Ara, ara, vejam se não é a autora que é tão apaixonada nesse plot que mesmo estando com dor e em semana de provas conseguiu escrever essa boiolagem gay?
Sim, eu usei o tempo de efeito do remédio para escrever ao invez de estudar, enfim, a fanfiqueira.
Bakugou pulou da cama, assustado, e entre as cobertas ele se viu acordar procurando o acalento de Eijirou.
- Merda, eu não sei mais dormir sozinho, eu tenho pesadelo. - Murmurou. - Aquela praga do Eijirou tinha um abraço tão quente...
Os pesadelos seguiam uma mesma linha, eram em noites chuvosas, com relâmpagos e gritos. Às vezes, eram gritos de sua mãe, outras, o seu próprio, gritando ou pela surra que recebia do pai e de sua vara, pelos cortes da sangria* ou pela sua primeira vez...
Nossa, era horrível lembrar dela, lhe dava asco e nojo.
- Se pelo menos tivesse sido com o Eijirou.. - Murmurou. - Mas, vamo levantar o rabo daqui, né Katsuki, pelo amor de Deus! - Disse, rapidamente saindo do meio das cobertas.
Ao lado de sua cama, havia uma janela grande, que quase chegava no teto, ainda sem a presença de cortinas, mas linda. Bakugou a abriu, ouvindo o barulho das carruagens e das pessoas conversando. Andou pelo apartamento de 4 cômodos, uma sala enorme, uma cozinha, um quarto e um banheiro no quarto.
- Hum... eu preciso de um companheiro para ficar aqui comigo. - Pronunciou, começando a fazer seu cappuccino. - Eu vi uns bem bonitinhos nas ruas. Será que eu trago um ou dois? - Pensou, terminado a bebida, deixando a cozinha com aquele aroma maravilhoso de café.
Bakugou caminhou, e foi para a varanda, vendo as damas e os cavaleiros andarem nas ruas. As mulheres com vestidos bonitos e grandes, adornados de babados e os enormes chapéus, além das luvas de cetim.
Bakugou respirou o aroma da bebida, observando a cidade e se sentando na cadeira da sacada.
Paris era encantadora, e pela primeira vez ele se viu amando um local, ele amava, amava o cheiro dos bairros ricos, o aroma das comidas, as pessoas bem vestidas, os "Bonjour" que ecoavam pelas ruas, o menino que ia vendendo baguetes, o jornaleiro, o carteiro, e até mesmo as meninas que saiam em grupo do prédio ao lado para irem aí balé
Bakugou sorriu, bebendo o cappuccino. Por um segundo, ele imaginou que Eijirou ali consigo, ambos morando juntos e levando a filha ao balé.
- Bakugou! Não se iluda, você não quer ter filhos. - Se corrigiu. - E você nem pode gerar de qualquer modo... - Disse chateado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre pinturas e morangos.(Kiribaku)
FanficFoi em 1785, em um verão quente e bonito, que os olhos de Eijirou contemplaram um dos ômegas mais lindos que ele já viu. Eijirou era um pintor iluminsta da França, que se encontrava nescessitado de inspiração para as pinturas que precisava entregar...