Capítulo 24 - duas amigas e uma garrafa de vodka

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ZARINA PETROV

  Já faz duas semanas desde que Lion Denovan foi morto, seu corpo aos pedaços foi mandando para Chicago em forma de aviso; é o que vai acontecer com qualquer um que tentar nos derrubar.

Até o terceiro dia, a voz irritante de Lion rodeava minha cabeça, a cena do homem ensanguentado me implorando perdão ficava se repetindo de forma torturante, todas as vezes em que eu fechava meus olhos. Mas não adiantava, não importava quantas vezes essa cena se repetisse, quantas vezes a voz dele me implorasse por perdão, a minha resposta ainda seria a mesma.

Não

Porque junto vinha todas as vezes em que ele me agrediu, todos os comentários me rebaixando, cada momento em que ele me empurrou contra o chão e em seguida, comecei a lembrar de todas vezes em que sangrei para não enlouquecer com meus próprios pensamentos.

Então, chegou um dia que a voz dele não gritava mais, a imagem de Lion Denovan amarrado em uma cadeira se apagou, ficou insignificante como o ser desprezível que ele era. A culpa nunca chegou a me preencher, a se ousar tocar em mim por um breve momento, nem mesmo quando lembrei da minha irmã ou do meu cunhado, eles não se preocuparam em pensar em mim quando se afastaram e levaram meu sobrinho junto.

Eu tenho Lucca, eu tenho Gabriel, eu tenho Ivan e agora, também tenho Yennifer. Então consigo lidar com a perda do resto.

IVAN PETROV
Moscou, Rússia

Eu estou em meu escritório desde que almocei e estou sozinho aqui desde então. Eu olhava para o notebook a minha frente como se isso fosse me dar uma ideia brilhante, preciso encontrar uma forma de chamar Stefano Bellini, o capo da máfia Italiana, para se encontrar comigo e ouvir minha proposta sobre uma parceria.

O que realmente será difícil, dado ao fato que Anthony é seu Consigliere e bom, eu e minha adorável Zarina matamos o seu sogro. E creio que no momento Victoria, minha cunhada e mulher de Anthony, deve estar um tanto quanto chateada com minhas ações e as de minha mulher.

Estava tão perdido em pensamentos que só notei a presença de Zarina quando a mesma puxou minha cadeira, me fazendo desgrudar da mesa e se sentou aonde antes eu me apoiava. Ela não disse nada, deixando que eu apreciasse suas coxas nuas e seu corpo sendo coberto por uma fina camisola.

Lentamente ela ergueu sua mão e enganchou seus dedos em meus cabelos, os puxando fazendo minha cabeça se erguer, me obrigando a encarar seus olhos.

Seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo frouxo, alguns fios soltos caindo em seu rosto, um sorriso estampado em seus lábios e um olhar que brilhava luxúria.

- Convidei uma amiga para vir aqui. - Ela disse, folgando o aperto em meu cabelo, começando a pentear o mesmo com os dedos enquanto sua outra mão segurava a borda da mesa de madeira.

- Isso parece ótimo. - Sorri de volta.

Mas eu sabia que não era desse assunto que ela queria tratar, e meu pensamento foi confirmado quando ela abriu as pernas, apoiando um pé em cada encosto de braço da cadeira em que eu estava sentado. E ali, aberta para mim, me deu a visão dos céus, sua abertura já molhada, ela estava tão excitada quanto eu.

- O que deseja, Zarina? - Eu perguntei, desviando meu olhos para os dela.

- Quero que me chupe. - seu sorriso se aumentou.

Branco não, eu prefiro vermelho - Drakon's IOnde histórias criam vida. Descubra agora