Sempre te amei

Nos assumir prós pais

POV Bianca

Se passaram uns 2 meses desde a reconciliação  sofilana e a casa parecia mais animada, todos os casais felizes, eu gritando de felicidade por dentro toda vez que beijava ou acordava junto com Duda.

O que acabou de acontecer.

-- Bom dia olhos lindos -- Falo quando ela começa a abrir os olhos, ainda deitada em meu ombro.

Eu tinha começado a chamar ela assim por amar seus olhos, seus olhos são perfeitos e a forma que brilham diferente é muito deliciosa de ver.

-- Bom dia... -- Ela diz ainda com voz de sono passando seu rosto em meu pescoço. -- Por que não me acordou?

Fico olhando boba pra Duda, não sei se já perceberam o quanto dormir na mesma cama de alguém é bom e ao mesmo tempo um símbolo de confiança, afinal, estamos vulneráveis durante o sono.

-- Hoje é sábado... -- Falo me esticando pra pegar o celular. -- Não tem nada pra fazer.
Vejo que já são 10 da manhã, hoje quero passar o dia de preguiça os últimos meses foram meio difíceis, tão que eu nem consegui ficar com a Morena direito, ela só me esperava acordada.

Até os dias de gravação eram interrompidos por esse novo projeto que viria a tona no próximo mes, uma parceria com a Riot momentânea muito boa.

-- Claro que tem -- Ela diz se levantando. -- Vai sair comigo.

Faço cara de indignação, estou cansadita pra ir pra qualquer lugar, queria apenas dormir com ela o dia todo enquanto visito meu paraiso particular em seus braços.

Por covardia puxo ela de volta pra cama e a abraço, ela cai por cima de mim e eu rodeio as pernas em sua cintura, seu rosto vai de encontro ao meu pescoço e suas mãos abraçam meu tronco

Eu sei que Carol não resiste a isso.

-- Vamos ficar em casa, to cansada -- Falo fazendo biquinho.
Ela suspira em meu abraço.

-- To falando sério Bibi... -- Ela diz tirando a cabeça do meu pescoço e olhando em meus olhos. -- Eu quero ir nos meus pais.

Olho pra ela séria e assustada, eu amo os pais dela mas agora eu estou com a filha deles, sendo assim eu fiquei mil vezes pior em relação a timidez deles.

Duda parece perceber meu desconforto e me dá alguns selinhos.

-- Bibi você surta a toa -- Ela diz olhando nos meus olhos. -- Sabe o quanto eles apoiam a gente, se fosse por eles já estaríamos juntas tem tempo.

Desvio o olhar dela e olho para o teto, está tudo dando tão certo, não acho impossível tudo começar a piorar do nada, então qualquer coisa assim me assusta.

-- Amor... -- Quando ela diz isso eu automaticamente olho em seus olhos.

Duda paralisa, como se nem ela tivesse percebido o que falou, ficamos assim durante alguns segundos até ela se recuperar.
-- Eu já falei que você ia -- Duda não me olhava, parecia com vergonha. -- Por favor, Bibi. -- Ela da ênfase nesse Bibi.

Eu ainda estava com coração aquecido com o "Amor" que ela tinha dito antes, só ouvindo pra saber que eu queria ter isso todos os dias.

Saber que você é o amor da pessoa que você ama é tão bom...  pode ser considerado perfeito na maioria das vezes.

Inverto as posições, ficando por cima, com a velocidade Duda solta um gritinho pelo susto e eu olho em seus olhos.

-- Com uma condição... -- Falo sorrindo e aproximando meus lábios do dela, Duda fixa o olhar em minha boca. -- Você me chamar assim mais vezes... isso se for verdade...