Um fim

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Boa leitura
espero que tenham gostado da Fic do jeff

— Ora, mas que coisa mara...— Coll parou por um segundo, arregalando os olhos, tomando o papel das mãos do funcionário.

— Grávida? — Maya olhou para o rapaz, parece ter voltado a si naquele exato momento.

— Claro, é óbvio que não é meu, não tivemos tempo para isso. — Coll parou, começando a rir descontroladamente. — O filho... é daquele doente! 

Maya tocou sua barriga, não sabia que reação ter, mas, depois de tantas tentativas em toda a sua vida, finalmente conseguiu fecundar um ser, o que a fez soltar um sorriso bobo, ao menos, uma única notícia boa em meio a tudo aquilo. Coll aproximou-se da mesma, segurando em seu queixo.

— Você gostou, é? Eu não acredito nisso. — Sua voz era irritante, com tom de deboche.

— Ao menos, sua raça não procriou. — Sorriu em deboche.

Coll não conseguia controlar o que tinha dentro de si, estava totalmente enfurecido, como poderia ser tão azarado? Como poderia permitir que sua mulher tivesse um filho de outro? Ainda mais, o assassino de seu pai, e mais do que isso, um serial killer. Ficou de pé, em frente a mesma, que estava na cama, sentada, sorria tocando sua barriga. 

— Prepare minha mesa. — Coll falou, olhando para o funcionário por cima dos ombros.

— Com todo respeito, isso é desumano senhor… — Falou o rapaz, sabendo da maldade que Coll pretendia fazer.

— Vá antes que eu realize o procedimento em você! 

Coll olha para a moça, que já estava entendendo o que estava acontecendo, levantou da cama, caminhando para trás, com as mãos em sua barriga, na intenção de proteger a criança.

— Melhor fazer isso por bem, porque você não vai querer saber a outra maneira que pretendo fazer. 

— Você não vai encostar em mim! — Gritou, escorando-se na parede.

Coll aproximou-se da mesma, segurando seu pescoço com bastante força, fazendo a moça imediatamente sufocar-se.

— Última chance, Maya. — Falou, a centímetros de seu rosto.

Maya nada falou, apenas cospiu em resposta, o homem ficou ainda mais irritado, jogando a moça no chão. Maya cai, tossindo. Coll vira a mesma, chutando-a, diversas vezes, Maya gritava, não conseguia proteger sua barriga com a força que estava sendo aplicada naqueles chutes, a moça estava com tanta dor que mal conseguia mover-se. Com o pouco de força que lhe restava, olhou para a poça de sangue formada ao seu redor, Coll saiu, deixando a moça jogada no chão. Os médicos chegaram em pouco tempo, cuidando da situação da mesma.

A partir daquele momento, Maya não era mais a mesma. Algo, dentro dela, algo sombrio, acordou. E ela simplesmente estava sentindo-se mais forte do que poderia imaginar, levantou do chão, indo ao banheiro, tomar um banho quente, sem retirar sua maquiagem, adoraria fazer apenas uns retoques. Sua expressão era impenetrável, algo nunca visto antes por ninguém, nem ela mesma.

Coll entra no quarto de Jeff, que estava deitado na cama, sem perspectiva nenhuma de vida, olhou para Coll com o canto de seus olhos, e assustou-se ao ver o pedaço de tule jogado no chão, com sangue.

— Que porra é essa. — Jeff senta-se, encostado na parede.

— Bom, era pra ser um filho seu. — Sorriu.

Jeff arregalou os olhos, era impossível, como poderia ter um filho com alguém? Bom, ele sabia que era possível sim, só não queria acreditar nisso, não agora. E percebeu imediatamente o que tinha acontecido.

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