࿓ Tortura

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Relevem os erros ortográficos. Eu vou corrigir eles mais tarde :)

Harry descia as escadarias de sua casa com uma velocidade indeterminável

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Harry descia as escadarias de sua casa com uma velocidade indeterminável. O dia seria agitado e ele teria de sair agora mesmo, ou não poderia realizar todas as tarefas de sua lista. Harry era o tipo de mãe pontual, que sabia de detalhe por detalhe da vida de seus filhos, sem mesmo ter de estar no pé destes. A mãe perfeita.

Primeiro, Harry teria de checar se seus filhos estavam todos prontos para iniciar mais um dia escolar, ou no caso de Riley, pronta para ir ao trabalho. Além de ter que fazer compras para o mês e, ademais, cumprir outro compromisso, que por hora ninguém mais poderia saber, fora ele próprio.

Harry descia as escadas, com o olhar vidrado na tela de seu celular, ele organizava a agenda de afazeres, quando tropeçou em algo, melhor dizendo, em alguém. Por sorte, este já estava no último degrau:

——— Louis William, tira agora o Fredenilson do meio da casa! — Harry gritou, olhando para o furão, de cores acinzentadas, ali em seus pés.

O furão era algo inédito na família. Louis achou o animal, em frente a casa dos mesmos, dentro de uma caixa, em uma madrugada, após chegar do trabalho. Como sempre, ele não pode deixar o animal ali para sofrer.

——— Não é Fredenilson. É Ferdinando! — a voz de Louis soou alta, no outro corredor, aos passos que se aproximavam.

Atualmente, a família tinha quatro bichinhos: Aluísio Júnior, Styles Segundo, Ferdinando e Pikachu.

Pikachu era a chinchila de estimação de Riley, ela a ganhou havia alguns meses, pertinho de sua formação da universidade de Oxford. Era algo que a garota amava de paixão. O animal peludo e quieto era demasiado manhoso.

As vezes era duro para Harry e Louis notar que Kevin e Harry Júnior já não estavam entre eles, mas ambos tiveram uma boa vida, foram muito mimados em cada dia de suas vidinhas.

——— Ferdinando ou Fredenilson, eu não me importo, mas não deixe ele solto pela casa. Eu já conversei com você sobre a mania maluca e sem sentido dele de roubar as minhas panelas — Harry cruzou os braços, encarando a Louis.

——— Não precisa ficar chateado, meu amor, vamos conseguir fazer tudo que tiver de ser feito, ok? — Louis sorriu atencioso para seu marido, antes de lhe roubar um beijo.

Harry se sentia ainda mais culpado agora, pelo que teria de fazer mais tarde.

——— Vou levar o Ferdi para o outro salão e depois nos despedimos dos nossos bebês e daí podemos sair, ok?

Louis era tão calmo e compreensivo.

——— Ok! — Harry acenou positivamente.

Riley estava pronta para ir embora. Ela usava o carro conversível que ganhou de presente, pós-formatura.

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