Capítulo 24

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Antoniette Topaz Point Of Views

Acordei na manhã seguinte com o barulho estridente do despertador ao meu lado, fechei os olhos com força irritada com aquele barulho. Estiquei minha mão direita com um pouco de dificuldade já que estava debruçada e apertei o botão para que parasse aquele barulho, aquele esforço me fez sentir meus músculos doerem como se estivessem agulhas me furando.

– Ai... — murmurei pela dor e abaixei minha mão novamente.

Ainda com os olhos fechados me deixei ser levada pelas lembranças da noite anterior.

– Oh... não para, por favor, não para Cheryl. — implorei entre gemidos para a ruiva desbruçada sobre mim. Seus dedos entravam e saiam de mim com rapidez. Segurei seu cabelo com força o empurrando para mais perto do meu rosto enquanto sentia meu corpo mover pra cima e pra baixo pela rapidez que ela aplicava. Seus lábios estavam sobre os meus, gemidos saiam da minha boca mas ela logo tratou de me calar me beijando, não poderíamos fazer barulho , seus dedos continuavam a me estocar, senti aquela sensação pela terceira vez naquela noite se forma em meu centro, aquele formigamento se concentrando e se contraindo ainda mais. Fechei meus olhos com força assim que sentir os espasmos incontroláveis aparecerem, minha boca entre aberta soltava lufadas de ar ofegante e constatei que eu tinha acabado de gozar.

– Oh, droga... — ouvi Cheryl gemer perto do meu ouvido e esconder seu rosto em meu pescoço. Senti algo quente escorrer por minha perna e Cheryl morde meu pescoço com uma certa força. Ela tinha gozado junto. Cheryl gozou apenas me tocando... Cheryl... CHERYL.

Abri meus olhos rapidamente ao lembrar que Cheryl tinha passado a noite ali. Me coloquei sentada na cama e olhei ao redor, estava tudo vazio, tinha apenas eu no quarto, franzi o cenho confusa, olhei para meu corpo afim de comprovar que eu não tinha sonhado, e não. Eu estava completamente pelada, olhei para o chão no meu quarto e minhas peças de roupa estavam espalhadas por ali. Senti meus músculos mais uma vez doerem pelo meu movimento repentino, a coxa das minhas pernas doíam, meus braços, meu abdômen, minha parte íntima, absolutamente tudo.

Me esforcei para me levantar da cama e a cada movimento que eu fazia sentia uma dor suportável pelo meu corpo, provavelmente isso era devido aos exercício que fiz ontem, posso culpar meu sedentarismo por isso.

Quando consegui ficar totalmente em pé, caminhei em direção para o banheiro com minha toalha já que a alguns minutos teria que ir a escola, recolhi as roupas que estavam no chão e as coloquei no cesto de roupa suja, assim que entrei no banheiro levei um susto com a imagem que tive de mim assim que pus meus olhos pelo meu reflexo do espelho.

Meu cabelos estavam totalmente embaraçados, minha boca inchada, meu pescoço estava com três marcas vermelhas misturadas com um tom roxo, meus peitos tinham algumas marcas de mordidas e chupões e minha barriga não estava diferente e nem minhas coxas, ficaria muito tempo sem usar short ou saias, me virei de costas e pus as mãos na boca desacreditada do que estava vendo, minhas costas estavam com marcas de arranhões, linhas que iam do começo da minha costa até minha lombar e algumas marcas não passavam despercebidas em minha bunda. Me virei novamente e passei as mãos nervosamente pelo cabelo.

Como eu iria aparecer assim para meus pais? como eu iria assim para a escola?

Na noite anterior não tinha me lembrado que teria que ir para a escola na manhã seguinte, se eu lembrasse isso não teria acontecido. Olhando me ali, sentimentos vieram a tona, o medo, a vergonha, insegurança e o maior de todos, eu me sentia suja, era como se eu tivesse feito algo horrível que eu tinha completa consciência que era errado, mas algo dentro de mim na verdade, algo bem lá no fundo entre esses sentimentos de culpa estava a felicidade, a excitação e a paixão me dizendo que eu não estava errada e isso me fez ter menos arrependimento, eu havia gostado.

𝑶 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 •𝒄𝒉𝒐𝒏𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora