Todo mundo precisa ficar atento dentro dessa mansão. Pqp
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Aproveitem nenes ♥️Anos no futuro.
Homem desconhecido narrando.
Porque é de noite
estamos ambos sós
Leitura e escritura
Criador e criatura
Na mesma inumerável voz.Me lembro desse poema enquanto olho a mais recente folha escrita. Olho para fora da janela do hotel, ainda contemplando a visão da Grécia.
Talvez eu esteja adiando a chegada à França. Talvez eu não queira ver meus irmãos, talvez eu não queira visitar os túmulos, talvez eu não queria estar em casa.
A enorme casa onde eu fui criado, que costumava ser cheia, barulhenta, com umas 6 crianças, com empregados, com gritos. Que agora só tem empregados.
Escutei um risinho infantil no meio dos armários do quarto.
— Esther? — perguntei, e escutei ela segurar a risada. — Oh não, onde minha filha pode ter se metido? — Me levantei da escrivaninha. — Ela precisa escovar os dentes e ir dormir… — Caminhei, fingindo não ver ela atrás de um armário. — Se eu acho ela… eu dou um ataque de cosquinha nela.
"Humm" escuto ela arfar, preocupada talvez.
— Eu vou segurar ela e fazer cosquinha até ela fazer xixi.
— ME RENDO! — Ela apareceu, de mãozinhas pra cima, como se fosse pega por um policial. — Tenha dó de mim papai, sem cosquinha até eu fazer xixi. — Ela diz fazendo beicinho, e eu me derreto. Estico os braços pra ela vir pro meu colo. Ela vem e pula.
— Que bom que se rendeu, senhorita. — Disse.
— Papai, eu tenho uma questão para perguntar antes de dormir. — Ela disse, me olhando toda seria da vida.
— Pergunte. — Digo.
— O que meu nome significa? O nome Haydée da carta tinha um. — Ela me questiona. Eu esperava outras perguntas antes, perguntas como o porquê da mãe ter morrido.
— Esther é um nome da bíblia, acho que era de uma rainha que lutou pelo seu povo. Sua mãe que escolheu, me disse que era lindo e que queria que você fosse forte e bondosa como ela. — Os olhinhos dela brilharam.
— Que legal.— Ela sorriu.
— Vamos pra cama então. — disse, levando ela pra ir escovar os dentes.
E depois que ela dormiu eu fui voltar a escrever o livro.
Homem desconhecido parou de narrar.
1787
— Do que ele tá falando, mãe? — Eijirou questionou, olhando para Celeste.
— Houve uma reunião, com algumas pessoas do ramo da arte, uma pessoa descobriu que os burgueses querem tomar a bastilha daqui 2 anos. —
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Entre pinturas e morangos.(Kiribaku)
ФанфикFoi em 1785, em um verão quente e bonito, que os olhos de Eijirou contemplaram um dos ômegas mais lindos que ele já viu. Eijirou era um pintor iluminsta da França, que se encontrava nescessitado de inspiração para as pinturas que precisava entregar...