Tudo é possível.

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Stefanie

Acordo na manhã seguinte, desço pro café da manhã, meus pais estão terminado de preparar os ovos com bacon.
- Bom dia meu amor. - minha mãe vem até mim e coloca no meu prato.
- Quem te trouxe pra casa ontem filha? Eu vi o carro em frente a casa. - ele para próximo de mim e me olha.
- Um velho amigo. - respondo dando uma garfada na comida.
- Vou ficar de olho mocinha. - ele senta na cadeira ao meu lado.
- Damon. - minha mãe chama a atenção dele.
- Que foi? Tenho que ficar em alerta Elena, é muito gavião rondando minha virgenzinha. - ele começa a comer.
- Talvez eu não seja mais sua virgenzinha pai, melhor outro termo pra se referir a mim a partir de agora. - digo e vou me levantando da cadeira.
- O quê? - ele me olha sério.
- Tchau pai, tenha um bom dia, tô de saída pra escola - sorrio e vou saindo.
- Stefanie volta aqui, precisamos ter essa conversa agora. - ele me segue e para na entrada da casa, fica me olhando de cima dos degraus da varanda, pego o carro e saio. Sei que consegui fugir agora, mas ele vão continuar essa conversa assim que me encontrar de novo. Meu celular avisa uma nova notificação, é uma mensagem do Klaus, " Está importante, estendo minha estada na cidade por sua causa, olhe as loucuras que faço por você. Quero te ver de novo. ". Sorrio ao ler, gosto de saber que ele está interessado em mim. " Hoje meu dia está bem cheio. ". Respondo e jogo o celular no banco do passageiro, logo chega uma nova mensagem. " Se fazendo de difícil agora? ". Ignoro a mensagem, chego na escola e estaciono o carro, entro e vou para meu armário.
- O que aconteceu com você na pedreira? Você sumiu. - Ivy pergunta espantada, ela é minha melhor amiga desde que me lembro.
- Eu foi, nem, ver novas paisagens. - sorrio e pego meus livros, fecho o armário, ela me analisa.
- O que? - pergunto começando a andar em direção a sala de aula.
- Não sei, tem algo diferente em você. - ela me olha da cabeça aos pés, dever ser minha virgindade minha querida Ivy, eu não tenho mais ela, lembro da minha aventura com o Klaus no carro.
- Não sei do que está falando! - digo ficando de frente a ela, alguém me abraça por trás e dá um beijo em meu rosto.
- Oi gata! - Ouço a voz do Arthur, me viro e é realmente ele.
- O Arthur! - digo voltando a andar.
- Ivy! - ele sorrir para ela.
- Imbecil! - ela sempre o trata assim, mas acho que gosta dele.
- Onde está o Noah? - pergunto.
- Está atrasado seu namorado! - ele diz me olhando, passa a minha frente e abre a porta da sala.
- Ele não é meu namorado. - entro, o professor ainda não estar na sala.
- Você estudou para o teste? - Ivy pergunta sentado em uma carteira ao meu lado.
- Sim, os testes do professor Phil não são tão difíceis. - argumento, ela me olha sem acreditar.
- Não são tão difíceis? Acho que ele deve facilitar para você, já que quase baba olhando suas pernas. - o professor entra na sala.
- Bom dia alunos, livros embaixo da carteira. - diz, Ivy e endireita na carteira, coloco os meus livros embaixo da carteira, o professor começa a distribuir os testes.
- Srtª Salvatore! - diz com um sorriso ao entregar o meu, retribuo.
- Me ajude! - Ivy gesticula com a boca aproveitando que o professor está de costas, faço sinal de positivo com a cabeça. A aula acaba e vamos para o vestiário, nos trocar para o ensaio das lideres de torcida.
- Acha que o Noah vai pro treino? - Ivy pergunta.
- Bem, ele é o capitão do time e quarterbeck também, ele tem que ir! - nos trocamos e vamos para a lateral do campo.
- Você é a capitã das lideres de torcida e ele o capitão do time, vocês tem que ficaram juntos. - ela ao ta para o campo, onde Noah está jogando com os outros garotos, ele acena para mim ao me ver, sorrio de leve.
- Não é como se fosse um rito de passagem. - digo colocando a musica no som.
- Vamos meninas, posição. - digo e elas se posicionam.
- E cinco, seis, sete e oito. - fico de costas para elas e começo a fazer a coreografia, todas me seguem, viro para vê-las e elas continuam.
- Mendy, mais atura nos chutes, Rose, sua base está muito fechada. - ando entre eles observando seus movimentos.
- Cima, baixo, lado e quadril! - digo para elas sincronizarem os movimentos.
- Muito bom. - uma voz atrás de mim diz, olho e é Klaus.
- Não parem meninas! - vou até ele.
- O que faz aqui? - pergunto olhando para os lados, vendo se ninguém nos observa.
- Você me deu um perdido então eu vim aqui te ver. - puxo ele para o canto isolado do campo, por trás dos vestiários.
- Não pode ficar aqui, tem que ir, se alguém nos ver juntos vai complicar as coisas. - digo sussurrando.
- Calma amor, não é tão ruim assim. - ele sorrir.
- Claro que é, se meus pais descobrem o que houve entre nós eu vou ficar de castigo pelo resto da vida. - digo apavorada.
- Você merece bem mais que ficar por ai nas sombras se escondendo, você merece tudo, merece ver o mundo e tudo que ele tem a oferecer, você não é uma garita de cidade pequena, eu quero te mostrar a melhor parte dele. - ele estende a mão para mim, eu o encaro, eu não devo ir com ele, sei que é errado, mais tudo em mim diz para eu o seguir, até o fim do mundo. Pego em sua mão e saímos em direção de onde eu estava.
- Eu já volto! - digo a ele, vou até a Ivy.
- Eu preciso de um favor, vou dizer a meus pais que viu passar a noite na sua casa, só confirme ta bom? - ela concorda, vou até Klaus e vamos para o carro dele.
- Para onde vai me levar! - pergunto quando já estamos na estrada.
- Para a minha cidade. - ele acelera o carro, olho para o horizonte a minha frente e por um momento sinto que tudo é possível.

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