Deixando tudo para trás!

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Stefanie

Fazem umas seis semanas que eu fui para nova orleans como Klaus, não nos vimos mais, mandei algumas mensagens para ele mas não tive nenhuma resposta, liguei também e nada, acho que ele está me evitando. Fui até a Salvatore mas Hope disse que não sabia do pai com seu jeito grosso. Minha mãe não falou nada do Klaus para o papai, como eu não tive mais contato com o Klaus eu também não falei nada ao meu pai, mas ele está totalmente no meu pe desde que eu passei a noite fora, me vigia vinte e quatro horas, está até indo me pegar na escola e confiscou o meu carro. Estou olhando para a janela do carro no banco do passageiro do carro do meu pai, estamos indo para casa, acabei de sair da escola.

- Quer ouvir musica? - pergunta querendo quebrar o gelo.

- Não. - continuo com a atenção para a janela.

- Vai continuar me respondendo só com uma palavra? - o ignoro.

- Sabe que não gosto de ficar brigado com você. - acho que ele está sendo muito duro. Chegamos em casa e eu subo para o meu quarto, não estou me sentido bem, vou para o banheiro e coloco tudo que comi no almoço pra fora. Já fazem alguns dias que venho sentindo enjoos e ficando tonta, então hoje no segundo tempo da escola eu fui na farmácia e comprei um teste de gravidez para mim tirar logo a duvida. Pego o teste da bolsa e o faço, os três minutos que leva para sair o resultado parecem não terminar, estou nervosa, então crio coragem e olho, deu positivo, eu estou grávida do Klaus, sento na cama e fico em choque. A porta do quarto abre e minha mãe entra.

- Filha? Você está bem? Está pálida. - se aproxima de mim, escondo o teste para ela não ver.

- Sim, estou sim. - olho para ela um pouco atordoada.

- Não me diga que foi o Klaus? Stefanie se você dormir com ele de novo eu vou contar para o seu pai. - ela em adverte.

- Não precisa pois agora eu já sei. - meu pai está parado na porta do meu quarto, levanto da cama assustada, minha mãe olha para ele com medo.

- Eu acho que não ouvi direito, você dormiu com o Klaus? - fico imóvel, ele entra no meu quarto.

- Responda Stefanie. - diz elevando a voz.

- Pai fica calmo. - peço, mas parece deixar ele com mais raiva ainda.

- Você sabia disso Elena, o tempo todo e não me disse? - ele volta sua fúria para minha mãe.

- Foi exatamente por ser essa a sua reação que eu não contei. - diz minha mãe.

- Então você preferiu ficar do lado dela e acobertar esse... Essa... - acho que nunca vi ele tão bravo.

- Damon é melhor a gente se acalmar e resolver isso de forma civilizada. - os olhos do meu pai está em mim.

- Não Elena, eu não posso ser civilizado quando minha filha escolhe ficar com um cara que cuja a família tirou de você o que você mais gostava e prezava, sua humanidade, o mesmo cara que matou a sua tia e a dela também, o cara que fez o Stefan voltar a ser o estripador, que te machucou e... - não aguento ouvir ele falar assim.

- Pare, pode parar com a hipocrisia pai, você pode ser muitas coisas mas não é nenhum santo, ter uma vida humana agora não te deixa menos culpado de todo que você fez no passado, se o Klaus é um assassino você também é, se ele é o cara mau como você mesmo disse você também é, bem medido e bem pesado a culpa dele não deixa a sua mais leve. - fico com lágrimas nos olhos, pois vejo o brilho que ele tinha ao olhar para mim se apagar.

- Você não pode fugir da sua culpa condenando ele. - continuo. Ele fixa imóvel, na minha frente, minha mãe o olha com dó, dou o goto seco e vejo que minhas palavras o atingiram.

- Se é assim que você pensa, talvez não deva mais ficar sobre o mesmo teto que eu. - nossos olhos se encontram.

- Damon! - minha mãe olha para ele assustado.

- Vá embora! - diz sem tirar os olhos do meu, não baixo a cabeça, o encaro de frente e com o peito erguido. Pego o teste de gravidez junto com a caixa que estão em minha mão escondidos nas minhas costas e coloco no bolso.

- Como quiser! - vou em direção a porta do quarto para sair.

- Stefanie! - ouço minha mãe, pego na maçaneta da porta e a abro.

- Damon! - ela diz desesperada, mas ele não fala nada, saio do quarto e desço as escadas, os dois me seguem, abro a porta de entrada da casa e paro antes de sair, me da uma vontade de olhar para trás mais não olho, saio e fecho a porta, assim que a porta fecha começo a chorar, vou para a rua e começo a andar, lágrimas rolam pelo meu rosto, quanto mais eu me afasto de cada mais vai em dando medo, o que eu vou fazer agora, com dezesseis anos e grávida, encontro uma lata de lixo e jogo o teste de gravidez. Olho para um lado e para o outro não tem ninguém na rua. Se eles pensam que eu vou voltar ele não me conhecem. Olho para o meu dedo e tem um anel solitário de prata com diamante que eu ganhei do tio Jeremy quando fiz quinze anos, vou até uma loja de penhor e vendo ele, consigo um bom dinheiro nele, vejo um telefone publico e penso em ligar para o Klaus, mas como ele tem em ignorado nessas últimas semanas eu penso ser uma má ideia. Vou para a rodoviária.

- O ónibus mais perto de sair vi para onde? - pergunto a moça que vende os bilhetes.

- Seattle, Washington! - reponde sem muito entusiasmo.

- Eu quero uma passagem. - pago e vou para o ónibus, sento e fico olhando para o lado de fora, pego em minha barriga e o ónibus começa a andar, deixando para trás Mystic Falls e com ela minha antiga vida.

Fruto ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora