Prólogo

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Inglaterra, 2010

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Inglaterra, 2010.

Tem um ditado que diz: nada é tão ruim que não possa piorar.

E eu Louis Tomlinson, concordo plenamente com ele.

Sou o primogênito de Johannah, uma mulher doce, gentil e amorosa. E de Mark Tomlinson, um homem irresponsável, abusivo e corrupto.

Minhas duas irmãs mais novas Felicité de 19 anos e Charlotte de 18, são extremamente tímidas e retraídas, resultado dos abusos verbais e do ciúme possessivo de nosso pai.

Estou há dez minutos me olhando no grande espelho do camarim da boate Kings Arms. Analiso as minhas coxas grossas e bem torneadas, minha bunda avantajada e redonda que está muito bem destacada na minúscula sunga de couro fake que estou usando.

Aliás essa é a única peça que cobre o meu corpo levemente bronzeado. Não tenho muitos músculos, mas posso afirmar que os que tenho são bem definidos.

Passo a observar o meu rosto, lábios finos e rosados, nariz delicado e olhos extremamente azuis.

Devo admitir que sou muito bonito. Eu me pegaria, com certeza.

Ensaio um sorriso quando esse pensamento atravessa minha mente. Falho miseravelmente. Sequer me lembro a última vez que de fato sorri.

Talvez tenha sido há um mês atrás, antes da minha vida virar de cabeça para baixo.

Lembro que cheguei da faculdade, sim eu era um universitário de 23 anos cursando direito que por sinal sempre foi o meu sonho. Entrei na sala da minha casa exausto pelo dia corrido que havia tido na facul.

Mas o cansaço desapareceu do meu corpo assim que vi aquela cena:

Três homens grandes e musculosos, apontando armas para a minha mãe e minha duas irmãs que choravam baixinho abraçadas em um sofá de frente para uma poltrona, onde um homem de mais ou menos cinquenta anos estava acomodado com a maior pose arrogante. Homem esse que depois eu descobri se chamar Simon Cowell.

Para resumir: o babaca do meu pai se envolveu com a máfia londrina e com a sua pouca inteligência quis dar um golpe milionário na mesma.

Resultado? Foi pego pelos mafiosos que o prenderam em uma cela, ou sei lá como se chama, até que tudo se resolva.

Resolver como? Além de devolver a carga roubada, a família do traidor tem que trabalhar para a máfia servindo de exemplo para outros empregados que ousam pensar em traição.

Que tipo de trabalho? Aquela que foi a primeira profissão da história, isso mesmo, prostituição. Só que com uma desvantagem, sem fins lucrativos para aquele que vende o corpo. Todo o dinheiro que entra vai para os bolsos do chefão.

Qual era a escolha? Minhas duas inocentes irmãs ou eu, que por ser gay atrairia uma clientela mais seletiva, composta por ricaços que se dizem héteros que procuram diversão com garotos de programa, longe dos olhares acusatórios da sociedade conservadora.

UM SHEIK EM MINHA VIDA - larryficOnde histórias criam vida. Descubra agora