capítulo 20 - muitos irão cair

23K 2.7K 802
                                    

IVAN PETROV
Atlanta, Georgia

Não existe nada mais fraco que um homem sem lealdade, assim, como nada mais forte do que um homem cercado por pessoas leais.

Sou um homem forte, tenho um exército que morreriam por mim sem ao menos eu mandar. Mesmo assim, fui burro o suficiente, e agora estou aqui, sozinho e com um homem fraco apontando uma arma para meu peito.

- Dyavol... - Ele sussurou - Fique de joelhos para que eu prenda você facilmente.

- Atire em minha coxa e me curvarei em sua presença - Eu nunca faria isso de boa vontade.

- Vire - se - Ele disse firme, para que seus homens o ouvisse, como se ele tivesse mudado de ideia, o que fez ele parecer mais fraco.

Eu não me mexi, não quando o vi abaixando a arma e a colocando no coldre, muito menos quando ele tirou uma algema do bolso de seu colete aprova de bala.

- Vamos fazer isso do jeito fácil, se vire - Ele mandou e eu ri.

- Não existe um jeito fácil, Joseph.

Então ele me agarrou pelo ombro, me virando e colocando as algemas pratas.

- Foi Lion Denovan. - O homem que me prendia disse, e então tudo fez sentido.

Antes que eu conseguisse dizer qualquer coisa, senti ele batendo em minha cabeça com a arma e eu desmaiei.

ZARINA PETROV
Moscou, Rússia - Quatro Dias mais tarde.

Acordo com uma dor de cabeça terrível, meus olhos estão inchados de chorar até dormir. Respirando fundo, obrigo meu corpo a ir até o banheiro, tomo um banho quente e longo antes de colocar uma roupa e sair do quarto.

A casa está vazia, o ar está no frio, como deixei ontem a noite. Colocando meu casaco de pele, eu entro na garagem, pegando o mesmo carro que venho usando.

Mas hoje é diferente, os guardas que cuidam do portão não me permitem passar, também não me dão uma explicação, se quer olham para o carro.

- Que merda está acontecendo? - Pergunto, ninguém responde. - chto, chert voz'mi, proiskhodit? - repito a pergunta mas em russo dessa vez.

De qualquer forma não recebo qualquer resposta, então desço do carro e fico os encarando.

- Respondam! - Grito quando vejo que eles não dizem absolutamente nada.

- Senhora... - Um deles começa - O Senhor Gabriel Petrov, proibiu a sua retirada da mansão.

Me aproximei dele, parando a um braço de distância.

- Abra o portão. - Falei baixo, e até mesma eu, conseguia sentir a raiva em meu tom

- Estamos seguindo ordens - ele se defendeu.

- E eu estou lhe dando novas ordens. - Falei séria. - Sou a Zarina Petrov, mulher do Dyavol e a própria Koroleva ada. Se eu digo para abrir os portões, vocês abrem - Falei ainda o encarando. - Entendeu bem?

Ele respirou fundo, deu um passo para trás e olhou para o chão - Sim, Senhora. - Dando as costas para mim, saindo da frente do meu carro, ele gritou; - Abram os portões, a Koroleva ada quer passar!. - Não havia deboche ou sarcasmo em seu tom.

Branco não, eu prefiro vermelho - Drakon's IOnde histórias criam vida. Descubra agora