Capítulo 54 - John River

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Após procurar Serena, por quase cinco meses, tivemos uma pista, eu estou indo pessoalmente me certificar que seja real.

— Todos pronto? Teremos que um dia longo pela frente. Digo, assim que entro no galpão com Markus.

— John, acredita que essa pista pode nos levar até ela?

— Vamos descobrir Markus, vamos descobrir. Pego, as armas necessárias, e Markus se assusta.

— Precisa de tudo isso? Tem, certeza que será necessário usar armas?

— Se não estiver à vontade com isso, pode ficar. Digo, erguendo minha pistola até o meu ombro, e Markus responde.

— Está certo, vamos lá, mas eu não sei manusear armas de fogo.

— Se mantenha perto de mim e tudo ficará bem. Falou algo para Benjamin?

— Não! Fiz, como me pediu, pensei que se ele souber, vai surtar.

— E, como ele está?

— Mal, muito mal, não sei o que será dele, caso ela não volte.

— Se ela, estiver viva, como acredito, eu a trarei de volta. Digo, colocando munição nas armas.

— John, você a ama? Eu, olho para e encará-lo.

— Sim, a amo muito! Eu, gostaria de poder ter um único momento com ela, e esse seria para o resto da minha vida.

— Pretende conquistá-la? Quero dizer, tem esperanças?

— Sempre há esperança, agora conquistá-la, eu já tentei, e como você sabe não deu em nada, mesmo odiando admitir, ela é apaixonada por ele, e seu eu julgo que ele é doente, acredito que ela seja também! Mas o que, fazer? Eu, só quero encontrá-la com vida e trazê-la de volta em segurança. Eu sei perfeitamente, que a trarei de volta para ele, mas amo demais para impedi-la de ser feliz, nem que seja com ele.

— Isso, é admirável, Benjamin jamais permitiria perdê-la para você ou qualquer outro homem.

— Se, ela fosse minha, como é dele, eu também jamais permitiria, mas encontraria outros meios para mantê-la por perto.

— Entendo. Diz, Markus.

Subimos a montanha, estávamos andando a duas horas, os meus homens, com os homens de Benjamin chefiados por Markus, estão preocupados em não dar a lugar nenhum, pois não entreguei a pista a ninguém, somente fiz com que me seguissem, e, na verdade não sei se isso vai dar em algo.

Quando chegamos no topo da montanha, isto é, depois de cinco horas andando, encontramos a casa no meio da floresta densa, posicionei meus homens e os de Benjamin, mantendo Markus próximo a mim.

— Acredita, que ela está lá? Pergunta-me, Markus.

— Vamos, saber logo. Vamos cercar a área e esperar, saímos as tres horas da madrugada e já é por volta das oito horas da manhã, temos tempo. Markus, apenas concorda.

Esperamos por quarenta minutos e ela dá o ar da graça, avisto ao longe Serena e uma senhora, indo estender roupas em um varal.

— É, ela! Diz, Markus, querendo se levantar.

— Shiuu. Abaixe-se, não queremos surpresas, nós vamos surpreendê-los, não sabemos quem está com ela, e quantas pessoas estão lá.

— Está bem, mas temos como saber, isso?

— Espero que sim, se não teremos que usar nossas armas, para intimidá-los.

— Nada disso! Eu, vou até lá, falar com Serena. Diz, Markus se levantando, eu tento impedi-lo, mas foi impossível.

Então diante dessa atitude dele, tive que segui-lo, e quando nos aproximamos, ouço Markus chamá-la.

— Serena... Serena. As duas olham, mas parece não entender o que está acontecendo, Markus se aproxima, e diz:

— Serena, sou eu Markus, viemos te buscar. Nesse, momento, ela olha para a senhora, e depois a senhora responde:

— Quem é Serena? Quem são vocês? Markus, me olha e depois eu falo.

— Essa, moça do seu lado, chama-se Serena, é casada, e tem cinco filhos esperando por ela, faz cinco meses desaparecida, vocês não têm contato com a civilização?

— Essa moça do meu lado é a Mia, minha sobrinha, e não temos contato com a civilização, a não ser, para comprar mantimentos.

— A senhora disse, sobrinha? E, onde estão, os pais dela? Diz, Markus.

— Já morreram, ela vive aqui comigo e meu filho desde então.

Eu observo que ela está grávida, então chamo atenção de Markus para a sua barriga, e fica surpreso como eu.

— Mas, quem é o marido dela? Já que notei que está grávida. Pergunto, elas se entreolham novamente e quando a senhora vai responder um homem responde por ela.

— Eu, sou o pai da criança. E vocês, quem são e o que querem, aqui?

 E vocês, quem são e o que querem, aqui?

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Burt Glover

— Somos, amigos dela, ela já é casada e tem cinco filhos esperando por ela, eu não sei porque está fazendo isso Serena, mas acredito que não deixaria seus filhos doentes por sentir a falta da mãe, eu nem estou me referindo a Benjamin, mas apenas a seus filhos. Markus, diz e ela responde.

— Eu, não sei o que está falando! Eu, sou Mia, e não sei porque está me confundindo com essa Serena, mas eu não sou ela.

— Já ouviram a moça, agora caiam fora da minha propriedade...

— Ou vai fazer o quê? Vim, buscá-la é isso que vou fazer, e se é sua esposa terá que provar isso. Porque, ela tem família.

— Ninguém vai levá-la daqui. Nesse, momento eu assobio e meus homens se aproxima, todos estão com suas armas apontadas para ele, que ergue as mãos para o alto. Diante disso, eu seguro a mão de Serena e a puxo para o meu lado, então o sujeito reage.

— Sendo assim, vou com ela.

— Como quiser, assim terá a chance de provar que ela é sua mulher ou será prima?

— Os dois. Em seguida, vai até a sua mãe e diz:

— Vai ficar bem? Eu tenho que ir com ela, está assustada, mas eu a trago de volta. Beija, a sua mãe na testa e desce, conosco.

No caminho tento um diálogo.

— Qual, é o seu nome?

— Burt.

— Burt, quando casou com ela?

— Não disse que casei com ela, e sim que é minha mulher.

— Amigo, se isso que fala é verdade, ela tem um clone dela por aí perdida.

Após chegarmos, Markus acredita ser melhor não ir à casa de Benjamin, mas eu me oponho, apesar de ser a última coisa que gostaria de fazer.

— Markus, é melhor a levarmos até Benjamin, não sabemos, o que houve nesse tempo, em que ela esteve longe, mas parece realmente que não faz ideia de quem somos, talvez tenha perdido a memória, e talvez quando encontrar o marido, e os filhos, ela se lembre de algo.

— Tem razão, ela não parece estar fingindo, será que ele a sequestrou?

— Não acredito, não teria a audácia de vir com a gente, sabendo que se tivesse a sequestrado, seria preso.

Concordamos e seguimos a casa de Benjamin, e a noite começa a cair, quando chegamos.

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O amor e o poder. O retornoOnde histórias criam vida. Descubra agora