Sempre te amei

Primeira vez

Eu e Duda ficamos lá em baixo com nossos amigos por bastante tempo, em algum momento a gente subiu e buscou travesseiros e cobertas e nos deitamos os quatro na sala pra assistir televisão juntos.

Matheus e Isabella estavam no grande sofá enquanto eu e Duda dividimos uma pequena poltrona que ficava ao lado.

Não sei porque, mas em dado momento do filme eu já estava entediada, e uma coisa que faço muito nessa situação é fazer carinho em Duda no automático.

Ela estava entre minhas pernas, comecei a fazer carinho em barriga, passando meus dedos suavemente em sua pele e sinto ela arrepiar.

Por coincidência ou não o filme começa uma parte mais quente, acabo suspirando por impulso.

Nunca chegamos aos finalmente, sempre paramos nos amassos, até o dia que ela me explicou porque não conseguia terminar isso.

Flashback on
Saio correndo atrás de Duda no quarto, que alguns segundos atrás tinha me derrubado na piscina, ela agora está fugindo de mim.

Vejo uma oportunidade e consigo derrubar ela na cama, ficando por baixo de mim, sorrio maliciosa.

-- Bibi não... -- Ela diz com olhar desesperado, começo a rir mais e começo a fazer cócegas nela. -- NÃOOOO.

Ela começou a rir enquanto eu passava meus dedos em sua barriga com velocidade, apertando sua cintura.

Mas ela não é burra, em algum momento Duda pegou impulso e me beijou, isso apenas pra me fazer parar de fazer cócegas e corresponder, afinal sou caidinha por ela e obviamente eu pararia as cócegas.

Duda arranhou minha barriga por baixo da blusa e eu me abaixei, prensando o corpo dela na cama. Minha mão foi para seu cabelo enquanto a outra brincava com a barra da camisa que ela usava.
Quando ameacei tirar a blusa Duda parou bruscamente o beijo e me empurrou, me afasto dela para a mesma se acalmar.

-- Fiz algo errado? Te machuquei? -- Pergunto em uma distância segura.

Duda respira fundo e se senta na cama, me sento em sua frente em cima de meus joelhos, ainda meio distante.

-- Não... nunca, eu só... -- Ela respira fundo. -- Um dos pesadelos mais frequentes sou eu quase sendo... -- Ela da uma pausa e eu entendo. -- Você sabe...

Eduarda tinha vários tipos de pesadelo, ela me disse que quando ficava muito triste ou com muito medo os pesadelos ficavam piores, disse também que os pesadelos podem provocar medo e tristeza, piorando na mesma noite ou aumentando em noites seguintes.
Duda abaixou a cabeça, senti que ela queria que eu me aproximasse e assim o fiz. Duda me agarrou e apertou forte.
-- Ei, ta tudo bem... -- Falo fazendo carinho em seu rosto. -- Não precisa chorar, nada vai acontecer com você, é só um pesadelo. -- Falo com voz doce.

-- Tenho medo que eu surte como já surtei quando eu e o Foganoli tentamos, ele ficou tão assustado que não chegou perto de mim por uma semana. -- Eu sabia dessa história, Foganoli e Duda nunca tiveram a primeira vez deles.

Duda teve um surto na hora, Foganoli se afastou mas ela se assustou de verdade, ele nunca mais tentou nada.

-- Eu vou esperar sua vontade, mas lembra, sou eu, Bibi, sua melhor amiga, a pessoa que mais te respeita no mundo, eu nunca vou te machucar okay? Nem psicologicamente nem fisicamente. -- Duda me apertou mais.

-- Promete não desistir de mim?

-- Você nunca desistiu, não tem motivo pra eu fazer isso... prometo. -- Ela me puxa para um beijo mais calmo.

Fim do Flashback
Com a cena mais quente ainda Duda empurra seu corpo pra trás, deixando nossos corpos colados e sua bunda pressionada em minha intimidade.