Capítulo 38

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Antoniette Topaz Point Of Views

Uma semana depois..

Um dia antes eu peguei alta no hospital, passei sete dias trancada naquele quarto branco entediante.
A semana toda eu tinha recebido visitas de meu pai com meus irmão, de Betty que não parou de me vistar até eu lhe contar tudo que tinha acontecido naquela semana e para não perder o costume ela surtou.

Eu recebia vistas todos os dias da Cheryl, de manhã quando ela vinha para o Hospital, a tarde no seu horário de almoço e a noite quando ela já estava livre para ir pra sua casa, coisa que ela não fez aquela semana. Cheryl foi apenas uma vez para sua casa pegar algumas mudas de roupas para dormir comigo. Sim, ela dormiu todas as noites comigo naquele quarto deitada na mesma cama que eu estava aonde dormimos encolhidas naquele pouco espaço já que aquela cama era para apenas uma pessoa, mas eu não conseguia dormir sem a Cheryl.

Todos os dias eu ficava acordada esperando que ela saísse e ir se deitar comigo, parece tolice mas eu não conseguia dormir sem ela na cama, recebi várias reclamações da mesma por esperá-la já que saía tão tarde, mas eu não ligava, ficava assistindo algo na TV até ela chegar.

Quando recebi alta o médico falou novamente sobre o repouso relativo, Cheryl estava no quarto junto comigo e lhe ouviu atentamente e me fez prometer que iria cumprir com o repouso e não me estressaria. Estavamos agora em seu carro, ela dirigia atenta ao trânsito naquela manhã de segunda-feira. Eu pedi para deixar Betty ir me pegar no hospital mas ela não concordou alegando que quem cuidaria de mim séria ela, perguntei se ela não deveria está trabalhando e ela para mudar de assunto disse como o tempo hoje estava nublado, a encarei por um tempo vendo que ela estava inquieta sobre meu olhar, eu sabia que ela estava faltando o trabalho para ficar comigo.

Quando chegamos na minha casa e Cheryl estava sendo muito cuidadosa tudo o que eu queria ela ia lá e fazia para mim, quando eu queria um copo com água ela largava o que tava fazendo e pegava para mim, quando eu estava com dor ela fazia massagem, quando eu estava com fome ela fazia a comida, quando eu estava entediada ela fazia algo para me alegrar, ela levou super a sério o papo de repouso do médico. Eu poderia dizer que aquilo poderia está me irritando, mas não, eu apreciava aquilo. Eu amava cada segundo, eu amava sua companhia todos as manhãs e todas as noites quando deitamos juntas para dormir sentir seu corpo colado ao meu era como ir a uma praia em um dia caloroso, era como estar no seu lugar favorito aonde você conseguia ficar em paz, era como ser criança de novo aonde tudo era mais simples e fácil. Eu me sentia assim com a Cheryl.

4 meses depois...

Estavamos nos mês de setembro aonde a temperatura em Miami parecia ser ainda mais quente, se isso ainda fosse possível. Foram quatro meses longos e complicados para mim, mas foram as melhores fases da minha vida.

Faltavam três meses para minha filha nascer, todos esses meses fizemos acompanhamento médico para ter certeza que ela estava bem, e ela estava  com a saúde perfeita. Estou ansiosa, na verdade todos nós estamos ansiosas para vê-la.

Alguns dias depois que sai do Hospital, Michael passou na minha casa, como tinha prometo, e pegou os papéis do divórcio, ele ficou surpreso quando soube que eu tinha sofrido um acidente, antes dele ir embora me perguntou se " estava tudo bem. " E eu respondi que estava, entendendo sua pergunta, naquele mesmo dia Cheryl ficou mais tempo calada ficando em silêncio depois da visita dele e acho que sei o porque.

Passei meses e meses tentando escolher o nome da minha filha, mas tudo não passava de um branco quando eu pensava, estou vendo eu escolher encima da hora. No mês de agosto tinhamos combinado de fazer um quartinho para a bebê, ao lado do meu, ele era todo rosa com uma parede de desenhos das princesas, tem um berço, brinquedos, pratilheiras de bichos de pelúcia e um guarda-roupa cheio de conjuntos fofos. A ruiva me ajudou em tudo, ela passou todos esses meses na minha casa indo só no final de semana para a sua, nossa relação ainda indefinida estava evoluindo para algo a mais, e eu sentia isso desde que saimos de casa para vim aqui...

𝑶 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 •𝒄𝒉𝒐𝒏𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora