CAPÍTULO 18⛓️❤️

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Eu só quero você de volta
Estou correndo para o
seu lado
Balançando minha
bandeira branca, a minha
bandeira branca
Natalie Taylor ── Surrender

Eu só quero você de voltaEstou correndo para o seu ladoBalançando minha bandeira branca, a minha bandeira brancaNatalie Taylor ── Surrender

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MINUTOS ANTES :

Levo Bárbara ao seu quarto querendo asfixiá-la com o travesseiro. Ela realmente tem que agradecer por estar grávida. Entramos no quarto e fecho a porta me encostando nela com os braços cruzados.

── Matt voc...── a interrompo quando sua voz alegre preenche meus ouvidos. Ela ainda não entendeu o que está acontecendo, e se entendeu está fazendo de sonsa.

── Cala a boca e me escuta porque essa e a última vez que falo isso. A próxima esqueço que você está grávida e faço você se arrepender de ter colocado os pés na minha casa, entendeu?── digo tudo de maneira bruta, e seu olhos me observam assustados.

Seu corpo cai sobre a cama, onde ela permanece muda.

── Primeiro : para de me chamar de Matt porque eu nenhum momento te dei tal liberdade. Segundo : já te avisei foi nem uma, nem duas vezes para parar de provocar a Aléssia e querer se achar dona de alguma coisa daqui. Terceiro : você não ficará nessa casa ! Será disponibilizado um apartamento ou casa, com alguns seguranças, fora que assumirei meu filho e não deixarei você sem recursos financeiros. ── falo com os punhos cerrados, vendo suas pupilas dilatarem e sua expressão raivosa aparecer.

── O que? Você não pode fazer isso, eu estou grávida de você. VOCÊ tem que cuidar de mim e do bebê, e não um maldito segurança. ── ela se exaltada e trinco o maxilar.

Puxo o ar com força máxima, tentando não me descontrolar. Ainda.

── Minha responsabilidade é com o MEU FILHO, não vou deixar nada faltar para ele, mais você não ficará nessa casa, você ficará na sua que te dei. ── explico deixando o mais claro possível e ela se levanta, ainda mantendo uma distância.

── Mais você não estará presente...

── Então fazemos assim, quando meu filho nascer EU ficarei com ele, e você ganhará uma mesada e poderá visitá-lo. Pronto.

── Você está querendo separar o filho de uma mãe, que tipo de homem você é ! ── ela exalta gesticulando com as mãos e dá um passo para frente.

── CHEGA PORRA! VOCÊ NÃO É UMA GAROTINHA QUE FAZ BIRRA PARA TER O QUE QUER. VAI SER DO JEITO QUE EU QUISER É PRONTO. ── grito a encarando com toda a raiva estampada nos meus olhos.

Isso foi o suficiente para ela se calar e recuar, me olhando medrosa. Com um último olhar saio do quarto sem paciência indo a sala, vendo o Stefano sentado de maneira calma com um Uísque na mão, ó bebericando.

── Cadê a Aléssia?

── Saiu junto com o Lorenzo. ── ele diz me encarando, estava pronto para sair quando ele continua   ── escutei a briga, Matteo. Para quê gritar com ela assim? Você tem que tomar cuidado com ela, ela é a mãe do seu Herdeiro.

Seu tom preocupado com uma pitada de repreensão me faz encara-lo com toda a rispidez no meu olhar, mas o seu me observa de maneira calma, o olhar  de um mestre testando seu caminho, vendo aonde pisa.

── Eu sei muito bem o que falo ou faço, mas já não estou entendendo essa sua preocupação com ela. Por acaso você deve algo à ela ou vice-versa?  ── questiono arqueando as sobrancelhas em sua direção, esperando minha resposta.

Sua mão deixa o copo no descanso, quando seu corpo se levanta vindo em minha direção, deixando sua mão esquerda no meu ombro, e me olhando preocupado.

── Matteo só estou querendo te ajudar, já pensou ela fala sobre essa traição?! Fora que é seu filho, seria injustiça você morrer por uma coisa dessa. ── ele diz e se eu não soubesse das suas ligações estranhas, poderia até acreditar. ── Você ainda nem alcançou tudo que queria para morrer logo agora.

── Já tomei minhas decisões e não vou mudar, gostem ou não. Quem é o Chefe aqui, sou eu !  ── falo me afastando do seu toque.

Ele assente trincando o maxilar e virando para pegar o copo, e terminar do tomar o líquido amargo.

Saio pisando duro até meu quarto mandando uma mensagem para o Lorenzo, que não demora muito a me falar que foram no cartório, tentar pegar outras escrituras que estaria no nome do Antônio Fontana e que ele estaria investindo.

Respiro fundo tentando pensar em o que se passa em sua cabeça, o que apesar de ser difícil com ela não é.  Suas cabeças deve estar formando mil e uma teorias e a principal e que eu a deixaria, já que à uns dias ela anda meu diferente, com a Tpm da pele.

Ah Aléssia...

Coloco meu celular para carregar enquanto vou tomar um banho. Tiro minha roupa e entro no chuveiro deixando a água passar por todo meu corpo, levando pelo menos um pouco do meu estresse. Um tempo depois termino de tomar meu banho e saio com uma toalha no quadril.

── O que você está fazendo aqui Bárbara?── questiono assim que olho Bárbara em minha frente com a expressão triste.

── Seu quarto é lindo. Você nunca me trousse aqui.── ela diz com voz baixa. Lógico que nunca deixaria ela entrar no meu quarto, ele é sagrado, e de maneira nenhuma nunca foi o lugar dela  ── Eu queria te pedir desculpas pela maneira que falei. A gravidez tem me deixado com os nervos a flor da pele ── ela deixa um meio sorriso ── E eu entendo que estando casado, você não pode fazer muita coisa.

Ela se aproxima calma, tentando de alguma maneira me seduzi com seu olhar e seu movimentos submissos. Não evito a comparação com a Aléssia, e isso me fez questionar que por mais que tinhas alguns momentos regados de submissão das mulheres em momentos de sedução e íntimos, o que me fez sentir atraído foi justamente a Aléssia sempre estar me encarando ao bater de frente, não aceitando com algo que eu fale e ela não concorde, expondo o que ela acha melhor. Aléssia fala de igual para mim, e isso que foi o diferente já que sempre soube que deveria ter pessoas totalmente obedientes a mim.

A única submissão que eu aceito e dos outros, porque eu odiaria ter a submissão da minha esposa.

── Ótimo, que bom que você pensou melhor. Pode ir agora.  ── digo e ela assente soltando um suspiro e saindo rebolando.

Vou ao closet vestindo minha roupa, depois pego meu celular junto ao carregador. Não quero que ele esteja longe para o caso de acontecer algo, e principalmente para no caso do Lorenzo ligar. Já no escritório,  chamo Francisco que logo vem fechando a porta assim que entra.

── Francisco, mais alguma coisa estranha?

── Sim Senhor, logo que a Senhora Ferrari e o Senhor Martinelli saíram  vi o Stefano pegar seu celular e falar que já poderiam começar.

Começar o quê? O que esses filhos da puta já quer fazer?

── Senhor se me permite, o que acha de grampear o celular dele? Podemos conectar ao seu celular ou notebook.

── Mais eu ia ter que chamar alguém que possa colocar e ele poderia perceber.

── Se o Senhor aceitar, eu coloco. Entendo um pouco desses trens, e também não é tão difícil.

── Está bem Francisco, pode colocar.

── Sim Senhor, assim que colocar eu lhe aviso. Licença.
Ele sai fechando a porta e ligo a um dos seguranças da frente da casa, me avisar quando o Lorenzo e a Aléssia chegassem.

✿  Chefes da MÁFIA { Máfia Italiana }✿ (Concluída - Não Revisada)Onde histórias criam vida. Descubra agora