Epílogo

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   "...No final, tudo depende do que você realmente quer e o que você pretende fazer de agora em diante, afinal, ninguém mais tem o poder de decidir o rumo da sua própria vida além de você mesmo, ou pelo menos é assim que deveria ser em todos os casos.

Inclusive, isso me lembra algo que pode servir de dica para os que desejam escrever um livro assim como eu. Basicamente, não planeje o que escrever. Vou explicar melhor. Quando se está escrevendo uma história por exemplo, você não está somente escrevendo o que um personagem diz ou faz, você é este personagem, você entra na pele do personagem vivenciando a história que você criou para ele e pensa no que ele faria ou não na situação colocada, mas isso ocorre somente no momento em que vocês está escrevendo, ou seja, para se escrever, você não pode ou consegue realmente planejar tudo certo e perfeito na história, pois naquele momento, você é um ou vários personagens que você mesmo criou, fazendo uma gama enorme de ideias surgirem de repente em sua mente por conta de você estar sendo o ou os personagens da sua história, portanto, planeje, mas somente o que deve e precisa acontecer no final, o restante, deixe que a sua criatividade e os seus personagens guiarem a história por você. E com relação a livros informativos, procure fazer o mesmo, obviamente de uma forma diferente. Ao invés de planejar o que escrever passo a passo por primeiro ou por último, deixe seu conhecimento fluir livremente através das palavras feitas na tinta, sem necessariamente uma ordem, somente o conteúdo e a fluidez, e essa dia, tanto do livro de ficção quanto o informativo, em minha opinião pelo menos, fará seus leitores ficarem bem mais animados ao ler o livro, e você, muito mais calmo enquanto escreve. Ou pelo menos eu acho, veja, eu escrevi a maior parte do meu livro assim, somente contando a história em minha mente (apesar de ela ser real) sem maior estresse, mas não sei realmente se isso é ou não uma boa dica de forma geral ou se é benéfico somente para mim. Mas, independentemente do que for, sei que será obra do destino.

E de qualquer modo, não podemos decidir nosso próprio destino, pois nós não sabemos o que virá. A não ser que você tenha o poder da clarividência, não existe forma para fazer isso, porém, você pode moldar o que pode talvez acontecer conforme o seu favor, a partir de suas decisões que faz e caminhos que segue na vida. Ou pelo menos, era o que meu tio dizia. Mas chega desta discussão, pois já estou fugindo de novo do assunto e acho que já falei demais sobre destino e caminhos por uma história inteira e, você que está lendo, com certeza já deve estar cheio desta conversa. Vamos concluir então com alguns apontamentos, fatos, e conclusões que eu mesmo tirei enquanto vivia minha vida e escrevia este livro."

Ele escrevia. Mas quem é "Ele" afinal?

   Se vê uma pequena sala cujo material das paredes e teto variavam de pedra lisa e madeira refinada. Analisando esta sala, se notava que havia nela uma quantidade considerável de livros, todos organizados e enfileirados aos longos das duas estantes que se encontravam uma em cada parede, nas outras duas paredes restante que não havia livros, podia-se observar algumas coisas, uma dessas paredes não tinha na de mais, somente uma porta de madeira, provavelmente feita com árvore de pinheiros, que servia como a entrada e a saída do cômodo. Do lado oposto ainda dentro da pequena sala, dava para observar, ao lado de duas janelas, um pouco mais acima da parede, possuíam ambas uma forma retangular e estavam alinhadas perfeitamente, de uma forma que ficassem distantes o bastante para iluminar toda a sala com a luz do dia, que por sinal, estava quase se esvaindo em um belo e avermelhado pôr-do-sol. Ao logo abaixo das duas janelas, se encontrava uma mesa, ou melhor dizendo, uma escrivaninha, onde nela se via um tinteiro mais em um canto e uma pilha de papéis em branco no outro que eram cuidadosamente fixados na mesa com cubo feito de vidro que servia como peso de papel, e sentado em uma confortável cadeira forrava com travesseiros, Ele se encontrava com as mãos sobre a escrivaninha, com a esquerda apoiando uma folha de papel, e a outra usando uma pena para escrever.

A ordem dos elementais: Um caminho rumo ao destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora