Capítulo 37

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Antoniette Topaz Point Of Views

Acordei com uma dor de cabeça horrível e uma dor na barriga, coloquei minha mão na testa e senti alguma coisa ali grudada, tentei passar minha mão encima, mas estava doendo tanto que não conseguia passar meus dedos ali. Olhei para o meu braço direito e vi que tinha uma agulha com um tubo, segui com o olhar aquele tubo vendo um suporte para soro e ao lado um monitor de batimentos cardíacos.

Olhei para baixo e vi que vestia apenas uma camisola verde clara, da cintura para baixo eu estava coberta com um cobertor branco, olhei em volta daquela sala que tinham paredes brancas, por que o hospital tem que ser todo branco?

Tinha uma poltrona ao meu lado esquerdo e atrás dela tinha um criado mudo com flores amarelas e vermelhas, virei meu rosto para frente e vi uma placa cinza com algo escrito, forcei minha vista a vê e péssima ideia, senti mais uma vez aquela pontada em minha cabeça.

Eu já sabia que estava em um hospital, lembrava do acidente e do meu desmaio, uma sensação de alívio tomou meu corpo por saber que estava viva e bem, talvez não tenha acontecido nada grave, olhei para minha barriga coberta pela camisola e suspirei, então nada aconteceu...

Ouvi o barulho da porta sendo aberta e um rapaz alto que usava um jaleco branco entrar, seus cabelos grisalho entregavam que ele já estava velho, chutei ter quarenta anos, no seu rosto estava um óculos quadrado e um sorriso surpreso por me ver.

– Oh, então você já está acordada. — disse fechando a porta atrás de si e caminhando para perto da minha cama. Ele pegou um prontuário que estava pendurado no ferro da cama e começou a ler em silêncio por alguns minutos, um suspiro baixo saiu dos seus lábios, ele levanto sua cabeça e sorriu para mim. – Como você se sente? — perguntou agora ao meu lado me observando.

Fiquei em silêncio atenta a saber como eu me sentia, fiquei um tempo pensando antes de fala, estava me conectando com o meu corpo.

– Sinto dor de cabeça e minha barriga também dói.

– A dor de cabeça que você está sentido foi da pancada contra o volante. – ele deixou o prontuário no ferro da cama. – Você vai ficar alguns dias em observação antes de ir para casa, vamos fazer também uma ressonância para ter certeza que nada aconteceu devido a pancada na cabeça — assenti ouvindo o doutor enquanto explicava. – Mas... — ele suspirou e colocou suas mãos para trás. – Antoniette, eu vi no seu prontuário que está grávida. — disse, respirei fundo assentindo., meu coração havia parado. – Quando você chegou aqui você estava tendo um sangramento... — prendi a respiração quase entrando em pânico, barulhos de bipes aumentaram no quarto. – Calma, você não perdeu o bebê.

– Ah, meu Deus. — suspirei aliviada colocando as mãos no peito.

– Mas geralmente, o sangramento na gravidez é considerado algo grave, causando receios quanto a saúde da gestação, mas também é algo bastante comum nos primeiros meses, bom, só fico um pouco preocupado pois você sofreu um acidente, mas cada caso deve ser observado por um especialista para ser descartado a possibilidade de algo realmente grave. Então aconselho você vim no hospital pelo menos três vezes no mês para checar se está tudo bem, Ok?

– Ok...

– Também notei algumas alterações na sua pressão arterial e no sistema imunológico. Você tem andado muito estressada. — ele apertou seus olhos me olhando.

– Bom, nesses últimos meses eu tenho resolvido alguma coisas estressantes. — falei abaixando a cabeça enquanto lembrava de todas as coisas que tinham acontecido.

– Senhorita Topaz, O estresse na gravidez pode trazer consequências para o bebê. Então, por favor tenha um repouso relativo, e não se estressar muito. — assenti concordando com tudo que ele falava. – Ótimo. — sorriu. – Agora vou liberar as visitas a entrarem, tem algumas pessoas que querem vê-la, cada visita tem um tempo de 10 minutos. — disse gentilmente, antes dele sair do quarto o chamei.

𝑶 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 •𝒄𝒉𝒐𝒏𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora