Eu só quero você de volta
Estou correndo para o
seu lado
Balançando minha
bandeira branca, a minha
bandeira branca
Natalie Taylor ── Surrender
MINUTOS ANTES :
Levo Bárbara ao seu quarto querendo asfixiá-la com o travesseiro. Ela realmente tem que agradecer por estar grávida. Entramos no quarto e fecho a porta me encostando nela com os braços cruzados.
── Matt voc...── a interrompo quando sua voz alegre preenche meus ouvidos. Ela ainda não entendeu o que está acontecendo, e se entendeu está fazendo de sonsa.
── Cala a boca e me escuta porque essa e a última vez que falo isso. A próxima esqueço que você está grávida e faço você se arrepender de ter colocado os pés na minha casa, entendeu?── digo tudo de maneira bruta, e seu olhos me observam assustados.
Seu corpo cai sobre a cama, onde ela permanece muda.
── Primeiro : para de me chamar de Matt porque eu nenhum momento te dei tal liberdade. Segundo : já te avisei foi nem uma, nem duas vezes para parar de provocar a Aléssia e querer se achar dona de alguma coisa daqui. Terceiro : você não ficará nessa casa ! Será disponibilizado um apartamento ou casa, com alguns seguranças, fora que assumirei meu filho e não deixarei você sem recursos financeiros. ── falo com os punhos cerrados, vendo suas pupilas dilatarem e sua expressão raivosa aparecer.
── O que? Você não pode fazer isso, eu estou grávida de você. VOCÊ tem que cuidar de mim e do bebê, e não um maldito segurança. ── ela se exaltada e trinco o maxilar.
Puxo o ar com força máxima, tentando não me descontrolar. Ainda.
── Minha responsabilidade é com o MEU FILHO, não vou deixar nada faltar para ele, mais você não ficará nessa casa, você ficará na sua que te dei. ── explico deixando o mais claro possível e ela se levanta, ainda mantendo uma distância.
── Mais você não estará presente...
── Então fazemos assim, quando meu filho nascer EU ficarei com ele, e você ganhará uma mesada e poderá visitá-lo. Pronto.
── Você está querendo separar o filho de uma mãe, que tipo de homem você é ! ── ela exalta gesticulando com as mãos e dá um passo para frente.
── CHEGA PORRA! VOCÊ NÃO É UMA GAROTINHA QUE FAZ BIRRA PARA TER O QUE QUER. VAI SER DO JEITO QUE EU QUISER É PRONTO. ── grito a encarando com toda a raiva estampada nos meus olhos.
Isso foi o suficiente para ela se calar e recuar, me olhando medrosa. Com um último olhar saio do quarto sem paciência indo a sala, vendo o Stefano sentado de maneira calma com um Uísque na mão, ó bebericando.
── Cadê a Aléssia?
── Saiu junto com o Lorenzo. ── ele diz me encarando, estava pronto para sair quando ele continua ── escutei a briga, Matteo. Para quê gritar com ela assim? Você tem que tomar cuidado com ela, ela é a mãe do seu Herdeiro.
Seu tom preocupado com uma pitada de repreensão me faz encara-lo com toda a rispidez no meu olhar, mas o seu me observa de maneira calma, o olhar de um mestre testando seu caminho, vendo aonde pisa.
── Eu sei muito bem o que falo ou faço, mas já não estou entendendo essa sua preocupação com ela. Por acaso você deve algo à ela ou vice-versa? ── questiono arqueando as sobrancelhas em sua direção, esperando minha resposta.
Sua mão deixa o copo no descanso, quando seu corpo se levanta vindo em minha direção, deixando sua mão esquerda no meu ombro, e me olhando preocupado.
── Matteo só estou querendo te ajudar, já pensou ela fala sobre essa traição?! Fora que é seu filho, seria injustiça você morrer por uma coisa dessa. ── ele diz e se eu não soubesse das suas ligações estranhas, poderia até acreditar. ── Você ainda nem alcançou tudo que queria para morrer logo agora.
── Já tomei minhas decisões e não vou mudar, gostem ou não. Quem é o Chefe aqui, sou eu ! ── falo me afastando do seu toque.
Ele assente trincando o maxilar e virando para pegar o copo, e terminar do tomar o líquido amargo.
Saio pisando duro até meu quarto mandando uma mensagem para o Lorenzo, que não demora muito a me falar que foram no cartório, tentar pegar outras escrituras que estaria no nome do Antônio Fontana e que ele estaria investindo.
Respiro fundo tentando pensar em o que se passa em sua cabeça, o que apesar de ser difícil com ela não é. Suas cabeças deve estar formando mil e uma teorias e a principal e que eu a deixaria, já que à uns dias ela anda meu diferente, com a Tpm da pele.
Ah Aléssia...
Coloco meu celular para carregar enquanto vou tomar um banho. Tiro minha roupa e entro no chuveiro deixando a água passar por todo meu corpo, levando pelo menos um pouco do meu estresse. Um tempo depois termino de tomar meu banho e saio com uma toalha no quadril.
── O que você está fazendo aqui Bárbara?── questiono assim que olho Bárbara em minha frente com a expressão triste.
── Seu quarto é lindo. Você nunca me trousse aqui.── ela diz com voz baixa. Lógico que nunca deixaria ela entrar no meu quarto, ele é sagrado, e de maneira nenhuma nunca foi o lugar dela ── Eu queria te pedir desculpas pela maneira que falei. A gravidez tem me deixado com os nervos a flor da pele ── ela deixa um meio sorriso ── E eu entendo que estando casado, você não pode fazer muita coisa.
Ela se aproxima calma, tentando de alguma maneira me seduzi com seu olhar e seu movimentos submissos. Não evito a comparação com a Aléssia, e isso me fez questionar que por mais que tinhas alguns momentos regados de submissão das mulheres em momentos de sedução e íntimos, o que me fez sentir atraído foi justamente a Aléssia sempre estar me encarando ao bater de frente, não aceitando com algo que eu fale e ela não concorde, expondo o que ela acha melhor. Aléssia fala de igual para mim, e isso que foi o diferente já que sempre soube que deveria ter pessoas totalmente obedientes a mim.
A única submissão que eu aceito e dos outros, porque eu odiaria ter a submissão da minha esposa.
── Ótimo, que bom que você pensou melhor. Pode ir agora. ── digo e ela assente soltando um suspiro e saindo rebolando.
Vou ao closet vestindo minha roupa, depois pego meu celular junto ao carregador. Não quero que ele esteja longe para o caso de acontecer algo, e principalmente para no caso do Lorenzo ligar. Já no escritório, chamo Francisco que logo vem fechando a porta assim que entra.
── Francisco, mais alguma coisa estranha?
── Sim Senhor, logo que a Senhora Ferrari e o Senhor Martinelli saíram vi o Stefano pegar seu celular e falar que já poderiam começar.
Começar o quê? O que esses filhos da puta já quer fazer?
── Senhor se me permite, o que acha de grampear o celular dele? Podemos conectar ao seu celular ou notebook.
── Mais eu ia ter que chamar alguém que possa colocar e ele poderia perceber.
── Se o Senhor aceitar, eu coloco. Entendo um pouco desses trens, e também não é tão difícil.
── Está bem Francisco, pode colocar.
── Sim Senhor, assim que colocar eu lhe aviso. Licença.
Ele sai fechando a porta e ligo a um dos seguranças da frente da casa, me avisar quando o Lorenzo e a Aléssia chegassem.
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✿ Chefes da MÁFIA { Máfia Italiana }✿ (Concluída - Não Revisada)
Romance⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️⛓️ Duas pessoas de lados diferentes.... Matteo Ferrari, chefe da parte Norte da Itália. Um homem sem paciência, de não demonstrar seus sentimentos as pessoas de fora. Tudo que ele não queria er...