࿓ Inimizades

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Já eram as três horas da manhã, Louis sentia uma dor no fim de sua coluna, após um turno longo e um par de horas dormindo no sofá de couro, que havia no escritório em sua casa

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Já eram as três horas da manhã, Louis sentia uma dor no fim de sua coluna, após um turno longo e um par de horas dormindo no sofá de couro, que havia no escritório em sua casa. Ele não dormia bem a um par de dias.

As cinco ele teria outro turno, mas no momento em questão, Louis só conseguia aproveitar o ar frio do ar-condicionado e o barulhinho de vozes vindo da televisão, ali no escritório amplo.

Seus olhos ainda estavam fechados, quando a porta do cômodo foi aberta. Passos foram tão cuidadosamente dados em sua direção, que o mesmo quase se espantou ao sentir como um pano cobriu seu corpo, antes exposto ao frio.

Em seguida, um alguém deitou ao seu lado e o afastou um pouco. Louis sentiu uma cabeça em seu peito e alguns cachinhos pinicando em seu rosto.

——— Bolinho? — a voz de Harry soou baixa, para não incomodar tanto ao marido.

Ele se lembra de Louis haver vindo para esse após o jantar, que fora bem tarde. Ele passou boas horas lendo um contrato da sua próxima compra: um hospital na Suíça.

——— Oi, meu bem — a voz de Louis saiu tão baixa e rouca quanto a do marido, seus dedos acariciaram os cachos deste com muito amor.

——— Eu vim chamar você para acordar, para o nosso turno das cinco, mas você está cansado demais, meu amor. Fique em casa hoje, ok?

——— Tenho pós-operatórios para checar e o Alec e Leon para buscar na escola, uma hora. Wilson vai levar a Anna para o balé — Louis sempre foi um pai presente, mesmo que com sua vida profissional corrida.

——— Shepherd pode cuidar dos seus pós e o Liam pode buscar os meninos no colégio. Eles ficam comigo no hospital até o Wilson passar para buscar eles.

Louis sorriu vagamente, suspirando ao abrir os olhos, fitando o monte de cachinhos espalhados por seu peitoral:

——— Obrigado por se preocupar comigo, meu bem, mas eu vou ir trabalhar, ok?

——— Eu paro de insistir se você me disser que vai tirar um cochilo depois do almoço. Eu peço para o Liam buscar os meninos e deixar com a gente no hospital.

O quanto Harry se preocupava com a saúde do marido era admirável. Cuidava da alimentação e do sono deste com muito amor.

——— Tudo bem, amor. Eu prometo.

——— Perfeito — finalmente Harry sorriu com satisfação. Ele sempre conseguia o que queria.

Vagamente, o cacheado se pôs de pés e sentou-se na borda do sofá de couro:

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