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Como sempre, o dia na família Tomlinson-Styles era uma grande loucura. A começar pela ideia de que Harry estaria dando um grande almoço para toda família hoje.
Seus bebês todos haviam crescido bastante. Alec e Leon tinham dezenove anos, estavam em seu primeiro ano na universidade de Oxford, onde cursavam medicina.
Annalise tinha doze anos e era uma ótima aluna, como sempre. Os gêmeos mais novos, Theo e Ivy estavam crescidos, com seis anos, mas eram os mais mimados da casa com certeza.
Riley estava com vinte seis anos e, após ter tido um relacionamento de dois anos com Lua, a sua melhor amiga, que não acabou muito bem, está reencontrou-se com Devon, seu primeiro e jovem amor, após o retorno deste para Londres. Agora eles namoravam a um ano e meio.
E por fim a pequena bebê Lauren, a última da família Tomlinson-Styles a chegar, agora tinha seus quatro aninhos. Ela havia crescido muito rápido.
Harry sentia muito orgulho da família que tinha, ele estava muito feliz naquele dia, por mais que estivesse com uma imensa tristeza em seu peito, por não ter Louis ao seu lado. Sentia muita falta do amor de sua vida.
Harry prendeu os cabelos em um coque frouxo, ele usava um jeans gasto e uma camiseta simples, seria um almoço na casa de campo, um lugar que passavam todos os finais de semana, feriados e os dias livres.
Era um bom lugar para Ferdinando o furão, o pato Alecrim e o cabrito Pipoca. Infelizmente, a família havia perdido Styles Segundo e Aluísio Júnior para a velhice.
Harry empurrou as chinelas para longe e deitou na enorme cama de casal, um suspiro saiu de seus lábios, quando ele se agarrou ao travesseiro que Louis usava, o abraçando e deitando a cabeça na peça macia. Rapidamente ele sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, era muito difícil estar sem Louis.
Louis era a alma gêmea de Harry, sua metade da laranja, seu amor, o pai de seus filhos, o homem de sua vida...Harry não gostava de viver sem ele. Cada segundo era uma tortura.
Ele respirou fundo, quando ouviu a porta de seu quarto amplo se abrir.
— De novo isso, mãe? — Alec revirou os olhos, se encostando no batente da porta — o papai só está viajando, só foram dois dias, daqui a pouco ele tá aqui pro almoço.
— Mas... — Harry sentiu os olhos se encherem de lágrimas, se sentando na cama, batendo as mãos no colchão — eu tô com muita saudade do meu bebezinho.
— Achei que você ia ficar feliz por não ter que lidar com os dramas do papai, por uns três dias — o menino riu, entrando devagar no quarto. A ideia de que Alec era uma cópia perfeita do pai, era incrível aos olhos. O mesmo olhar, sorrisos e expressões.
