9 - Na margem do rio

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Sara

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Sara

Estou com a Camila remoendo toda a conversa de hoje mais cedo com os irmãos Meirelles, e ela está visivelmente triste com a partida do Vitor.

O infeliz aprontou e foi embora. Ela novamente juntando os cacos. Mas está serena. Vamos recomeçar quantas vezes forem preciso.

— E você e o Bruno? Como estão? — Ela pergunta.

— A gente não conversou direito. Vamos fazer isso mais tarde. Ele vem aqui. Tudo bem com isso?

— Amiga, a casa é nossa. Você tem o mesmo direito que eu de receber quem quiser aqui. Não deixe passar a oportunidade de conhecer uma pessoa bacana, pelo que aconteceu hoje. Sorrio, para ela com a cabeça em meu colo.

— Mas não temos nada de mais. Ele é um espírito livre. Vejo por sua postura que não é fixar compromisso. Tenho medo, ele é tão intenso e também...

— Bom de cama? Eu não tenho experiência, mas ele deve ter pegada. Você voltou mais leve e cheia de marcas daquele encontro. — Gargalhamos.

— Não posso negar que ele foi incrível. Mas você não ficou atrás. Tanto que não evitou em repetir a dose. — Ela sorri fracamente.

— Eu me apaguei. Eles são tão intensos né. Os irmãos? O Vitor praticamente me engoliu com sua imponência, naquele dia. Mas foi melhor ele ir. Eu sairia machucada dessa brincadeira. Ele é experiente e eu, enfim.

Ficamos conversando sobre os dois e nem vimos o tempo passar. O Samuca estava na vila e logo escutei o carro chegando, era o Bruno.

— Amiga, vou para o meu quarto. Preciso descansar. Aproveita o bonitão. — Pisca e sai.

— Oi, tudo bem? Posso me aproximar? — Bruno pergunta com um sorriso molhador de calcinha.

— Se for para me cumprimentar, a gente já se viu hoje. 3 Falo com os braços cruzados na altura do peito.

— Eu vim em paz, baixinha. — Diz me abraçando, e apertando meu traseiro.

— Você é um pervertido sabia. 3 Ele só balança a cabeça confirmando. Sorrimos.

— Você tem sorte do Samuel não estar aqui. Isso não pode acontecer na frente dele. — Ele me olha sem entender.

— Você colocou a condição de conhecê-lo para sairmos novamente. Mas não entendendo, o porquê dessa nova regra.

— Bruno, você não vai pegar em minha bunda na frente do meu filho. Está louco? — Ele da uma risada.

— Lógico que não, mas posso te tocar em outras partes né? Ou precisamos fingir amizade na frente dele?

— Mas é o que somos, não somos só amigos? — Pergunto, sentindo suas mãos alisando minha bunda.

— Amigos com benefícios. —;Ele se abaixa e beija meu pescoço.

O TOQUE PROFANO - Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora