14- Harry, eu acho que é véspera de natal

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Capítulo focado na visão do Harry, finalnente!

Prontos para conhecerem melhor o nosso Sheik?

P.O.V Harry Styles

Quando olho para todas essas pessoas reunidas no grande salão rindo e protegidas pelas paredes do meu palácio, não consigo evitar um certo orgulho de mim mesmo.

Para aqueles que olham de fora eu não passo de um homem extravagante e de gostos peculiares. E eu concordo com eles, na verdade eu sou, mas tem muito mais que excentricidade ou desejo sexual em minhas ações.

Quando decidi formar um harém não foi simplesmente por amor ao poder ou por querer ser o centro das atenções, foi também pelo desejo de ajudar as pessoas a se livrarem dos seus problemas. Ganhando algo em troca admito, afinal não sou nenhum filantropo para sair por aí distribuindo dinheiro. Então juntei o útil ao agradável.

Meu pai Desmond Styles é o dono de uma fortuna que nem se cinco gerações ficasse sem lucrar mais nada, seria capaz de gastar todo o dinheiro que possui.

Fiquei órfão de mãe muito cedo e meu pai que sempre foi fiel e devoto à sua amada esposa não soube lidar com o luto de outra forma que não fosse a libertinagem.

Depois da morte da minha mãe Anne, nos mudamos de Londres para Los Angeles e Des passou a se envolver com modelos e aspirantes a atriz. Me recordo nitidamente que todas as manhãs quando eu acordava para ir para a escola, encontrava uma mulher diferente saindo do quarto do meu pai.

As festas que ele promovia em nossa casa eram animadas e talvez um pouco indecentes. Eu literalmente passei a minha adolescência vendo o meu pai desfilar entre Los Angeles e Las Vegas sempre rodeado de mulheres, bebidas e muito sexo.

Para mim? Normal. Não vejo nada de errado em levar essa vida desde que não prejudique ou magoe ninguém, cada pessoa tem o direito de escolher como quer viver, não é?

Desmond mesmo vivendo essa vida, de certa forma desregrada, nunca me abandonou ou deixou de suprir as minhas necessidades. Foi presente em minha vida escolar, me incentivou a viver da forma que me fizesse feliz e me ensinou princípios de honestidade e empatia.

É, ele foi um bom pai e eu sou eternamente grato por ter recebido o seu amor.

Como diz o ditado 'filho de peixe, peixinho é' posso garantir que me encaixo nessa analogia, pois passei a ter uma vida sexual ativa aos dezessete anos mas foi depois que completei a maioridade que entrei de cabeça na, como posso dizer? Libertinagem?

Nops, prefiro dizer liberdade sexual mesmo.

Tive companheiros de farra da minha idade, porém na maior parte do tempo acompanhei meu pai em seu mundo de festas. Foi divertido e interessante, devo afirmar que tenho boas lembranças daquela época, mas de alguma forma mesmo cercado de pessoas eu me sentia solitário. Quando o dia amanhecia e a festa acabava, restava apenas a solidão.

UM SHEIK EM MINHA VIDA - larryficOnde histórias criam vida. Descubra agora