Fruto Proibido

Corações partidos

Klaus

A discussão que tive com Stefanie me deixou inquieto, fui muito duro com ela, pego o carro e vou em direção a sua casa, meus pensamentos me consomem e minha atenção não está na estava, um carro invade minha faixa, tento frear, mas devido a chuva o carro desliza, derrapando na pista, sinto um impacto e abro os olhos, meu carro está atravessado na pista e o outro saiu da estrada e bateu em uma árvore, desço do meu carro para ver se esta tudo bem com o motorista, conforme me aproximo do carro o reconheço, é o carro dá Stefanie, me apresso para chegar no lado do motorista, então vejo Stefanie debruçada sobre o volante do carro, abro a porta e a pego nos braços, colocando ela no chão, me abaixo com uma das mãos em suas costas a deixando deitada em meus braços, tem um corte em sua cabeça, que está sangrando, seu lábio está cortado e sua bochecha esquerda também, está desacordada.

- Stefanie, Stefanie acorda amor. - com a outra mão limpo o sangue de seu rosto.

- Stefanie acorda. - ela continua desacordada, começo a ficar desesperado.

- Não faz isso comigo amor, acorda? - mordo a palma da minha mão deixando meu sangue escorrer, então coloco em seus boca, deixando meu sangue entrar, ela não se mexe, noto que não está respirando, seu coração não bate.

- Não me deixe, não faça isso comigo. - lágrimas escorrem pelos meus olhos, sei que ela não está mais aqui.

- Volte para mim amor. - a abraço, ela está mole. Uma dor aperta meu peito, uma sensação que não me é estranha me invade, não importa o que eu faça, a morte insisti em bater a minha porta.

- Volta para mim linda! - deixo meus olhos chorar, para ver se assim essa dor é aplacada, mas eu fecho os olhos e ela me vem a cabeça, seu olhar, seu sorriso. A aperto forte, abraçando pela última vez, fico com ela nos meus braços a chuva nos molha mas não me importo, sento no chão e a acomodo sobre mim.

- Isso não pode está acontecendo. - choro como uma criança, olho para seu rosto.

- O que estava fazendo dirigindo nessa tempestade. - parece que no fundo espero dela uma resposta.

- Eu estava indo te pedir desculpas, Stefanie, eu ia fazer um discurso para você de como eu fui um imbecil, jamais tiraria o Nicolas de você, jamais. - as lágrimas que derramo por ela se perdem em meio aos pingos da chuva. Pego sua mão e dou um beijo.

- Não pode nos deixar, eu preciso de você, o Nicolas também precisa, - olho para o anel em seu dedo.

- Até o inútil do seu noivo precisa. - deixo sua mão em minha boca.

- Você precisa lutar! - coloco a mão em seu rosto.

- Eu te amo! - dou um beijo em seus lábios, a abraço colocando sua cabeça em meu ombro.

- Eu te amei desde quendo te vi naquela escada no concurso. - a aperto, sinto seu perfume, fecho os olhos e lembro de nossos momentos juntos, ela tinha a habilidade de me deixar louco. Pego meu celular e ligo para a emergência, o guardo e fico esperando. Logo chega uma ambulância e um carro de polícia, resolvo tudi com eles e levam o corpo dela para o hospital, entro no carro e volto para a cidade, paro em frente a casa do Damon e da Elena, preciso avisar aos pais dela. Desço e toco a campainha, Elena atende.