Prezeres

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Boa leitura                           Cap +18

Jeff franziu o cenho, não entendeu o real motivo de sua expressão estar tão horrível por conta de apenas um nome tão simples.

— Qual o problema com essa pessoa?

— Jeff, Ramon também tinha o sobrenome Saintvill. 

— Merda. — Levantou-se do sofá, indo diretamente para a cozinha.

— O que está fazendo? — Perguntou, estática.

— Indo matá-lo, o que mais estaria fazendo?

— Parado aí, você não vai matar ninguém, não sabemos nem que tipo de pessoa ele é.

— Eu sei o suficiente sobre essa família de doentes, filho de peixe, peixe é. — Pegou a faca mais afiada que encontrou.

— Já chega. — Segurou o braço do rapaz, fazendo com que o mesmo guardasse o objeto.

O ranger dos dentes de Jeff foi tão alto a ponto de Maya escutar, e soltar o braço do mesmo, com medo. Jeff voltou para o sofá, respirando fundo.

— E o que sugere fazer? — Perguntou, passando os canais da televisão.

— Esperar, o que mais poderia fazer? 

— Eu já te falei o que posso fazer.

— Você não vai matar mais ninguém Jeff, não há mais necessidade.

Jeff parou imediatamente o que estava fazendo, olhando para trás, em direção à Maya, que o olhava assustada, começou a ficar com medo do que poderia acontecer com a mesma se Jeff se irritasse.

— Eu não vou mentir pra você.

Voltou a passar os canais da televisão, até encontrar algo atrativo, e ficar assistindo, Maya estava confusa, mas, acreditava que talvez se desse a Jeff o que ele nunca teve, ele poderia se sentir bem o suficiente para não matar mais nenhuma pessoa.

Ouviram batidas na porta novamente, dessa vez era a pizza. Maya pagou, e levou a caixa para o balcão de mármore. Jeff foi até a cozinha, onde começaram a comer.

— Bom, eu vou começar a trabalhar amanhã. — Disse Maya, tomando refrigerante em seguida.

— Vai me deixar com alguma babá?

— Sabemos que isso não é necessário. Já percebeu que está falando sem problema algum? Antes, você precisava puxar bastante ar para conseguir falar, agora, você está falando como qualquer pessoa.

— Claro, eu percebi. Não me recordo de quando esqueci fazer essas coisas, porém, pareço não ter esquecido de outras.

Maya ficou um pouco envergonhada, sabia exatamente do que ele estava falando. Pra ser sincera, ela não sabia como seriam os próximos dias. Já tinha se tocado de que gostava de Jeff, mas, não sabia exatamente como formar um relacionamento com ele. Existem várias formas, claro que ela andou pensando nisso, mas, restava saber se Jeff também queria, afinal, não poderia obrigá-lo a isso.

E também, não se sabe exatamente como Jeff iria começar a agir sem os sedativos. Porém, ele estava tranquilo, sem dores de cabeça, substâncias dolorosas, sentia-se muito bem, porém, para ele, a sensação de matar alguém era muito melhor.

Infelizmente Jeffrey estava doente, sua mente não voltaria mais ao que era, não importava o que acontecesse. Talvez ele pudesse agir pacificamente, mas, em algum momento, sua sede por sangue iria atacar. E Jeff já estava sentindo, uma inquietação que o fazia balança as pernas. Porém, estava calmo, o que não costumava ser.

Eles finalizaram a pizza, Maya pega a caixa e deixa na lixeira dos fundos da casa. Voltou um pouco rápido, não gostava do escuro que ficava ali a noite. Distraída, tropeçou em um dos pés do banco em que Jeff estava sentado, e o mesmo a segurou imediatamente com um dos braços.

Seus rostos estavam um pouco perto, e Maya o segura pelo rosto, e o beija. O beijo acabou sendo um estopim, Jeff levantou do banco, facilitando para altura de Maya, já que Jeff era mais alto, e naquele banco parecia ser pior. As mãos de Maya passeavam pelo torso do mesmo, e as de Jeff, pelas curvas de Maya. 

Maya percebe o volume se formando na calça do rapaz, e com sua mão esquerda, o aperta levemente, fazendo Jeff arfar um pouco. Jeffrey viu o suficiente para saber que ela queria sexo. Por isso, resolveu ser ele mesmo, não aguentava mais fingir ser carinhoso.

Segurou os cabelos da moça, que assustou-se um pouco, mas, estava excitada o suficiente para não importar-se muito. Jeff impulsionava a cabeça de Maya para baixo, com intenção de chegar ao seu membro, e Maya o fez, puxando-o para fora daquela calça moletom, colocando em sua boca. Jeff estimulava a mesma, segurando  seus cabelos e empurrando a cabeça de Maya para seu membro.

Ele puxa a cabeça de Maya para trás, encarando-a, vendo a expressão impura naquele rosto tão doce, vendo a saliva escorrer de sua boca entreaberta. Levantou a mesma, e a prensou contra a mesa de mármore, molhou seus dedos com as mãos e masturbou a moça, para ele o que mais era excitante era ver a mesma contorcendo-se de prazer, derretendo-se com apenas seus dedos.

Após isso, retirou seus dedos, e deitou o torso da mesma na mesa, para que a mesma se empinasse para ele, que deu lhe um tapa em sua nádega e a apertou em seguida. Ele abaixou as roupas da mesma, penetrando-a, fazendo com que Maya soltasse um gemido alto.

Ele continuou naquela posição, estava sendo muito bom, sentia seu membro latejar dentro da moça, estava muito excitado. Maya gemia sem vergonha alguma, alto o suficiente para seus vizinhos escutarem, mas a mesma não se importava com isso, naquele momento, só queria sentir prazer. 

Com uma mão, Jeff segurou os cabelos da moça, e com outra, os dois braços da mesma, nas costas, e intensificava seus movimentos cada vez mais.  Jeff arfava alto, estava sendo muito gostoso penetrá-la daquela maneira, enquanto a mesma gritava de prazer.

Jeff chegou em seu ápice, diminuindo seus movimentos aos poucos, respirando descompassadamente, e Maya, ainda gemia um pouco baixo, ao sentir o líquido quente preencher sua região. 

Os mesmos ajeitam suas roupas, Maya estava extremamente envergonhada, pela forma como Jeff tinha acabado de vê-la, em sua forma mais "safada". Apenas limpou a pia a foi para a cama, junto do mesmo, que não pronunciou nenhuma palavra.

Os dois deitaram na cama, respeitando os espaços, Jeff não sabia se poderia sair dali e incomodá-la, mas, Maya, o puxou para perto de si, aconchegando-se em seu peito. Jeffrey ficou surpreso, porém, não reclamou, e apenas adormeceram.

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