Após o jantar, eu aviso minha mãe e Frida que vou me recolher, e ao levantar estendo minha mão para Serena, que está sentada ao lado de Frida.
— Vamos. Ela olha para minha mão, e depois para Frida, e finalmente segura a segura, minha mãe intervém.
— Filho, é bom que ela fique no quarto de hóspede, sabe que ainda não está pronta.
— Vai ficar comigo em nosso quarto. Digo e a conduzo para a escada e ela olha-lhes como se implorasse ajuda com os, olhos.
Ao entrarmos no quarto, ela olha em todos os cantos, em seguida olha para o chão, com sua mão cruzada em frente ao seu corpo, me lembra a Serena que eu conheci, tímida, e totalmente inocente.
— Pode tomar um banho se quiser, aqui é seu closet, suas roupas estão do mesmo jeito que deixou. Ela, ergue o olhar, me encara por breves minutos e olha em direção ao closet, em seguida responde:
— Já, tomei banho em outro quarto, as roupas que a senhora Frida me emprestou ainda estão lá, eu vou buscar uma camisola, eu vou dormir, aqui?
— As roupas que Frida lhe emprestou são suas, e não precisa ir buscar camisola em outro quarto, porque aqui você tem tudo que precisa, e sim você irá dormir aqui, é minha esposa, mãe dos meus filhos esse é seu lugar. Ela, olha em direção a cama e depois para o sofá e diz:
— E você?
— Vai dormir naquela cama, comigo, como disse é minha mulher. Falo a encarando e tentando encontrar em seus olhos e em sua expressão, se está realmente perdida.
— Não, posso dormir com você, não te conheço embora diga ser meu, marido. Diz, e eu me aproximo, seguro em seu braço e a puxo para perto de mim, e respondo:
— Vai dormir comigo. Eu a beijo desesperadamente, ela tenta me empurrar, o que eu não permito, introduzo a minha língua em sua boca e procuro a sua, mas ela continua se debatendo, então eu a solto. As lágrimas correm pelo seu rosto, e os seus olhos estão desesperados.— Mesmo que não se lembre, é minha esposa, eu tenho direito sobre você, eu a quero agora, e não adianta lutar, porque eu a terei de qualquer forma, então eu me aproximo novamente, e puxo o vestido até que ele caia no chão, ela com suas mãos tenta cobrir o que eu conheço de cor.
— Minha língua, conhece o seu corpo todo, as minhas mãos, sabe quantas formas e pintas estão em sua pele, não precisa se esconder, logo você vai se acostumar.
— Por favor! Não toque em mim, eu preciso me lembrar das coisas, eu não quero aborrecê-lo, mas eu não posso me deitar com, você.
Eu a encaro, e ela baixa o olhar novamente, então eu saio do quarto para que eu não faça uma, loucura.
— O que aconteceu, Benjamin? Minha mãe, pergunta-me assim que desço as, escadas.
— Nada! Eu vou me encontrar com Markus e volto logo.
Ao chegar no bar The Lions, Markus e Victor me esperam.
— E. como estão as, coisas? Markus pergunta-me assim que me, sento.
— Ela, não se lembra, eu quase fiz uma, besteira.
— Benjamin, precisa ter paciência, logo volta ao normal.
— Paciência? Há quanto tempo ouço essa palavra, embora não pareça é a coisa que mais tive desde que a conheci, é paciência. Isso não pode estar acontecendo, eu vou ficar louco se eu não a tiver em meus braços, estou cansado dessa situação, as vezes eu penso que não é para ficarmos juntos, e eu estou forçando o destino a nos unir, é muitos desencontros, eu só quero amar ela, e viver bem com ela e nossos filhos, eu estava mudando por ela, lutei comigo mesmo para deixá-la segura, não foi fácil, agora eu tenho que começar tudo de novo, conquistá-la ou obrigá-la a ficar comigo, não quero mais isso.
Eles me ouvem e não dizem nada, logo em seguida Victor pergunta:
— O que, o doutor Riviera disse sobre a perda de, memória?
— Que, ela pode recuperar de uma hora para outra, ou nunca mais se lembre quem é.
— E o que pensa, em fazer caso ela não se lembre, mais quem é?
— Não sei, a verdade é que estou sem paciência para esperar, a quero comigo, entende? E ainda tem essa gravidez, eu sinto que é meu, mas se não for eu a mato.
— Cuidado! Ela, não é mais a mesma, pode ser pior se forçar uma, relação. E, o filho certamente é seu, quando farão o ultrassom para saber os meses?
— Eu sei. Faremos a semana que vem.
— Já, avisou a família, dela?
— Sim, a minha mãe fez a ligação, só faltam todos eles virem de uma vez.
— São, os pais e irmãos, dela.
— Eu sei Markus, mas não estou interessado me relacionar com eles, agora.
— Não, conheci homem, mais complicado que você, Benjamin. Diz, Victor rindo da situação, acabo cedendo um sorriso também. Passa, da meia-noite e resolvo ir para casa.
— Está bêbado, dorme na cidade é melhor que pegar a, estrada.
— Vendi, o meu apartamento, lembra? Ela pediu, e eu fiz, ela nem se lembra.
— Fica em um hotel, mas não vai assim para casa. Diz, Victor.
— Eu, não gosto de quarto de, hotel. Eu, vou para, casa.
— Faz o seguinte dorme em casa, amanhã você vai embora, vamos beber todas hoje. Diz Victor.
— E, Millany está, lá?
— Não, está cuidando da empresa, sabe que quando as coisas começam a sair do controle ela, corre para lá.
— E, o casamento?
— Depois, que Serena sumiu, deixamos tudo de lado, mas vamos retomar, novamente.
— Está certo! Mas, eu vou para, casa. Digo e me levanto, deixo umas notas em cima da mesa e sigo para casa. Entro em nosso quarto, ela está dormindo, então tiro a minha roupa e me deito ao seu lado, a puxo para perto de mim, como fazia antes, sinto o cheiro do seu cabelo, beijo o seu pescoço, ela se mexe, e depois se vira e me olha assustada, tentado entender o que está acontecendo, mas ela percebe rapidamente e tenta fugir, mas eu a seguro, e subo em cima dela, seguro seus braços acima de sua cabeça, me inclino e a beijo com violência, ela luta, mas desiste e acaba se cedendo, então eu continuo com as carícias, e quando ela está totalmente nua, e chorando obviamente, eu a penetro, ela reclama um pouco, mas logo se acostuma, então fazemos amor, ela não retribui os carinhos, mas também não me impede. Logo após, ela se levanta e vai até o banheiro, ouço o chuveiro e me levanto indo até lá, mas ela trancou a porta, dou murros nela, para abrir, e depois de alguns minutos ela abre, com uma toalha enrolada em seu corpo, eu puxo a toalha, ela não diz nada, seguro em seu braço e a levo de volta para o chuveiro, tomamos banhos juntos, ela continua em silêncio, somente me, olha.
— Eu, te amo demais, Serena. Não, vou conseguir ficar perto e não tocar em você, me perdoa, mas não posso, não tocar em você é mais forte que, eu. Digo, segurando em seu queixo para que ela me, olhe e ela diz:
— Eu, te amava também? Eu, penso um pouco e respondo.
— Sim, desesperadamente nos amamos, precisa se lembrar meu amor, estou fazendo uma força para que o monstro em mim não seja liberado, novamente. Falo, fazendo um carinho em seu rosto, e ainda não diz nada, após o banho colocamos o roupão e voltamos para o, quarto.
— Eu, quero dormir em outro quarto, não me sinto bem, aqui. Quando a ouço, eu me desespero e perco o controle.
— Não entendeu o que eu falei? Além, de perder a memória ficou, surda? Vai, dormir comigo, e não me teste. Digo, a olhando e ela se encolhe e volta a, chorar.
— CALA A BOCA! Porque está chorando? RESPONDE!
— Você, está me assustando. Gagueja ao falar, então eu me aproximo puxo o roupão e mostro a cama, ela se deita, e logo em seguida me deito ao seu lado a puxando para mim, nossos corpos estão nus, e espero que ela se acostume, porque se não ela vai, sofrer e eu também.Votem e Comentem muito. 💋💋💋
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O amor e o poder. O retorno
Roman d'amourBenjamin e Serena se apaixonaram assim que se conheceram, e quando ela descobre algo sobre seu passado, ela desiste desse amor, mas Benjamin não desisti a obrigando a se casar com ele, e depois da violência e opressão que ela sofreu, consegue ser li...