4 Rounds

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Eu apenas começava a perceber como Pansy funcionava. Como podia me excitar só com um olhar. Fazer-me desejar seu toque com uma simples palavra ou frase. Como agora, enquanto eu esperava em sua cama. Deixava-me louca e ela nem mesmo estava no quarto .

O jantar foi uma prolongada sessão de preliminares. Vendo-a comer a massa, seus dedos se mexendo na taça de vinho. Eu estava tensa, pronta e quase implorando por ela.

Ela nem mesmo tocou em mim.

Entrou no quarto a passos lentos e decididos. A luz das velas iluminava sua pele e fazia seus olhos parecerem mais escuros. Em silêncio, foi ao pé da cama e ergueu uma algema.

Minha parte racional cochichou que eu devia ter medo. Devia gritar “terebintina” a plenos pulmões. Devia sair da casa e fugir da mulher que
tinha controle demais sobre meu corpo e sobre mim.

Em vez disso, olhei, numa excitação contida, enquanto ela me algemava esparramada na cama. Falou comigo naquela voz suave e sedutora:

— Eu não ia fazer isso esta noite, mas estou vendo que você ainda não entendeu completamente. Você é minha e vai agir e se comportar como eu desejar. Da próxima vez que falar comigo de forma desrespeitosa, vou castigá-la. Concorde com a cabeça se você entendeu.

Concordei e tentei não demonstrar o quanto a ideia me excitava.

—Minha última submissa podia me fazer gozar três vezes por noite — disse ela, e me perguntei brevemente se estava se referindo à loura. — Eu quero que você tente quatro. Quatro? Mas seria possível?

Ela pegou um cachecol preto.

— E quero que fique totalmente a minha mercê.

Respirei fundo. Podia fazer isso. Eu queria. Olhei em seus olhos dourados, ela colocou o cachecol no lugar e não consegui enxergar mais nada.

Ouvi o som metálico e lento de um zíper. Eu sabia que ele tirava a calça de couro. Estava tão nua como eu. Meu coração disparou.

Duas mãos começaram em meus ombros e desceram delicadamente pela lateral do meu corpo. Ela passou rapidamente por meus seios sem tocá-los e contornou o umbigo. Um dedo mergulhou mais para baixo e roçou minha abertura. Gemi.

— Quanto tempo faz, Hermione? — perguntou Pansy. — Responda.

Quanto tempo fazia que eu não transava?

— Três anos.

Eu esperava que ela não me perguntasse mais sobre o porquê. Nós duas finalmente estávamos nuas em sua cama. Não queria pensar em como
meus namoros do passado não haviam conseguido me satisfazer.

Seu dedo mergulhou novamente. Senti a cama se mexer enquanto ela se aproximava mais de mim.

— Você ainda não está pronta. Precisa estar pronta, ou eu não conseguirei trepar com você com a força que quero.

Senti que ela se afastava e então sua boca estava em meu pescoço, descendo lentamente os beijos até chegar a meu seio. Rodou a língua por um mamilo, soprando delicadamente. Depois sua boca se fechou nele e o chupou, rolando a língua em volta do bico do seio. Ofeguei quando me raspou com os dentes.

Ela passou ao outro lado, começando gentilmente, mas aos poucos aumentando a intensidade até se tornar demais. Ergui o peito para ela sem pudor. Se continuasse, eu gozaria apenas com sua boca.

Pansy continuou a investida contra meus mamilos enquanto baixava a mão. Rudemente, seus dedos me apertavam, descendo por meu corpo até onde as pernas estavam abertas, aguardando-a. Seus dedos esfregaram
asperamente e eu me impeli para ele, precisando do atrito, precisando de alguma coisa.

A Submissa - Pansmione | Parte 1/3Onde histórias criam vida. Descubra agora