Capítulo 39 - final.

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Antoniette Topaz Point Of Views

Três meses depois...

Me levantei pela madrugada sentindo uma dor no meu centro, me sentei na cama respirando fundo para aquela dor passar. Olhei para a ruiva que estava deitada de frente para mim, seu rosto estava sereno e sua boca entreaberta, ela era linda poderia ficar a noite toda lhe olhando. Sair da cama lentamente para não lhe acordar e fui em direção a porta a abrindo devagar e a fechando da mesma maneira.

Desci as escadas lentamente e com cuidado para nada acontecer e fui em direção a cozinha preparar algo para comer, eu deveria estar com fome, pensei. Abri a geladeira vendo a caixa de pizza que tinhamos pedido ontem a noite, peguei a caixa colocando encima do balcão, tirei um pedaço de pizza o colocando em um prato e depois levando para o micro-ondas.

Logo a luz amarela acendeu e o prato com a pizza dava voltas e voltas, senti minha barriga embrulhar, respirei fundo fechando os olhos para aquela sensação passar e coloquei minha mão na barriga enquanto respirava. Senti duas mãos se apossarem da minha cintura lentamente, eu quase sobressaltei de susto mas assim que senti seu perfume tão conhecida por mim entrar nas minha narinas, relaxei.

Ela apoio sua cabeça em meu ombro acariciando meu pescoço. Seu hálito quente bateu contra meu pescoço.

- Por que me deixou sozinha na cama...? senti sua falta - perguntou com sua voz rouca e manhosa. Sorri.

- Eu estava com fome. - disse enquanto olhava o prato com pizza rodar. - E não tem nem dois minutos que levantei, amor... - rir da sua manha.

- Mesmo assim, senti falta. - disse enquanto dava beijos em meu pescoço me causando um arrepio.

- Carente. - falei fingindo tédio enquanto tirava a pizza do micro-ondas. Senti ela morder de leve meu pescoço e me soltar assim que comecei a caminhar para me sentar no sofá da sala. Ela veio logo atrás de mim.

- Aham, ontem nem era eu que estava chorando por que alguém não tinha lhe dado atenção. - falou em pé me olhando com seus olhos apertados e acusadores.

- Eu já disse que foram os hormônios.

- Claro, os hormônios... - disso irônica rindo de mim enquanto se sentava ao meu lado.

Iria dá a primeira mordida na pizza quando sentir uma dor na barriga junto com meu murmuro de dor.

- Amor, tá tudo bem? - perguntou Cheryl preocupada. Ela pegou o prato das minhas mãos e colocou encima da mesinha. Eu apertei os olhos respirando com dificuldade, ela segurou minhas mãos. - Amor... você tá me assustando. - seus olhos me olhavam com preocupação.

Senti algo escorrer por minhas pernas e molhar todo o sofá, arregalei os olhos rapidamente quando sentir aquilo, Cheryl me olhou preocupada enquanto segurava minha mão.

- Cheryl, me leva pro hospital, agora! - falei firme e com medo. Ela me olhou sem entender com sua testa franzinda, quando viu o sofá molhada foi como se o choque de realidade tivesse a atingido.

- Ok, e-eu v-ou ir lá e-encima pegar a bolsa com as coisas da bebê e-e depois venho aqui e levo você. - disse enquanto caminhava rapidamente para perto das escadas. - Vai respirando fundo, não saía daí Toni Topaz. - disse enquanto corria. Rir do seus desespero em meio aos gemidos de dor.

Demorou cinco minutos para chegarmos no Hospital Mercy. Fiquei surpresa por chegarmos tão rápido em uma viagem que levava de quinze a vinte minutos, mas observando a viagem toda Cheryl praticamente correndo a cem por hora dirigindo aquele carro, passando por sinais vermelhos enquanto a todo segundo pedia para eu respirar fundo, e eu respirei se não poderia mandar ela calar a boca a cada segundo que falava aquilo.

𝑶 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 •𝒄𝒉𝒐𝒏𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora