam a atenção, mas não tanto em comparação com o que estava logo atrás deles. Atrás da estrutura do trono, havia um espaço ao qual, se localizava um estranho objeto, um grande cubo de cores roxo-escuras que parecia estar flutuando no ar, e nele se prendiam o que pareciam ser diversas correntes prateadas, como se segurassem o cubo para não sair flutuando como um balão de gás hélio. E então, quatro homens segurando algo parecido com trompetes começam então a tocar sincronizados uma rápida melodia, para então chegar um outro homem de cabelos morenos e curtos.

A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora