Para pagar as dívidas de seu pai com a máfia londrina, Louis Tomlinson é obrigado a trabalhar para Simon Cowell em uma de suas boates. Caso o contrário, suas irmãs mais novas teriam que assumir a responsabilidade da traição de Mark Tomlinson.
Que ti...
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— Harry Styles...
— Sim sou eu. Em carne, osso e beleza.
Preciso fazer um esforço para não revirar os olhos.
— E modesto.
— Eu ouvi isso, Tomlinson. – Apesar do tom sério na voz, Styles tem um sorrisinho divertido nos lábios.
— Desculpe, eu não quis ser atrevido. – Tratei de me desculpar rapidamente ao lembrar que estou falando com o Sheik.
— Desculpado. Agora vamos dar uma volta porque precisamos conversar. – Disse fazendo sinal com a cabeça para que eu o acompanhasse.
Caminhamos por uma alameda em silêncio, até que eu resolvo quebrá-lo.
— Nem em cem anos passaria pela minha cabeça que o senhor é o Sheik.
— Não precisa dessa formalidade Louis. Todos aqui tem autorização para referirem-se a mim por você, só peço que não chame pelo meu nome, aqui no palácio sou apenas Sheik.
— Claro. – Afirmei com a cabeça.
— Então, pelo que eu ouvi da sua conversa com Niall, você quer fazer parte do meu harém.
Puta merda, é muito constrangedor assumir isso na frente dele, mas que opção eu tenho a não ser a sinceridade?
— Sim Sheik, eu gostaria de ficar.
— Eu também gostaria que você ficasse, Louis. Mas antes eu preciso te esclarecer algumas coisas – chegamos a um pequeno jardim onde tem uma mesa redonda coberta por um guarda sol e rodeada por quatro cadeiras, Harry faz sinal para que sentemos antes dele prosseguir. — Geralmente é Samira ou James quem tem essa conversa com as odaliscas, porém no seu caso é diferente, por já nos conhecermos eu prefiro falar pessoalmente com você.
Fito-o com expectativa, aguardando o que me dirá a seguir. Estou nervoso mas não quero que ele perceba isso.
— Eu escolhi você entre os cinco candidatos. E se você aceitar as regras e assinar o contrato, a partir de hoje fará parte do harém – ele me olha sério. — Aqui não há favoritismo, não é porque tivemos algo no passado que você será tratado diferente dos outros. Aliás, nosso envolvimento não é necessariamente um segredo mas prefiro que você não comente sobre nós dois – ele ri descontraído e curva-se para perto de mim cochichando em meu ouvido como se estivesse revelando um segredo. — As pessoas aqui no palácio são mexeriqueiras, gostam de uma fofoca que só vendo para acreditar.
— Entendo, pode confiar em mim. – Sussurrei no mesmo tom, e nós dois acenamos com a cabeça em sinal conspiratório. Rimos em seguida.
— Você tem alguma pergunta? Aproveite para fazê-la agora que estou disposto a responder. Porque como você já sabe, as odaliscas podem fazer perguntas mas eu estou livre para respondê-las ou não.
