࿓ Surpresa

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Ainda era muito cedo, demasiado cedo. As quatro da manhã, para ser exato. Quem em sã consciência estaria acordado a esta hora?

Ah! É claro. Louis estava.

Ele precisava chegar às seis, em seu plantão às quintas. Infelizmente, neste dia, Harry tinha folga. Desse modo, Louis ia solitário.

Ele empurrou o lençol para longe de seu corpo, relutando, pois estava quentinho ali embaixo e o corpo de Harry, anteriormente em cima do seu, parecia se encaixar perfeitamente em si. Até mesmo os cachinhos macios que faziam cócegas em seu rosto, pareciam reconfortantes agora.

Era pedir demais ficar agarradinho com seu marido? Em um dia frio e tão cedo assim?

Louis beijou a testa de Harry, amorosamente, antes de calçar suas pantufas e caminhar em direção ao banheiro, do outro lado da suíte. Era irônico que estivesse com frio nas solas dos pés, mas ao mesmo tempo não usasse roupa alguma. Dormir pelado era libertador, segundo Louis.

Quando a porta se fechou, Louis suspirou, andando lentamente até o lavabo de quartzo, que ocupava toda uma das paredes do banheiro, com um espelho amplo e duas pias.

Preguiçosamente, Louis escovou os dentes, realizando sua higiene matinal. Depois, ele virou em direção ao chuveiro amplo, parecendo o mais correto a ser usado, porém...

— Chuveiro ou banheira?

Era mesmo uma dúvida real para ele.

— Você vai se atrasar para o trabalho, Louis — ele mesmo comentou consigo. Sua mente vivia ligada ao máximo, falando com ele constantemente. Se soubessem a quantidade de coisas que se passavam ali...

Louis olhou para seu reflexo no espelho:

— Será que eu posso chegar atrasado? — perguntou — claro que sim — se auto respondeu — obrigado, chefe.

Muito satisfeito, ele caminhou em direção a banheira e ligou a plataforma sobre ela, para que a mesma enchesse mais rapidamente. Depois, ele correu para um armário amplo em um dos cantos do banheiro, onde havia toalhas, roupões e alguns objetos comumente usados para o banho. Dali, Louis tirou dois patinhos de borracha e um vidrinho com sais de banho.

A banheira já estava quase que completamente cheia, quando ele desligou o chuveiro. Louis lentamente espalhou os sais, em seguida organizando os patinhos ali dentro. Logo, ele foi até a parede onde ficava a porta e ligou a televisão no painel, ao mesmo tempo diminuindo tal luminosidade no ambiente.

Por fim, Louis entrou na banheira, relaxando. O cheiro dos sais era tão bom. Ele mergulhou ali, molhando seus fios castanhos, antes de emergir de novo. Na televisão, passava algo sobre notícias a nível mundial, nada muito interessante.

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