Para pagar as dívidas de seu pai com a máfia londrina, Louis Tomlinson é obrigado a trabalhar para Simon Cowell em uma de suas boates. Caso o contrário, suas irmãs mais novas teriam que assumir a responsabilidade da traição de Mark Tomlinson.
Que ti...
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Chegamos de volta ao estábulo do palácio e eu ainda sinto o coração acelerado dentro do meu peito.
Realmente não sei o que pensar sobre o que Harry falou lá nas dunas. Parece-me uma declaração, mas não quero me precipitar, talvez seja apenas algo que ele leu em algum lugar e achou interessante recitar.
Certo! A quem eu estou tentando enganar?
Eu Louis Tomlinson sou um iludido de carteirinha e, por esse motivo, sinto as borboletas baterem suas asas no meu estômago em expectativa pelo que está por vir.
Apeamos do cavalo e o Sheik entrelaça os seus dedos nos meus enquanto caminhamos pelos jardins.
— No que você está pensando, love? – ele me pergunta curioso. — Está tão quieto que nem parece você.
Dou um leve sobressalto porque realmente estava distraído em meus pensamentos.
— Estava pensando no que você falou hoje mais cedo. – Discrição? Para quê? Vou direto ao ponto.
Ele já sabe que não sou o tipo de pessoa que segura a língua mesmo.
— Vamos conversar sobre isso depois, ok? – Harry leva a minha mão até a sua boca e deposita um beijo suave.
Se eu fosse uma manteiga já teria derretido com esse gesto.
Espera! Eu estou derretido. Céus, é tão fácil me deixar bobo.
Alana, uma das odaliscas, se aproxima de nós e engancha seu braço no de Sheik do lado oposto ao meu.
Tento não revirar os olhos, afinal ela tem tanto direito quanto eu de querer a atenção dele.
— Oi Sheik, podemos conversar? – a garota pede educadamente. — Tive outro pesadelo e gostaria de compartilhar com você.
Ela tem os olhos tristes e eu sinto pena da garota que parece estar sendo sincera.
— Podemos sim, babe – Harry responde atencioso e eu o admiro por isso. — Hoje a tarde eu te procuro para conversarmos, pode ser?
— Pode sim, obrigada Sheik.
Harry solta da minha mão e dá um rápido abraço na garota, que se afasta com um sorriso, não sem antes acenar simpática para mim.
Eu gosto dela.
O Sheik volta novamente sua atenção a mim. Ele me enlaça pela cintura e olha em meus olhos ao perguntar:
— Você quer ir para o quarto vermelho? – antes que eu responda, ele acrescenta: — Não é uma ordem Louis, é um convite.
É sério, a cada dia eu me apaixono mais por esse homem.
— Eu quero Sheik – raspo levemente minhas unhas por sua nuca. — Eu senti tanto a sua falta.
