𝑶 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 •𝒄𝒉𝒐𝒏𝒊

Capítulo 21

Antes de começar quero desejar um feliz ano novo para todos vocês, aproveitem e não soltem fogos de artifício, por favor.❤️

Antoniette Topaz Point of View

Acordei com o barulho irritante do despertador, levantei a mão e estiquei para poder desliga-lo, assim que o fiz me sentei na cama para me espreguiçar. Enquanto me levantava podia ouvir barulhos e uma movimentação estranha no andar debaixo, apenas dei de ombros, peguei minha toalha e fui direto para o banheiro tomar meu banho.

Depois de um longo banho e ter feito minha higiene pessoal me vesti com uma roupa casual para a escola. Assim que estava devidamente pronta peguei minha mochila, meu celular e fui em direção a porta do quarto e depois ao andar de baixo, assim que cheguei ali fiquei estancada no último degrau da escada tentando processar o que estava acontecendo na minha casa.

Políciais entravam e saiam da minha casa a todo momento, meus pais estavam sentados no sofá junto com um xerife, meus irmãos na cozinha tomando o café da manhã deles. Eu estava entendo nada. Consegui descer o último degrau e fui em direção a sala, assim que cheguei o xerife se levantou junto com o meu pai e deram um aperto de mão.

– Eu e meus homens iremos fazer o possível para ajudá-los, Senhor e senhora Topaz!

– Sei que sim, Xerife Keller! — falou papai tenso, com o Keller —agora que sei seu nome—  apenas assentiu e se retirou junto com seus homens.

– Oi Filha, desculpa o barulho.

– Tudo bem papai, o que aconteceu? Por que a polícia estava aqui?

– Quando acordamos hoje cedo a porta da frente tava destrancada e apenas encostada... — engoli em seco e arregalei os olhos, claro que não foi nenhum ladrão e sim uma estupidez minha de ter deixado a porta destrancada, e como estava destrancada com certeza com a ventania de ontem ela poderia ter sido aberta, se meus pais não estivessem na minha frente agora eu estaria  me xingando com todos os nomes possíveis. –... ai nos despertamos e ligamos para a polícia achando que alguém poderia ter entrado a noite e roubado algo, o que estranhamente não ocorreu.

– Graças ao senhor Jesus! — agradeceu mamãe com as mãos levantadas pra cima.

– Que bom que não ocorreu nada. — sussurrei ainda atordoada com minha idiotice.

– Jesus estava nos protegendo querida. — falou mamãe com um sorriso no rosto, apenas sorri amarelo para ela.

– Vou indo. — disse, ainda com um sorriso amarelo fui em direção a porta quase correndo. Assim que estava fora de casa pude suspirar em alívio por meus pais não terem desconfiado de mim.

Bati a mão na cabeça por ter esquecido de tomar café, peguei meu celular e vi que ainda era cedo e daria tempo de passar em algum lugar pra comer alguma coisa. Mas ao invés de ir sozinha, tive uma ideia. Abri as mensagens e mandei um recado para as meninas.

                         ---×---

Estavamos sentadas tomando nosso café da manhã, na Cafeteria Miami. Esse foi um dos locais ao qual eu frequentei bastante com as meninas quando estavamos no começo da amizade. Quando sai de casa mais cedo, mandei uma mensagem para Betty, Verônica e Cheryl. Na mensagem dizia pra elas me encontrarem na nossa cafeteria para tomar o café da manhã, elas aceitaram sem reclamar, apensar das três já terem se alimentado, mas como eu as conheço sei que não dispensariam comida, principalmente Betty.

Estamos dentro de uma cabine, todas nós já tinhamos feito nosso pedido e ele já havia chegado. Verônica estava sentada ao lado de Cheryl como sempre, eu e Betty enfrente as meninas, estávamos sentadas juntas.