Capítulo 72

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As crianças estavam na cama, os cachorros estavam do lado de fora do quarto deles e eles iriam aproveitar toda oportunidade que tivessem.

Jay estava animado sentado na cama esperando por Erin. A imaginação dele já o deixava excitado.

Já fazia algumas semanas desde que ela foi liberada para sexo. Era engraçado como as coisas mudam. Erin sofreu um acidente de carro, não podia dirigir e nem trabalhar, duas das suas coisas favoritas e depois do acidente nenhuma das duas coisas eram mais importantes. Ela não estava com trauma ou algo do tipo, é só que as prioridades apenas mudaram.

Dirigir era algo que ela amava e quando foi liberada a voltar a dirigir dias atrás, foi bom, mas ela não estava tão ansiosa por isso. Ela ainda estava sem carro e não se importava tanto com a autorização do médico, pois tinha algo bom em ser apenas a passageira. Com sua mão apoiada na perna de Jay e as crianças no banco de trás. Ela gostou dessa rotina. Então, ser liberada para dirigir, era bom, mas ela realmente não tinha pressa.

O trabalho era o melhor que ela já teve. Dez anos na polícia e ela estava fazendo o que amava. E se fosse antes, em outras circunstâncias, o trabalho de escritório seria uma merda e ela ainda sim reclamaria por ter que ficar em casa, mas não dessa vez. Não quando o trabalho de escritório a deixava buscar seus filhos na escola, passar um tempo de qualidade só aproveitando os dois ou dando um tempo para que ela pudesse almoçar com sua irmã. Então, ela também não estava ansiosa para voltar para ruas e fazer o trabalho de sempre, mesmo que ela tivesse grata por ter voltado.

Agora o sexo, o menos improvável de Erin Lindsay se importar se fosse anos antes. Depois de tudo que sofreu, Erin ficou quase dez anos sem transar e ela não se importava tanto. Não era prioridade na vida dela e muito menos o maior prazer dela, pelo menos não até Jay. Com ele, a vida sexual era incrível e essa sim, era o que ela mais queria ser liberada.

Desde que foi liberada, ela e Jay sempre davam um jeito. Pareciam dois adolescentes no cio. Agora Jay estava sentado na cama, esperando por Erin.

Ela entra vestindo um robe e tranca a porta. Ela estava muito bonita, se é que fosse possível ficar ainda mais, mas Jay sabia que tinha algo a mais, pois ela estava muito animada, como se estivesse aprontando algo.

Eles não subiram de volta para o quarto, pois tinham uma vantagem de estar do outro lado da casa e no andar debaixo. Por mais que a vantagem do andar de cima fosse ter o banheiro no quarto deles, Erin pode dizer que seu robe está super aceitável caso ela fosse pega. Não tinha nada demais, o demais estava por baixo.

- Preparado? - ela pergunta se afastando da porta. Não estava muito claro o quarto, mas ela deixou a luz do abajur ligado justamente para Jay poder vê-la. Ela não espera uma resposta quando finalmente abre o robe. Ele cai sobre os ombros dela, mas ela não o solta completamente.

Jay a observa com desejo, enquanto ela tira lentamente o robe. Ele mal sabe para onde olhar, tudo nela é perfeito, mas o sutiã chama atenção, já que não tem nada prendendo ele. Está apenas tapando os seios.

- O que é isso? - ele pergunta e ela sorri, como se estivesse esperando por essa pergunta. O robe cai a seus pés e ela caminha até Jay.

O sorriso malicioso, os olhos brilhando de luxúria chamam a atenção de Jay e quando ela sobe nele, ele não perde tempo e a beija. O beijo é intenso e desleixado. Erin se afasta, os lábios vermelhos e o olhar carregado diziam a Jay que ela não queria ter interrompido, mas ela ainda precisava responder ele.

- Você... - ela sussurra e dá um selinho nele, se inclinando para a orelha dele. - Pode... - ela lambe o lóbulo da orelha dele e continua, aquela voz rouca já era excitante o suficiente para ele, mas as palavras de duplo sentido que se seguiram intensificou ainda mais as coisas. - Comer absolutamente tudo. - ela diz, as mãos de Jay segurando ela pela cintura e ele desce para o laço da calcinha percebendo que não era tecido de pano. Ele apenas sorri entendendo o que era e então volta a beija-la.

Linstead - Corações QuebradosWhere stories live. Discover now