AVISO:
Esse capítulo contém cenas explícitas de violência e sexo. Se não gostem, leiam apenas até a metade do capítulo.Jordan
- Pai? Podemos conversar agora? - Ethan pergunta se sentando no sofá a minha frente, depois que chega da praia com Daphne. Meu filho é muito branco e como passou o dia no sol, está todo vermelho.
- Claro, Ethan. O que aconteceu? - pergunto preocupado.
- Pai, acho que estou gostando da Belle. - ele fala rapidamente. Aí. Meu. Deus. Do. Céu! Meu filho está crescendo.
- Gostando como? - pergunto mantendo a calma. Meu bebê não é mais um bebê.
- Não sei. Só que gosto de estar perto dela, de falar com ela. Sinto necessidade de proteger ela, defendê-la. - ele sussurra.
- Isso é lindo, meu filho. E ela? - pergunto pegando na mão dele e fazendo círculos com o polegar em sua palma.
- Ela falou para Daphne que gosta de mim também, pai. - ele fala sem jeito.
- Isso é muito bom. Mas, vocês são muito novos ainda. Só onze anos. Vamos ver o que acontece. Tá bom? Mas, eu prometo que eu vou te apoiar em tudo. Tudo mesmo. Eu te amo, meu filho. - digo o puxando para um abraço.
- Também te amo, pai. Muitão! - ele fala me apertando no abraço.
- Como foi no passeio? - pergunto me levantando e indo com ele para a cozinha.
- Foi maravilhoso! Incrível! Surfamos, pai! E mergulhamos de snorkel também. Tiramos fotos com câmeras a prova d'água, igual na Espanha. Foi muito legal, pai. A Daphne é incrível. Pena que tem aquele noivo boboca dela. Desculpa, pai. Mas, ele é um bobão! - Ethan fala exasperado.
- Precisa pedir desculpas, não. Ele é bobo mesmo. - digo cortando uma maçã em pedaços. Entrego para meu filho, que da uma mordida em um pedaço, pensativo.
- Sabia que ele nem entrou na água? Quem vai a praia e não entra na água, pai? Melhor! Quem é noivo de uma mulher que é bióloga marinha e odeia praia, pai? Isso não existe! - ele fala indignado.
- Exatamente o que eu penso! - falo indignado também.
- Pai, ele falou que não gosta de umeboshi! - Ethan me conta ficando ainda mais indignado.
- O que? É maravilhoso! - falo. - Carter é muito mimado!
- Exatamente isso! - Ethan bufa.
- Ele me lembra alguém. Só não sei quem. - digo pensativo.
- Alguém mimado também? Riquinho? Boboca? Que já fez a Daphne sofrer? - Ethan vai sugerindo.
- Acho que sim. - digo e com um estalo, tudo faz sentido. Me levanto rapidamente, fazendo a cadeira cair.
- Pai? O que houve? - meu filho pergunta preocupado.
- Ethan, se o que eu descobri for verdade, precisamos ir falar com a Daphne agora. Ela corre risco de vida! - falo nervoso. Ele larga a maçã na mesa, enquanto dou partida no carro, Ethan tranca a casa. Ele corre para o carro e, dirigindo como um louco, estou rapidamente na casa de Daphne.
- Está tudo apagado, pai. Mas, o carro dela está aí. - Ethan fala olhando para a casa.
- Está com o seu celular? - pergunto abrindo a porta do carro.
- Estou sim, por que? - ele pergunta sério.
- Sabe o treinamento que fizemos quando o papai estava entrando para o novo emprego? - pergunto olhando para ele.
- Sim. Entendi. Vou ficar abaixado. Cuidado, pai! - ele responde calmo e sério.
- Se eu não voltar em cinco minutos, ligue para a polícia. Cuidado aqui também. - digo e saio um pouco abaixado do carro. Pego a arma em minha cintura e caminho para a porta da casa. Está trancada. Pego uma chave mestra em meu bolso e abro a porta, sem fazer barulho. Entro e a encosto silenciosamente. Fico parado no hall, tentando ouvir algum barulho.
- Me solta! - escuto Daphne gritar. Meu sangue congela em minhas veias. Dou alguns passos e ainda escondido pela parede, olho para a sala. Daphne está amarrada a uma cadeira, pelos tornozelos e pelas mãos. Carter e Mason estão parados a sua frente. Ambos rindo.
Como eu não percebi antes? Eles são parecidos pra caramba. Daphne está só de calcinha e com a blusa de antes, na sua cabeça e ombros há sangue. Mason está segurando uma chave de roda. Provavelmente bateu nela com isso.
Sinto meu sangue ferver, entrar em ebulição. Mas, tenho que agir racionalmente para salvar a Daphne.
- O que foi, docinho? - Carter pergunta carinhando as coxas dela.
- Não toque em mim. Tenho nojo de você. Odeio que me chame de docinho. Como fui tão burra?! - Daphne fala nervosa.
- Achei que quando meu querido irmãozinho aparecesse, você iria ver o quanto somos parecidos e não ia dar bola para ele. Mas, ele te conquistou, não é? - Mason pergunta sorrindo malicioso.
- Fazia anos que eu não te via, Mason. Eu me esqueci de você. Sabe como é, nossa mente elimina tudo que é desnecessário. - Daphne desdenha. Valente ela. Mesmo amarrada e ainda é corajosa. A amo ainda mais naquele momento.
- Vadia! Isso que você é! Transou comigo, transou com meu irmão. Sabia que quando ele transava com você, ele odiava? Ele falou que você é muito insaciável. Eu amava isso em você, Daphne. Você era uma leoa na cama. Uma delícia. - Mason grita. Preciso manter a calma para não atirar nele.
- Por que eu? Por que? - Daphne pergunta confusa.
- Por sua culpa, aquele idiota do Jordan acabou com minha vida. Eu não consegui emprego em lugar algum. Não acabei a faculdade e tive que ir trabalhar com meus pais. Eu odeio trabalhar com eles. Eles sempre me humilharam e quando você e Jordan me humilharam também, eu não tive outra escolha. Então, quando soube que estava em Los Angeles, eu tive que bolar um plano com meu querido irmãozinho. - Mason fala dando tapinhas na cara do irmão.
- E você se saiu melhor do que esperávamos, Daphne! Só não esperava que íamos chegar tão longe. E paramos aqui. Nessa merda de cidade! Hoje faltou só você transar com o Jordan na frente do garoto. Porque de restante, fez tudo! - Carter fala. Perco meu controle e vou andando calmamente, com a arma apontada para eles. Eles estão de costas para mim, mas Daph não. Ela me olha com os olhos arregalados e peço silêncio.
- O que foi, vadia? - Mason pergunta sorrindo.
- Vamos aproveitar, irmãozinho. Vai pela frente, que eu vou por trás. Vou adorar comer ela por trás! - Carter fala malicioso ainda olhando para a frente. Vejo Daphne empalidecer e quase desmaiar.
- Acho que não! - digo calmamente com a arma apontada para Carter. Os dois se assustam e pulam. Aproveito para dar um tiro na perna de Carter, que cai no chão, quebrando a mesa de centro. Ele grita de dor, mas, nem olho para ele.
- Jordan! Novamente juntos! - Mason desdenha e bate com a chave na mão.
- Exatamente. Parece que tipos como você só aprendem depois de mortos. Eu disse que não era para encostar um dedo nela, Mason. Ou eu iria te matar. - digo olhando para ele, com o olhar fixo. Atiro, mas ele desvia. Ele tenta me acertar com a chave, mas devio e chuto sua mão, fazendo a chave voar longe. Ele tenta me acertar com socos e chutes, mas, desvio. Dou vários socos seguidos nele, ainda segurando o revólver. Ele cai no chão, rindo.
- Mata, Jordan! Se tiver coragem, atira! - ele ri transtornado. Abaixo com um joelho sobre sua barriga.
- Não vou atirar em você, imbecil. - digo olhando em seus olhos.
- Fraco! - ele responde com os dentes cerrados de dor. Rasgo uma cortina e o amarro com ela, na janela. Dou um soco na cabeça dele, fazendo ele desmaiar. Corro para Daphne.
- Como você está? - pergunto a soltando. Pego ela no colo e sento no sofá. Ela está chorando convulsivamente. - Calma! Estou aqui! Estou aqui!
- Obrigada, Jordan! Obrigada. Eu fiquei com tanto medo. Com tanto medo! - ela chora em meu ombro. Pego um edredom que estava no sofá e a cubro.
- Estou aqui agora. Nenhum mal vai acontecer a você. - digo tentando a acalmar.
- Como soube? O que você é? - ela pergunta tentando conter as lágrimas.
- Meu pai é policial. - Ethan fala entrando pela porta. Ele olha para a cena e sorri. Vai até Carter e pisa no tiro em sua perna, fazendo ele gritar ainda mais. - Ops! Desculpe. - ele fala inocente. Consigo soltar uma risada anasalada e puxo ele para sentar ao meu lado.
- Vai com calma, Eisten. - peço colocando minha mão sobre a dele.
- Liguei para a polícia, conforme pediu. Já estão vindo. - meu super filho fala.
- An? - Daphne pergunta confusa.
- Quando eu me mudei para a Inglaterra, só a faculdade não estava dando renda suficiente para eu manter minha vida e de Ethan. As coisas lá não são baratas e não queríamos voltar para os Estados Unidos. Então, eu me candidatei a vaga de policial em Belzise Park. Eles me contrataram, eu treinei e Ethan foi comigo em alguns treinos de autodefesa. E então eu sou policial e professor. Só meu pai sabe. Ele não contou para preocupar ninguém. - explico a ela que me olha com admiração.
- Isso é incrível. Obrigada. - ela pede fungando.
- De nada. E quanto a como eu soube desses idiotas, estava conversando com Ethan e ele foi me fazendo algumas perguntas, foi quando com um estalo eu soube quem Carter parecia. Viemos correndo, mas parece que não foi rápido o suficiente. Desculpa, Daph. Por termos chegado um pouco tarde. - digo olhando para baixo.
- Não. Chegaram no momento certo. Meus heróis! - ela fala e da um pequeno sorriso. A polícia logo chega e leva Carter e Mason presos, por tentativa de estupro, invasão de domicílio, cárcere privado, sequestro, tentativa de homicídio e planejamento torpe. Vão ficar o resto da vida presos.
Ethan e eu levamos Daphne para casa, depois de uma passada no hospital e confirmar que estar tudo bem. Ela só levou alguns pontos na cabeça. Pego roupas de Emma que ainda estavam no antigo quarto, e dou a ela que toma banho, põe as roupas e deita na cama em meu quarto. Ethan prepara um chá verde quentinho e da para Daphne tomar. Ficamos com ela, eu fazendo cafuné e Ethan fazendo carinho nos braços dela, até ela dormir.
Deixamos ela dormir e descemos para a sala. Me sento numa poltrona e meu filho de frente para mim.
- O que vamos fazer agora, pai? - ele pergunta sério.
- Vou ligar para o seu avô. Preciso contar para ele. - digo respirando fundo.
- Tá bom. Vou tomar banho no antigo quarto da tia Emma. Tá? - ele fala se levantando.
- Ok. Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, me grita. - falo sério.
- Grito sim, pai. Não se preocupe. - ele fala calmamente e sobe. Espero ele virar no corredor e pego meu celular no bolso. Ligo para meu pai.
- Oi, Jordan. Aconteceu algo? - meu pai pergunta sério.
- Aconteceu sim, pai. Uma coisa muito séria. - falo a ele que suspira.
- O que houve? Me conta! - ele pede ansioso.
- Está sentado? Tem alguém por perto? - pergunto olhando para o teto.
- Estou sentado. Sua mãe foi ao banheiro. Estamos no café. Por favor, me conta o que houve. Estou ficando ansioso. - ele pede.
- Ok. Bom, lembra que eu te disse que achava que o Carter era familiar para mim? Eu descobri o porque pai. Ele é irmão do Mason. Do Mason, aquele babaca. Lembra dele? - pergunto parando para respirar.
- Claro que sim. Como fomos tão cegos? Eles são praticamente iguais. - ele fala chateado.
- Isso não é o pior. O pior é que quando eu descobri, Ethan e eu corremos para a casa da Daphne. Ela estava lá, pai. Mas, não sozinha. O Carter e o Mason estavam lá. Eles haviam golpeado ela na cabeça, ela estava com bastante sangue nos ombros. E estava amarrada a uma cadeira, pai. Só de calcinha. Eles iam estuprar ela, pai. A Daphne! - digo com a voz trêmula e sinto as lágrimas surgindo em meus olhos. Passo a mão livre pelos cabelos e solto um suspiro trêmulo. Estou tremendo. De raiva. De medo. De tristeza.
- Meu Deus, Jordan! E o que você fez? - ele pergunta com a voz trêmula também.
- Tive que revelar que sou policial. Atirei no Carter, na perna. Mason e eu brigamos e depois desmaiei ele. Ethan havia ligado para a polícia já. Ele foi comigo. Ele foi bem corajoso, pai. Meu pequeno. Os policiais levaram eles presos. Pai, quando eu soltei a Daphne da cadeira, eu fiquei com tanto medo de perder ela. Senti tanta dor. Tanta raiva. Então ela estava chorando, pai. E eu não sabia o que fazer. Eu puxei ela para o meu colo e enrolei um edredom nela. - conto ao meu pai, ao mesmo tempo que choro.
- Você fez certo, filho. Ethan é mais corajoso do que você vê. E, agora você vai ter que contar a todos sobre seu segundo emprego. Sua mãe vai ficar louca. - ele tenta brincar.
- Eu sei, pai. Levamos a Daphne no hospital, deram alguns pontos e depois viemos aqui para casa. Demos algumas roupas da Emma que estavam aqui ainda e ela dormiu no meu quarto, depois do Ethan dar um chá para ela poder descansar. Pai, eu fiquei com tanto medo dela achar que eu era um monstro, pai! Ela é meu mundo e eu fiquei com medo de perder ela. - digo num sussurro doloroso.
- Você precisa se acalmar. Foi tudo muito intenso. Quando ela acordar, vocês conversam. Acho louvável você ainda amar ela depois de todo esse tempo e ainda ia aceitar que ela se casasse. Vamos voltar para casa daqui a pouco. Deixa que eu aviso os pais dela. Bom, daqui a pouco estamos aí. Eu te amo, Jordan. Você agora é o herói dela. Fique feliz por isso. Até daqui a pouco. - meu pai fala calmamente.
- Até, pai. Também te amo. - digo e desligo. Coloco o celular na mesinha a minha frente e tento respirar. Meus pensamentos, minhas emoções, estão uma bagunça. Me deixo chorar até ouvir os barulhos de Ethan saindo do quarto, me deixo chorar até meu filho se sentar ao meu lado e pegar minha mão e apertar forte. Me deixo chorar até meu pai chegar com minha mãe e eles me abraçaram. Me deixo chorar até não ter mais lágrimas. Até alguém colocar uma xícara de chá a minha frente. Respiro fundo e agradeço.
Olho quem está me oferecendo o chá. Daphne. Ela está acordada. Ainda com as roupas de Emma. Mas, parece melhor.
- Como você está? - ela pergunta séria.
- Desculpa. Eu quem deveria te perguntar isso. - falo tomando um gole do chá. Chá inglês. Delicioso.
- Estou bem na medida do possível. Seu pai marcou psicólogo para mim. Vou fazer terapia. Vai dar tudo certo. Eu estou bem, Jordan. Você me salvou. - ela fala e aperta minha mão. Olho para minha mão, onde ela e Ethan seguram a minha. Um calor começa a me preencher e não é do chá. Abro um pequeno sorriso.
- Você me salvou a muito tempo, Daphne. Eu só precisava retribuir o favor. - digo olhando para nossas mãos ainda.
- Você e Ethan me salvaram. Não menospreze isso. E pensar que eu fui embora por causa do Ethan. Deixa para lá. Águas passadas não movem moinhos. Eu estou muito feliz por estar aqui, com você e Ethan. De verdade. - ela fala e abre um pequeno sorriso também.
- Você é perfeita, Daph. Eu fiquei com tanta raiva quando vi você chorando. Tanta raiva. - Ethan fala com a cabeça baixa.
- Por isso você faz boxe na academia de polícia. - brinco com meu filho.
- Falando nisso, como você ministra tudo? - Daphne pergunta curiosa.
- O trabalho da polícia posso fazer de casa. É mais administrativo. - digo dando de ombros.
- Você está me saindo muito Dick Grayson. - ela brinca e dou uma risada anasalada.
- Boba. Mas, é sério, faço uns interrogatórios. Saio em algumas rondas. Corro atrás de uns bandidos. Não é muita coisa. - falo acabando de tomar o chá.
- Claro que é. E estou muito chateada por não ter me contado. Sou sua mãe, Jordan. Eu que te coloquei nesse mundo. Eu precisava saber. - minha mãe fala entrando na sala e me olhando séria. Daphne suspira e se afasta, ela encosta no sofá e fica me olhando.
- Mãe, mas era justamente por isso que eu não queria contar para a senhora. A senhora já se preocupa demais comigo e com Ethan morando em outro país. Não queria que se preocupasse mais. - digo olhando para baixo.
- Mas, Jordan. Você é meu filho, eu sempre vou me preocupar com você. - ela responde com um sorriso cansado.
- Desculpa, mãe. Prometo não esconder mais nada da senhora. Bom, de ninguém. - digo me levantando e indo abraçar ela.
- Eu te amo, meu filho. - ela diz com lágrimas nos olhos.
- Eu também te amo, mãe. - digo enxugando as lágrimas dela. Escuto uma barulheira de carro parando, porta batendo, pessoas correndo e a porta da sala sendo esmurrada. Minha mãe corre abrir e os pais de Daphne entram a toda pela sala. Eles correm abraçar a filha que chora contando a eles o que aconteceu.
Quando todos estamos mais calmos, a Sra. Saito me olha com os olhos brilhando.
- Eu nem sei como te agradecer, Jordan. Você salvou minha princesinha. - ela fala limpando as lágrimas que escorrem por sua bochecha.
- Não precisa agradecer. De verdade. Daphne é muito importante para mim. - digo a ela que fica vermelha e desvia o olhar.
- Precisa sim, Jordan. Você e Ethan salvaram ela. Eu não quero nem imaginar o que teria acontecido se não tivesse deduzido tudo a tempo - o Sr. Saito fala sério.
- Bem que eu sabia que aquele cafajeste me parecia familiar. - a Sra. Saito diz nervosa.
- Mãe, pai, está tudo bem agora. O Jordan e o Ethan me salvaram. Nada de ruim vai acontecer. Mason e Carter foram presos e ainda descobrimos que o Jordan é policial. - Daphne fala com a sobrancelha erguida.
- Como nunca desconfiamos? - o Sr. Saito pergunta curioso.
- Bom, não sei. Mas, só mais quem convive comigo na Inglaterra sabe. Contei a meu pai porque estava muito empolgado e Emma descobriu quando foi fazer intercâmbio lá. - conto.
- Muito muito muito interessante. - minha mãe fala orgulhosa.
- Vocês são heróis para nós. - a Sra. Saito fala e puxa meu filho para um abraço. Eu ganhei meu mundo. Tudo. Sempre quis que Ethan tivesse lembranças de Ellsworth, que as pessoas daqui vissem o quão incrível ele é. E agora estão vendo.
- Bom, acho que devemos pedir algo para comer. O que acham? - meu pai pergunta animado. Todos concordamos. Pedimos McDonald's e pizzas. Abrimos alguns refrigerantes, vinhos e comemos todos juntos. Foi a melhor coisa do mundo todo. O Sr. e a Sra. Saito resolveram dormir aqui. Amanhã a seguradora vai na casa deles e ver o que precisa ser concertado. Eles irão ficar no antigo quarto da Emma. Maurice e Belle aparecem quando estamos guardando as sobras na geladeira e trocamos nossas histórias. Eles foram passear em Belfast com Zoe e perderam a hora para voltar. Conto a eles sobre o que houve e Maurice queria ir na cadeia matar Mason e Carter. O impeço e falo para ele dormir. Depois de tudo arrumado, sou o único ainda de pé e no andar debaixo.
- Pai, posso dormir com a Belle e o Maurice? Belle e eu precisamos acabar de ver um filme. - Ethan me pede animado.
- Claro. Só se comporte, ok? - digo a ele que sorri animado. - E preste atenção se você gosta mesmo da Belle e ela de você.
- Obrigado, pai. Te amo. Boa noite. - ele fala me abraçando apertado.
- Também te amo. Boa noite. - retribuo o abraço. Ele se solta e vai para o quarto dos franceses. Suspiro e caminho para meu quarto. Abro a porta e paro na entrada. Daphne estava parada no meio do quarto, me olhando. - Desculpa, não sabia que estava aqui.
- Entra e fecha a porta. - ela pede calmamente. Faço o que ela pede e logo ela está do meu lado. Trancando a porta. Olho para ela e respiro seu cheiro.
- Eu fiquei com tanto medo de te perder. - sussurro.
- Você nunca me perdeu, Jordan. - ela sussurra também.
- Eu te amo. - digo colocando uma mão em sua cintura.
- Eu também te amo. Mais do que tudo nesse mundo. - ela sussurra. Perco o controle quando olho em seus olhos. A beijo lentamente, matando toda a saudade, o medo, eliminando o tempo, a angústia e a tristeza.
A puxo pela cintura e ela enrola as pernas em minha cintura, geme quando sente minha ereção.
- O que só você faz comigo. - sussurro entre beijos. Ela responde me beijando mais intensamente, puxa meu cabelo, me fazendo gemer.
- Senti tanta falta sua. - ela fala enquanto caminho para a cama. Deito ela calmamente e tiro a camisa. Ela olha para meu corpo e morde os lábios.
- Gosta do que vê? - pergunto.
- Adoro. - ela responde com malícia. Me abaixo e mordo o dedão do seu pé. Vou subindo com beijos. Percorro seu tornozelo, sua panturrilha, atrás do seu joelho e sua coxa. Paro quando chego ao centro de suas coxas, só para voltar a outra perna e repetir tudo que fiz antes. Quando chego novamente a sua intimidade, Daphne já está sem camiseta e me olha com os olhos totalmente escuros de luxúria. Tiro seu short e sua calcinha juntos. Jogo em algum lugar do quarto e olho para Daphne. Me levanto e tiro seu sutiã também. Ela está arfando quando acabo de tirar o restante das minhas roupas e subo em cima dela.
Mordisco seu seio direito e puxo o outro. Ela está tão deliciosamente sensível ao meu toque. Brinco com seus mamilos e depois vou descendo por sua barriga, distribuindo beijos, mordidas e lambidas.
- Farei amor contigo. Adoraria, transar não, fazer sexo não, foder não, comer não, fazer amor com você. Para o resto da minha vida. - digo enfiando dois dedos dentro dela a fazendo arquear as costas. Ela está sempre tão preparada para mim. Começo com movimentos lentos e alucinantes, então aumento a velocidade e pressiono o polegar em seu clitóris. Gemo de prazer junto com ela. Me abaixo e enfio a língua, chupando, acariciando, mordendo, sugando. Ela está quase em seu êxtase absoluto quando paro e a penetro rapidamente e com fortes estocadas, a faço gozar loucamente. Dou mais algumas estocadas e gozo dentro dela. Exausto, caio em dela. Estamos encharcados de suor, paixão, amor e tudo o que há de bom no mundo. Misturamos suor, amor e cumplicidade.
- Obrigada. - ela fala deitada em meu peito.
- Pelo o que? - pergunto carinhando seus cabelos.
- Por existir e não ter desistido de mim. - ela fala sonolenta.
- Nunca. - a tranquilizo.
- Eu te amo, Jordan. - ela fala cochilando.
- Também te amo, Daphne. - é a última coisa que digo antes de ambos dormirmos, abraçados e muito felizes.Oi meus amores,
Capítulo um pouco mais longo. Muitas revelações. Muitas coisas. Espero que gostem.
Beijos,
Jeice Dias.
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Forever
Teen FictionJordan James Roberts, é o filho mais velho de quatro irmãos. Quaterback do time de futebol americano, um dos componentes do time de natação e um bom aluno na escola. Não que ele passe o tempo todo estudando, mas, consegue se sair bem nas matérias, a...