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Duas pessoas de lados diferentes....
Matteo Ferrari, chefe da parte Norte da Itália. Um homem sem paciência, de não demonstrar seus sentimentos as pessoas de fora. Tudo que ele não queria er...
Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre Photograph- Ed Sheeran
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Podia sentir o nervosismo de todos, quase como se o respirássemos e depois soltasse, repetindo o mesmo processo várias e várias vezes. Não podia negar um certo desconforto com toda essa ansiedade, que parece ter sido percebido pelo meu marido que aperta minha mão e esfrega o dedão.
Não precisei esperar uma fala já que seu gesto falou tudo.
─ Bom dia a todos. ─ os quatro membros do conselho falam assim que entram com suas faces serias e seus ternos bem alinhados nos seus corpos.
Uma visão intimidante.
─ Bom dia. ─ todos respondem e eles passam os olhos por todo o local.
─ Vamos para a sala, afinal imagino que tenham vindo para dar a respostas. ─ Matteo fala indicando o cômodo.
─ Com certeza, no entanto, pelo visto resolveram providenciar herdeiros. ─ Paolo fala de maneira desgostosa e cheia de insinuações.
─ Sim, foi providenciado bem antes dela ser sequestrada e quase morrer. Posso mostrar os exames de assim preferir. ─ Matteo fala o fazendo torcer a cara.
Aperto sua mão tentando o segurar de um possível briga. Ele respira fundo e assente. Nós viramos e vamos para a sala sendo acompanhados por todos, logo nos sentamos e esperamos a primeira fala.
─ Então, vimos todas as provas que vocês nos entregaram para ter a certeza da sentença. ─ Enrico Vacchiano pausa ─ Decidimos que Aléssia continuará viva, afinal o que toda a geração dela lutou para conseguir sem poupar nada, não faz parte dela.
Solto um suspiro aliviada.
─ Ficamos surpresos com a maneira que as coisas aconteceram todos esses anos, como vocês os resolveram e continuam resolvendo. ─ Michele Esposito fala e assentimos.
─ Por esse motivo escolhemos que Matteo e Aléssia serão Os Chefes da Máfia Italiana. Vocês se mostraram bons em administrar tudo isso, e por esse motivo daremos esse voto de confiança. ─ quando Riccardo Cipriani fala tenho a certeza que a alegria e surpresa está estampada nos olhos de todos. ─, mas é claro que o conselho ficara de olho em tudo.
─ Aproveitando Matteo, como Stefano era um traidor, você terá que escolher outro. Tem alguém em mente?
─ Sim, Guiseppe Lombardi.
Levo a mão na boca surpresa e emocionada com sua fala.
─ Minha esposa tem um enorme carinho por ele, e o mesmo provou ser um homem de confiança e sábio.
─ Muito obrigado, senhor Ferrari. ─ Guiseppe agradece e sorrio vendo a Manu olhar orgulhosa.
─ Ok então. Por agora ter dois chefes, vocês poderão ter dois subchefes, até mesmo para não ficar sobrecarregado em só um.
─ Está bem.
─ Lorenzo nós falou sobre a Valentina, que foi vítima de tráfico humano. Você tem família? ─ Michele pergunta e ela dá um passo para frente.
─ Não, eu cresci num orfanato.
─ Está bem, infelizmente você sabe muito sobre a máfia, por esse motivo não vai poder sair mais. Terá que aprender as regras daqui.
─ Está bem, o senhor Martinelli já havia me falado sobre isso. ─ ele assente e ela volta para o lugar.
─ E sobre o Salvatore, se não tiver nenhum problema poderá ficar aqui.
Assentimos.
─ Agradeço por ter levado as provas em consideração. ─ falo os vendo soltar uns pequenos e quase invisível sorriso.
─ Isso era tudo o que tínhamos para falar, felicidades para vocês e os bebes. ─ Enrico fala ficar em pé e sendo seguido pelos outros.
─ Obrigada. ─ sorrio também levantando.
─ Ah, mais uma coisa. ─ Paolo se pronuncia encarando um hacker em especifico ─ Muller, saiba que soubemos da sua invasão e que se houver qualquer outra, mesmo que não seja você, eu baterei em sua porta para acertar as contas.
Eles se viram saindo e Muller ─ que até então tinha ficado branco igual papel com o aviso ─ sai do transe assumindo um desespero no olhar.
─ Senhores, eu sei vários programas para deixar suas redes o mais segura possíveis. Nem cobrarei esse serviço. ─ Muller fala indo atrás deles e rimos.
─ Acho que poderíamos fazer uma ótima comemoração agora. ─ Allysson fala fazendo Laura desviar os olhos de Ettore e sorri.
─ Uma festa na piscina?!
─ Siiim.─ Diana grita balançando os braços.
Todos caem na gargalhada.
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Permaneço olhando todos reunidos, feliz, conversando e brincando na piscina. Laura junto a Ally e Valentina riem brincando com a Diana na água, Lorenzo conversa com Salvatore e Guiseppe enquanto bebem, e Antonella parece ter virado super amiga da Manu. Meu marido, junto ao meu pai e irmão conversam enquanto mexem na churrasqueira, e de vez enquanto Matteo desvia o olhar para mim.
Chega a ser um pouco esquisito pronunciar pai, irmãos.... mas ter o carinho deles é incrível, uma sensação que nunca pensei que passaria.
Levo a minha mão acariciando a elevação já mais aparente.
─ É loucura pensar que dentro de você cresce alguém que já tem seu amor antes mesmo de nascer. ─ Katia aparece do meu lado me olhando com carinho ─ Quando eles nascerem, esse amor, o cuidado, tudo triplica...e quando eles estiverem maiores você vai querer que eles voltem a ser pequenos só para você proteger. Mas quando eles tiverem feliz, você se sentira orgulhosa, como se tivesse ganhado o mundo. ─ ela sorri intercalando o olhar entre a Ally e o Andrew.
─ Sente-se. ─ indico a espreguiçadeira do meu lado e a mesma se senta ─ Sente tanta saudade deles pequenos?
─ Ah, é bom ser o centro do mundo de alguém, ser aquela que eles sempre iram procurar para resolver um problema.
Escuto seu suspiro e a olho.
─ Fico feliz de ver que seu pai está bem com você, ele ficava tão preocupado com você antes mesmo de te conhecer, e agora está relaxado.... rindo até pelas paredes. ─ ela sorri me olhando.
─ Posso te pergunta uma coisa mais pessoal? ─ questiono com receio.
─ Claro, o que vai querer saber?
─ Você não ficou com raiva quando ele falou sobre minha mãe?
─ Na verdade, não. Eu tinha acabado de passar por uma situação igual, mas com um final diferente. Foi mais difícil a gente se acostumar conosco. ─ ela pausa parecendo pensar.
A olho impressionada com sua confissão.
─ Quando eu tinha 17 anos acabei me interessando por um soldado que fazia minha guarda. Como ele sempre esteve perto, nos sempre conversávamos, ele escutava minhas tristezas e conseguir me fazer rir.... algumas vezes ele até deixava seu posto para ver algum filme comigo. ─ ela ri parecendo mergulhada nas lembranças ─ Com isso acabamos nos apaixonamos, mas por ele ser um soldado, meu pai nunca permitiria porque isso não traria a posição que ele queria, então ficamos escondidos. ─ ela solta o ar olhando para as suas mãos cruzadas ─ Eu não gostava da ideia de me casar com alguém que não conhecia, e com Daniil eu sentia que era o certo...o certo ao ponto de me entregar totalmente a ele.
Levo minha mão a dela a apertando e passando o dedo carinhosamente.
─ Com isso ele quis falar com meu pai para casar comigo, e com isso ele planejou tudo. ─ ela fala amarga ─ Ele teria que participar de um confronto que iria ter, e o colou na linha de frente, só assim ele permitiria o Daniil se casar comigo. Mas acabou que ele foi morto, e com isso meu pai quis apressar meu casamento com o seu pai.
─ Meu Deus! Sinto muito por isso que você passou.
─ Obrigada! ─ ela sorri docemente ─ O que eu quero te falar é que casamentos não são fáceis, e algumas vezes o amor não vai vim no olhar, e sim com o tempo. Eu e seu pai tínhamos uma bagagem, havíamos passado por situações iguais e diferentes, e ainda tínhamos que nós acostumar estando juntos. Por isso que não fiquei com raiva. E depois com o tempo fomos dando certo, aí veio o Andrew e depois a Allysson. Entendemos que tanto a Luna quanto o Daniil fizeram parte de nós e que isso nunca mudaria, passasse o tempo que fosse, mas tínhamos que continuar vivendo e tentar fazer nosso casamento dar certo.
─ Não imagino o quanto foi difícil para os dois, mais fico muito feliz que vocês deram certo. ─ sorrio a abraçando.
─ E eu fico feliz que a família está completa.
Passo meus olhos por todo o espaço, sentindo uma imensa alegria com todo esse presente, esse clima calma onde posso respirar tranquilamente. A família está completa, e em breve terá mais integrantes.
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Seis semanas depois (13 semanas)
A água morna cai sobre meu corpo o relaxando enquanto enxaguo meu cabelo. Minha cabeça trabalha quase sem descanso pensando na decoração do quarto da Bella e do Luca.
Sim, ontem fomos ao médico e finalmente descobrimos o sexo, a alegria foi enorme junto a felicidade de não terem perdido o dinheiro, já que os homens achavam que seria meninos e as mulheres acharam que seria meninas. Acabou que ambos ganharam a aposta.
Com isso também escolhemos o nome, Luca, que era da sua mãe e que tem no nome do Matteo também, e Bella veio do diário da minha mãe, que tinha feito uma listinha para escolher o meu.
Escuto um pequeno barulho, mas antes que possa me virar, suas mãos alcançam minha barriga que já mostra ter integrantes nela devido ao quarto mês. Seu corpo se cola ao meu sem roupa e suspiro arrepiando com seu contato.
─ Acordou cedo. ─ ele murmura acariciando minha barriga e beijando meu pescoço.
─ Estava sem sono. ─ falo fechando os olhos sentindo sua mão subir em meu abdômen, acabo rebolando em seu membro encostado em minha bunda fazendo-o gemer em meu ouvido.
─ Quero você, amor. ─ sua mão desce se apoderando do meu centro úmido pelas sensações que só ele causa, dedilhando deliciosamente me fazendo ofegar. Eu preciso de mais.... preciso dos lábios dele sobre os meus.
Me viro o deixando surpreso quando seguro seu pescoço e tomo a iniciativa de tomar seus lábios. Nosso beijo se torna forte, intenso e cheio de amor, e mesmo assim seu cuidado com minha barriga permanece.
Não importava a situação, eu sabia que ele cuidaria e protegeria nós.
─ Eu vou com cuidado, mas se sentir algum desconforto me fale. ─ ele avisa segurando meu rosto esperando uma resposta.
─ Está bem...─ afirmo acariciando seu braço e me sentindo totalmente afetada com ele.
─ Ótimo. ─ seus lábios me tomam novamente e seus braços me puxam para seu colo.
O barulho do chuveiro acaba e uma torneira é aberta, logo sinto a superfície da banheira e a água morna a preenchendo.
Seus beijos descem para meu pescoço lambendo, mordendo, enquanto sua mão alcança minha cintura e seu corpo se encaixa entre o meu.
─ Matteo...─ murmuro procurando sua boca ao sentir seu membro pincelar minha entrada.
─ Aléssia..─ ofegamos no exato momento que seu membro me invadi lentamente, e para esperando alguns segundos antes se movimentar arrancando vários gemidos e beijos.
Seus movimentos são calmos e profundos. Minhas mãos se movimentam o apertando e arranhando quando todo esse prazer cresce como um balão preste a estourar. Nossas bocas se encontram novamente em uma dança, quando sinto a explosão acontecer e nossos gemidos serem engolidos.
Matteo tem esse poder em mim, sua intensidade, seu toque é como brasa em meu corpo, e sempre é delicioso ser queimada com ele.
O resto do banho foi calmo cheio de passadas de sua mão em minha barriga. Com toda a certeza esse momento está sendo indescritível para ele, várias vezes me via acordando ou até dormindo com suas mãos acariciando minha barriga.
Vestimos nossas roupas e descemos, já que todos estavam dormindo resolvemos preparar nosso café é depois fomos ao escritório.
Várias mudanças aconteceram, Laura e Ettore resolveram ficar aqui, então quem melhor que ela para ser minha Subchefe?! A mesma ficou feliz com isso, no fundo, ninguém queria que ela ficasse longe de nós.
Guiseppe comprou uma casa aqui perto, e junto a Manu e a Diana não poderia estar mais feliz com o novo cargo e a minha gravidez.
Boa parte dos negócios do Antônio Fontana foram derrubados, casas, prostíbulo, lavagem de dinheiro com tráficos, enfim.
─ O que você vai querer fazer com a casa? ─ Lorenzo me pergunta depois de ter entrado e nos atualizados.
─ Você que sabe, tem mais direito naquilo do que eu. ─ falo.
─ Eu não quero nada daquele homem, por mim poderíamos vender, ou as vezes construirmos algum prédio lá.
Assinto.
─ Por mim, tudo bem.
─ E sobre o tráfico? ─ assim que Matteo pergunta, Laura ergue várias folhas o entregando.
─ Ele tinha esses negócios com vários traficantes, algumas ele tinha pego e aquelas que não sabem de nada estão sendo devolvidas a suas famílias. Infelizmente outras sabiam de muita coisa, estão sendo inseridas na organização.
Não seria tão fácil se acostumar com esse novo estilo, principalmente por serem mundanas, mas era melhor que morrer.
─ A nova construção está quase pronta, em no máximo duas semanas o novo prédio estará pronto, mas os hotéis estão trazendo bons lucros. ─ analiso os papéis feliz com esses resultados.
A ideia dos hotéis e pousadas deu certo me fazendo sentir uma enorme alegria por fazer algo que eu estou a frente.
Uma batida na porta nos faz parar e a voz do meu marido murmurando um entre soa. A porta se abre revelando Salvatore meio apreensivo.
─ Estão ocupados? Posso voltar mais tarde.
─ Pode falar. ─ falo olhando para o Matteo que também assente para ele.
─ Bem, depois voltamos ao assunto então. ─ Lorenzo fala pegando os papeis sendo acompanhado por Laura.
─ Na verdade vocês podem ficar, o assunto tem a ver com vocês. ─ Salvatore entra fechando a porta e se aproxima nos deixando confusos. ─ Eu quis esperar esse tempo por conta da Senhora Aléssia...
Franzo o cenho o olhando.
─ Eu não contei sobre o acidente da Luna e a Elena.
Aperto minha mão um pouco nervosa com sua fala. Mais? O que mais tem? Desvio o olhar para Matteo que me analisa como se estivesse perguntando se está tudo bem, assinto e o mesmo pega minha mão a apertando.
─ Sente-se então. ─ Matteo fala indicando a cadeira.
Ele se senta e logo depois Lorenzo e Laura.
─ O acidente aconteceu a uns quatro quilômetros da minha antiga casa. Tinha dois carros seguindo-as fazendo um enorme barulho, ainda mais porque as ruas estavam molhadas pela chuva. ─ meu coração se aperta e respiro fundo ─ Acabou que eles atiraram nos pneus do carro e o empurrou para o barranco. O carro girou muito e parou com o teto no chão, logo os homens que estavam nos outros carros foram embora sem averiguar. Eu me aproximei do carro e vi que estava vazando a gasolina, um segurança estava morto, já as duas meio inconscientes e muito machucadas com estilhaços de vidro. Consegui as tirar de lá junto a uma bolsa antes do carro explodir. ─ ele pausa ─ Ambas estavam muito machucadas, eu tentei ajuda-las mais a Elena estava mais ferida e acabou morrendo. A última coisa que ela falou era que amava muito os três filhos e o marido.
Olho para os dois que tem os olhos vermelhos e as lágrimas no rosto. Lorenzo abraça Laura de lado acariciando seu cabelo, puxo a mão do Matteo a beijando e encaro seus olhos.
─ Amor...─ falo praticamente perguntando com o olhar se ele está bem, posso ver que ele está triste, mas ainda sim continua firme.
─ A Luna deixou uma carta que era para ser entregue em sua mão. ─ ele diz me entregando uma carta que pego nervosa ─ Eu sei que isso não é fácil, no entanto, é o passado de vocês e como minha mãe dizia, não tem como ficar bem com o futuro se tiver um buraco no passado.
─ Aonde você os enterrou? ─ Matteo pergunta.
─ Levo vocês lá.
─ Ótimo. Lorenzo prepare alguns homens para ir junto, e médicos para a remoção do que sobrou dos corpos. Não quero a polícia sabendo disso.
─ Ok. ─ ele murmura se levantando.
Está na hora de sentir em paz com nosso passado.
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Minha querida filha, quando você estiver lendo isso eu não estarei mais com você, mas saiba que estarei no seu coração. Tem muita coisa sobre nós que eu não te contei e peço perdão por isso, queria ter sido capaz de te proteger de tudo, inclusive da rejeição que teve do Antônio, mas se isso te ajudar, a culpa nunca foi sua...você sempre foi uma filha maravilhosa, o fruto do amor da minha vida..Dimitry Dubrov. Agora você pode não entender, mas todas as respostas estarão no meu diário. No caminho terá pessoa que vão querer te usar, ou até mesmo de matar por ser uma Vitale, mas não se deixe levar, continue forte que eu sei que irá conseguir. Manu e o Guiseppe cuidarão de você como a filha deles e qualquer coisa que precisar, procure o seu pai ou os Ferrari. Tenho uma eterna amizade com a Elena Ferrari, mas se não estivermos aqui o Matteo cuidara de você, ele já é um rapaz, vai saber pedir ajuda a pessoa certa. Me perdoa por não estar aí, Deus sabe o quanto queria a ver uma adulta, se casando e até constituindo sua própria família....eu te amo muito minha menina, nunca se esqueça disso, seja feliz. Com muito amor, Luna...
Ti amo così tanto amore mio❤️
Releio a carta mais uma vez sentindo as palavras penetram na minha alma. A saudade dói tanto, que já deixa claro que nunca irá partir. No entanto, cada lembrança é um balsamo para o coração, e uma alegria em ver que consegui realizar o que ela queria.
Felicidade
Me sinto imensamente feliz de estar casada e agora grávida. Isso está sendo incrível e nos dando força. E tenho certeza que ela também ficaria assim, quando Matteo leu a carta, ele me fez uma ótima pergunta.
A gente teria se encontrado se ambas estivessem vivas? Ou melhor, teríamos se casado?
Eu o mostrei uma parte do diário da minha mãe que ela falava sobre nós conhecer, e acabamos rindo por isso. Talvez as coisas terminassem assim, mesmo que nos conhecêssemos de maneira diferente.
─ Quero que saiba bem aqui, que eu juro amar e cuidar de vocês com toda minha vida, minha esposa. ─ Matteo fala segurando minhas mãos e me encarando.
Decidimos renovar nossos votos, aqueles que fizemos no nosso casamento quando ambos não tinham certeza de nada, mas que com o tempo foi surgindo e tomando todo espaço até se tornar grande demais para dois.
─ E eu também quero que saiba que juro amar e cuidar de vocês com toda minha vida, meu marido. ─ falo vendo o mesmo sorrir e pegar uma adaga.
Delicadamente ele faz um corte na palma da sua mão esquerda e na minha do mesmo jeito. O corte arde deixando um pouco do vermelho derramar e se misturar quando nossas mãos se juntam.
─ Tutto per la nostrafamiglia. ─ falamos juntos com nossas testas coladas e nossas mãos direitas em minha barriga.
Quando nossos lábios se unem nem é preciso mais nada, porque nossos corpos já falam por si só, nos aproximamos e intensificamos o beijo selando nosso juramento. Agora será assim, pois ele vai ser meu apoio e eu o seu, do mesmo jeito que será meu porto seguro eu serei o seu, e juntos vamos continuar sendo Os Chefes Da Máfia.
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Oiiiieee Babys, tudo bem?! Me perdoem pela demora 🤧😐num foi por mal. Próximo capítulo é Epílogo, entt assim que eu termina-lo eu posto pra vcs independente do dia da semana ❤️.
Do fundo do meu coração espero que vcs tenham gostado desse Capítulo 🥺❤️.
A história está acabando e não sei se rio ou choro, vcs estão igual?😂.
