17- A música de um coração encantado

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Assim que abro meus olhos sinto meu coração falhar uma batida antes de acelerar loucamente

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Assim que abro meus olhos sinto meu coração falhar uma batida antes de acelerar loucamente. E não é para menos, acordar nos braços da pessoa que amo é a melhor sensação de todas.

Harry está dormindo de costas na cama com um dos braços atrás da própria cabeça e o outro segurando possessivamente a minha cintura. Sua boca rosada está entreaberta e a expressão do seu rosto completamente relaxada, lindo de tirar o fôlego.

Me liberto do seu abraço com cautela para não acordá-lo, assim que ele sente a falta do meu corpo resmunga palavras incompreensíveis e eu sorrio ao ver o biquinho manhoso que se forma em seus lábios.

— Lou... – Ele sussurra.

— Estou aqui, sun. – Retruco me posicionando em cima do seu corpo.

Sim, eu estou de volta ao palácio e decidi ficar pra valer. Foi uma decisão difícil não vou negar pois a ideia de poder ficar com a minha família em Doncaster foi muito tentadora enquanto passei os dias refletindo, mas no fundo eu sempre soube que meu lugar é nos braços de Harry Styles.

Apesar de ter ficado um pouco relutante em me deixar voltar para o deserto, mamãe me apoiou no final das contas. Claro, ela me fez prometer mais de mil vezes de que se algo acontecer comigo novamente é para eu voltar imediatamente para ela.

Justo. Sei que não foi nenhum pouco fácil para ela me deixar ir.

Desde que voltei com o contrato na mão disposto a permanecer ao lado de Harry, ele tem ficado extremamente protetor. Faz questão de ficar sempre por perto e percebo que fica totalmente aflito quando me perde de vista.

E eu entendo. Passamos por muita coisa juntos, sei que é uma fase delicada e eu também estou sendo 100% mais cauteloso com tudo.

O Sheik acaricia levemente as minhas costas e sem abrir os olhos, convida:

— Volta a deitar love, ainda está cedo.

Na verdade não está tão cedo assim e eu tenho outros planos em mente.

Desde que fui atacado por Sam a quase um mês atrás, Harry e eu não tivemos mais nenhum contato sexual. Não por falta de vontade, é que por mais que a terapia esteja me ajudando eu ainda não me sinto preparado para tal.

Todas as vezes que o clima esquenta entre nós dois, a imagem de Fender me pressionando contra si preenche a minha mente, me causando crises de pânico. O que faz eu me afastar sem conseguir continuar.

O Sheik tem sido compreensivo, sempre afirmando que está tudo bem e que eu tenho o direito de ter um tempo para me recuperar do trauma. O problema é que meu corpo implora pelo dele e mesmo assim eu travo só em pensar em alguém me possuindo novamente.

Nesse momento tento não pensar muito em meus atos e umideço a minha boca com a ponta da língua passando a distribuir beijos e chupões por todo o seu pescoço e clavícula. Arrasto minha língua até o seu mamilo sensível, sugando e mordiscando até fazê-lo gemer alto.

UM SHEIK EM MINHA VIDA - larryficOnde histórias criam vida. Descubra agora