Pansy Parkinson tinha 34 anos. Os pais haviam morrido em um acidente de carro quando ela tinha 10. Depois disso, foi criada pela tia, Narcissa Malfoy.
Pansy assumiu os negócios do pai aos 29 anos. Pegou o que já era uma empresa lucrativa e aumentou seu sucesso.
Eu sabia dela fazia tempo. Sabia daquelas colunas sociais que a classe baixa lia para se informar sobre a classe alta. Os jornais a retratavam como uma sujeita inflexível. Uma verdadeira cretina. Mas eu preferia pensar que conhecia um pouco mais a verdadeira mulher.
Seis anos atrás, quando eu tinha 26, minha mãe havia se metido numa situação muito ruim com uma dívida de cartão de crédito, depois de se divorciar do meu pai. Ela devia tanto que o banco ameaçou executar a hipoteca da casa.
E eles teriam o direito de fazer isso. Mas Pansy Parkinson salvou o dia.
Ela era do conselho diretor do banco e convenceu todos a darem à minha mãe os meios de salvar a casa e se livrar da dívida.
Ela morreu devido a um problema do coração dois anos depois, mas, nesses dois anos, sempre que o nome dela era mencionado nos jornais ou no noticiário, ela contava a história da ajuda que Pansy lhe oferecera.
Eu sabia que ela não era a durona que o mundo pensava que fosse. E quando eu soube mais sobre suas... delicadas preferências, minhas fantasias começaram.
E continuaram.
E continuaram até eu entender que precisava fazer alguma coisa a respeito.
Por isso me vi parando na entrada de sua casa de campo num carro com motorista às cinco e quarenta e cinco daquela sexta-feira. Sem bagagem. Sem malas. Só minha bolsa e o celular.
Um grande golden retriever estava na porta da frente. Era uma cedela bonita, de olhos intensos que me viram sair do carro e me aproximar da casa.
- Cadela boazinha - falei, estendendo a mão.
Eu não era fã de cachorros, mas se Pansy tinha um, eu precisava me acostumar com ela.
A cadela ganiu, veio a mim e pôs o focinho na minha mão.
- Cedela boazinha - repeti. - Quem é o menina boazinha?
Ela soltou um latido curto e rolou para eu fazer carinho em sua barriga. Tudo bem, pensei, talvez os cães não fossem assim tão ruins.
- Athena. - Uma voz tranquila veio da porta da frente. - Vem.
A cabeça de Athena se levantou ao ouvir a voz da dona. Ela lambeu meu rosto e correu para ficar ao lado de Pansy.
- Vejo que já fez amizade com Athena. - Hoje Pansy usava roupas informais: um suéter cinza-claro e calça cinza mais escura. A sujeita podia vestir um saco de papel e ainda assim ficaria ótima. Não era justo.
- Sim - repliquei, levantando-me e espanando a poeira imaginária da calça. - Ela é uma cadela muito mansa.
- Não é - corrigiu-me Pansy. - Normalmente não é tão gentil com estranhos. Tem muita sorte de ela não ter te mordido.
Eu não disse nada. Pansy se virou e entrou na casa. Nem mesmo olhou para trás para saber se eu a estava seguindo. Mas eu estava, é claro.
- Vamos jantar esta noite à mesa da cozinha - disse ela enquanto me levava pelo saguão.
Tentei ver a decoração, uma mistura sutil de antigo e contemporâneo, mas era difícil tirar os olhos de Pansy, que andava na minha frente.
Passamos por um longo corredor e por várias portas fechadas, e durante todo esse tempo ela falava:
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A Submissa - Pansmione | Parte 1/3
FanfictionHistória BDSM. +18. FINALIZADA. E REVISADA A poderosa empresária Pansy Parkinson precisa saciar suas fantasias secretas e busca uma mulher com quem realizar seus desejos mais primitivos. Ao saber que ela está à procura de uma nova submissa, Hermio...